terça-feira, junho 24, 2008

Nova carta de risco de incêndio florestal pinta de vermelho vastas áreas do país

CRIF - Vila do Carvalho - Área do P. N. S. E.


Legenda:


O risco de incêndio florestal em Portugal pode ser, a partir de agora, avaliado com um nível de detalhe inédito, segundo uma nova cartografia ontem apresentada pelo Instituto Geográfico Português (IGP). A sua Carta de Risco de Incêndio Florestal deixa claro o que outros mapas semelhantes e a prática já mostraram: é nas zonas montanhosas e em muitas áreas protegidas que estão os ingredientes essenciais para fogos devastadores.



Uma das maiores manchas vermelhas - que indicam risco "muito elevado" de incêndio - está sobre um polígono central que inclui as serras da Estrela, do Açor, da Lousã, da Gardunha e muitos dos concelhos fortemente afectados pelos brutais fogos florestais de 2003. Entre eles estão Oleiros, Vila de Rei, Mação, Sertã e Proença-a-Nova.

Muitas áreas protegidas também estão pintadas com o risco máximo, como o Parque Nacional da Peneda-Gerês e os parques naturais da Arrábida, serra da Estrela, serra de São Mamede e serra de Aire e Candeeiros.

Os pontos críticos estendem-se pelas zonas montanhosas do Norte do país e concentram-se também no Algarve, especialmente na serra de Monchique.

A nova carta de risco foi feita com base na sobreposição de vários factores que contribuem para o risco dos fogos: a ocupação do solo, os declives, as redes viárias, a exposição ao sol e a densidade populacional.

Segundo Arménio Castanheira, director-geral do IGP, a carta mostra a maior ou menor probabilidade de uma área arder, caso haja uma ignição. Uma das grandes novidades é a sua escala. Cada ponto do mapa representa um quadrado real no terreno com 25 metros de lado. "Esta carta garante o pormenor e poderá servir de base para a elaboração de planos municípais", diz Arménio Castanheira.

Outras informações estão integradas na cartografia, como a visibilidade dos postos de vigia, os tempos de percurso a partir das sedes dos bombeiros, as povoações em risco e as prioridades de vigilância.

Iniciativa complementar

Não é a primeira carta de risco de incêndio do país. A iniciativa do IGP é, aliás, tida como complementar a outra carta, produzida todos os anos pelo Instituto Superior de Agronomia para a Direcção-Geral dos Recursos Florestais. Esta indica, mais concretamente, que zonas estão em maior risco de arder em cada ano.

Para isto, leva em conta as áreas ardidas ao logo de duas décadas, a taxa de crescimento da biomassa desde os fogos mais recentes e o estado da vegetação no final de Maio - se está mais seca ou mais húmida.

"A sua vocação principal é apoiar o pré-posicionamento dos meios de combate", afirma José Miguel Cardoso Pereira, coordenador da equipa que produz a carta.

Mas esta utilidade está comprometida este ano. Atrasos no pagamento do contrato com o Instituto Superior de Agronomia fizeram com que até agora, às vésperas dos fogos, a carta ainda não esteja pronta. José Miguel Pereira acredita que o trabalho esteja concluído na segunda semana de Julho.

O Instituto de Meteorologia também está a aperfeiçoar a sua cartografia de risco de fogos, que aborda a probabilidade de ocorrência de incêndios no próprio dia e nos dias seguintes. Uma das novidades do instituto é uma carta combinada, que junta um índice meteorológico de incêndio - o FWI (Fire Weather Index) - com informação sobre a secura do coberto vegetal e com os tipos de solos.

É esta a carta-base que a Autoridade Nacional de Protecção Civil utiliza todos os dias. Mas para o seu comandante nacional, Gil Martins, os maiores factores de risco não estão na geografia ou na meteorologia. "A questão está no comportamento das pessoas", diz.

Público Online
21.06.2008 - 08h50 Ricardo Garcia

Voluntariado Jovem para as Florestas 2008

Estrada florestal Vila do Carvalho

Voluntariado Jovem para as Florestas


A Freguesia de Vila do Carvalho abriu novamente inscrições para cerca de 30 jovens com idades entre os 18 e os 30 anos que estejam interessados em participar no programa do Voluntariado Jovem para as Florestas, numa parceria com o Instituto Português da Juventude.

As acções de vigilância decorrem na freguesia de Vila do Carvalho entre 14 de Julho e 14 de Setembro.

Programa Voluntariado Jovem para as Florestas tem como objectivos:
  • incentivar a tua participação no grande desafio que é a preservação da natureza e da floresta em particular;
  • reduzir, assim, o flagelo dos incêndios, através de acções de prevenção.

Áreas de Actividade

São as seguintes:

  • a sensibilização das populações para o risco de incêndio;
  • a vigilância;
  • a limpeza do lixo das áreas florestais e dos perímetros urbanos, garantindo assim uma menor probabilidade de ocorrência de incêndios florestais;
  • a participação nos trabalhos de inventariação de necessidades de intervenção em termos de limpeza e registo de ocorrências, de modo a que em colaboração com a Direcção-Geral dos Recursos Florestais consigamos reunir dados, também para programação de acções futuras.

segunda-feira, junho 23, 2008

Saltar por cima da fogueira...Solstício de Verão

...quando não faltavam cachopos e cachopas nas ruas desta aldeia... para saltar a fogueira e acreditar no poder e nas virtudes desse fogo aromático, casamenteiro e medicinal...



Quem saltar a fogueira na noite de S. João, em numero ímpar de saltos e no mínimo três vezes, fica por todo o ano protegido de todos os males.

Fogo no sargaço,
saúde no meu braço.
Fogo no rosmaninho,
saúde no meu peitinho

segunda-feira, junho 16, 2008

e depois de jantar nas Galeries Royales Saint-Hubert ... uma bela de uma "jola"

Galeries Royales Saint-Hubert

Mort Subite

We need to go back in time for 80 years to explore the origin of this unusual name. About 1910 Mr. THEOPHILE VOSSEN ran an establishment called "LA COUR ROYALE". Amongst his many customers were a lot of employees working at the National Bank of Belgium. Those employees passed their time in the pub playing a dives game called "421". Before returning to the office , the employees played a quick last game and the one who lost was called the: "MORT SUBITE" or the sudden death.

Very soon this name became well known and when THEOPHILE VOSSEN moved to this actual address in 1928 he decided to call his pub: "AT THE MORT SUBITE". The same name as this own beers.

His sons and grandsons René and Jean-Pierre VOSSEN continued the tradition for more than 36 years.


Today, the fourth generation of the VOSSEN family Olivier and Bernard, continuous to serve you these delicious Gueuze beers in the same establishment which also retains the original 1928 decor.

sexta-feira, junho 13, 2008

Fernando Pessoa

Lisboa, 13 de Junho de 1888 — Lisboa, 30 de Novembro de 1935

Se depois de eu morrer, quiserem escrever a minha biografia,
Não há nada mais simples.
Tem só duas datas - a da minha nascença e a da minha morte.
Entre uma e outra todos os dias são meus.

Fernando Pessoa/Alberto Caeiro; Poemas Inconjuntos; Escrito entre 1913-15; Publicado em Atena nº 5, Fevereiro de 1925
A flor que és

A flor que és, não a que dás, eu quero.
Porque me negas o que te não peço.

Tempo há para negares
Depois de teres dado.

Flor, sê-me flor! Se te colher avaro
A mão da infausta esfinge, tu perere

Sombra errarás absurda,
Buscando o que não deste

Ricardo Reis



quinta-feira, junho 05, 2008

Dia Mundial do Ambiente

http://www.unep.org/wed/2008/english/default.asp


World Environment Day, commemorated each year on 5 June, is one of the principal vehicles through which the United Nations stimulates worldwide awareness of the environment and enhances political attention and action.

The World Environment Day slogan for 2008 is Kick the Habit! Towards a Low Carbon Economy. Recognising that climate change is becoming the defining issue of our era, UNEP is asking countries, companies and communities to focus on greenhouse gas emissions and how to reduce them. The World Environment Day will highlight resources and initiatives that promote low carbon economies and life-styles, such as improved energy efficiency, alternative energy sources, forest conservation and eco-friendly consumption.


quarta-feira, junho 04, 2008

Where the Streets Have No Name




Where the Streets Have No Name

I wanna run, I want to hide
I wanna tear down the walls
That hold me inside.
I wanna reach out
And touch the flame
Where the streets have no name.

I wanna feel sunlight on my face.
I see the dust-cloud
Disappear without a trace.
I wanna take shelter
From the poison rain
Where the streets have no name
Where the streets have no name
Where the streets have no name.

We're still building and burning down love
Burning down love.
And when I go there
I go there with you
(It's all I can do).

The city's a flood, and our love turns to rust.
We're beaten and blown by the wind
Trampled in dust.
I'll show you a place
High on a desert plain
Where the streets have no name
Where the streets have no name
Where the streets have no name.

We're still building and burning down love
Burning down love.
And when I go there
I go there with you
(It's all I can do).


28 "Where the Streets Have No Name"
U2 (1987)

With the Edge's chicken-scratched fusillade of echoing guitar tones, U2 shot up from the Top 40 straight into the pop stratosphere. Proof that his guitar style is just as iconic as Bono's singing: He plays for two full minutes before the vocals come in.

http://www.rollingstone.com

GRAMMY WINNERGENRECATEGORYYEARTITLEPERFORMING ARTIST

U2 (Bono, Adam Clayton, Edge, Larry Mullen Jr.), artist. Meiert Avis, video director. Ben Dossett & Michael Hamlyn, video producers. Music VideoBest Performance Music Video1988 - 31st Annual GRAMMY Awards Where The Streets Have No NameU2

This video was directed by Meiert Avis. The song was performed to playback on the rooftop of the Republic Liquor Store at East 7th Street and South Main Street in Los Angeles on March 27, 1987. The scenes including the police shutting the video down due to traffic concerns are real. In 1988, the music video won a Grammy Award for "Best Performance Music Video

Wikipedia

segunda-feira, junho 02, 2008

E por vezes...

E por vezes as noites duram meses
E por vezes os meses oceanos
E por vezes os braços que apertamos
nunca mais são os mesmos E por vezes

encontramos de nós em poucos meses
o que a noite nos fez em muitos anos
E por vezes fingimos que lembramos
E por vezes lembramos que por vezes

ao tomarmos o gosto aos oceanos
só o sarro das noites não dos meses
lá no fundo dos copos encontramos

E por vezes sorrimos ou choramos
E por vezes por vezes ah por vezes
num segundo se envolam tantos anos.

David Mourão Ferreira