sexta-feira, outubro 10, 2008

e de Björk temos então Elis Regina...Bom Fim de Semana..

e porque o Outono começa em Março noutro hemisfério...




Águas de Março

(Tom Jobim)

É pau, é pedra, é o fim do caminho
É um resto de toco, é um pouco sozinho
É um caco de vidro, é a vida, é o sol
É a noite, é a morte, é um laço, é o anzol
É peroba no campo, é o nó da madeira
Caingá candeia, é o matita-pereira
É madeira de vento, tombo da ribanceira
É o mistério profundo, é o queira ou não queira
É o vento ventando, é o fim da ladeira
É a viga, é o vão, festa da cumeeira
É a chuva chovendo, é conversa ribeira
Das águas de março, é o fim da canseira
É o pé, é o chão, é a marcha estradeira
Passarinho na mão, pedra de atiradeira
É uma ave no céu, é uma ave no chão
É um regato, é uma fonte, é um pedaço de pão
É o fundo do poço, é o fim do caminho
No rosto um desgosto, é um pouco sozinho
É um estepe, é um prego, é uma conta, é um conto
É um pingo pingando, é uma conta, é um ponto
É um peixe, é um gesto, é uma prata brilhando
É a luz da manha, é o tijolo chegando
É a lenha, é o dia, é o fim da picada
É a garrafa de cana, o estilhaço na estrada
É o projeto da casa, é o corpo na cama
É o carro enguiçado, é a lama, é a lama
É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã
É um resto de mato na luz da manhã
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração
É uma cobra, é um pau, é João, é José
É um espinho na mão, é um corte no pé
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração
É pau, é pedra, é o fim do caminho
É um resto de toco, é um pouco sozinho
É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã

Quando as estrelas de rock (e não só) eram jovens...

Björk

Bono,U2

Kylie Minogue

Slash, Guns N' Roses

David Bowie

Janis Joplin

Marilyn Manson


Saiba como eram Amy Winehouse , Gerard Way ou Bono, entre outros, na tenra idade.

A BLITZ publica fotografias da infância e juventude de alguns dos músicos mais emblemáticos das últimas décadas

http://blitz.aeiou.pt(1ª e 2ª parte)

quinta-feira, outubro 09, 2008

e a propósito do Cão de Gado e da Serra da Estrela...repost

Extracto da ficha do PSRN2000 sobre o Lobo Ibérico

...Portanto parece que terão que se cumprir os requisitos abaixo na área do Parque Natural da Serra da Estrela...os tais corredores ecológicos entre áreas protegidas???

Manter/Recuperar o habitat:

Assegurar habitat de alimentação
Assegurar habitat de reprodução
Assegurar habitat de abrigo
Requisitos ecológicos:

Habitat: Todos os habitats existentes no Hemisfério Norte, à excepção das florestas tropicais e dos desertos áridos, já foram ocupados por este carnívoro, o que revela a sua grande capacidade de adaptação (Mech 1970). Sendo um predador que ocupa o topo da cadeia alimentar, é uma espécie generalista no que respeita à selecção de habitat dependendo a ocupação do espaço pelo lobo fundamentalmente da disponibilidade e acessibilidade de presas adequadas, nomeadamente ungulados selvagens e/ou domésticos, e do grau de perturbação humana (Vila et al. 1990 in Blanco et al. 1990,Ciucci et al. 1997, Boitani 2000). Em Portugal, o tamanho da área que cada alcateia utiliza nas suas deslocações durante o ano, ou seja, a sua área vital, parece variar entre os 80 e os 300 km2, situando-se entre as mais pequenas descritas para a área de distribuição mundial do lobo (Pimenta 1998, Roque1999).
A distribuição do lobo em Portugal reflecte em grande medida as áreas mais montanhosas, por
apresentarem menores densidades populacionais humanas e uma utilização agrícola menos intensiva.

in PSRN2000

...interessante, muito interessante, pois cumprir esses requisitos seria no fim de contas nada mais do que cumprir os pressupostos que instituíram o Parque Natural da Serra da Estrela pelo Decreto-Lei n.º 557/76 de 16 de Julho.

mas o ICN diz no seu Portal :
"A fauna da Estrela apresenta-se hoje depauperada" e "Lobos, rebanhos e pastores tal como o surto da indústria têxtil em torno da serra são já história passada." o mesmo ICN que lançou para discussão pública em Janeiro de 2006 o PSRN2000 e no Volume II nas suas Fichas de caracterização ecológica e de gestão, sobre mamíferos, mais concretamente sobre o Lobo Ibérico adiciona esta interessante nota sobre orientação de gestão para uma futura possiblidade de regresso desta magnífica espécie ameaçada no nosso país...





Resultado: Recuperar o Cão de Gado da Região da Serra da Estrela no "seu Solar", nas suas variedades de Pêlo Curto e Comprido, dependerá portanto, do cumprimento do que acima está descrito???......

Portal do Cão de Gado

O Projecto Cães de Gado

Para contribuir para a conservação do lobo, através da diminuição dos conflitos com o homem decorrentes da predação sobre os animais domésticos, o Grupo Lobo delineou, em 1987, uma linha de acção que tem por objectivo recuperar a utilização das raças nacionais de cães de gado para a protecção dos rebanhos.

Porém, só em 1996 foi possível dar início à acção quando se obtiveram os primeiros apoios do Instituto de Promoção Ambiental (actual Agência Portuguesa do Ambiente).

Desde então, e com o apoio de diferentes entidades públicas e particulares, foi possível continuar, de uma forma regular, a integração de cães de gado em rebanhos, bem como o acompanhamento do seu desenvolvimento e a avaliação da sua eficácia.

Esta linha de acção permitiu também recolher informação diversa e muito útil para a aplicação da medida proposta. Inicialmente, procedeu-se à recolha de dados sobre as práticas de pastoreio e os métodos de protecção antigos e modernos. Deu-se início a um recenseamento nacional dos exemplares registados pertencentes às raças de cães de gado nacionais, particularmente do Cão de Castro Laboreiro e do Cão da Serra da Estrela.

Paralelamente, efectuaram-se também estudos de investigação sobre diversos aspectos relacionados com as raças nacionais de cães de gado, nomeadamente a sua demografia, morfologia, genética e comportamento, obtendo informação útil para a sua gestão e para uma melhor compreensão dos mecanismos que influenciam a eficiência destes cães.

Raças utilizadas

Foram integrados exemplares pertencentes a 3 raças nacionais de cães de gado: o Cão de Castro Laboreiro, o Cão da Serra da Estrela, nas variedades de pêlo curto e pêlo comprido, e o Rafeiro do Alentejo.

Resultados

Embora o Projecto dos Cães de gado se encontre em desenvolvimento, apresentam-se alguns resultados já obtidos.

Cães integrados

Desde o seu início, esta linha de acção permitiu a integração, em rebanhos de cabras e/ou ovelhas, de mais de 140 cachorros pertencentes às raças Cão de Castro Laboreiro, Cão da Serra da Estrela, nas variedades de pêlo curto e pêlo comprido, e Rafeiro do Alentejo, bem como o seu acompanhamento e avaliação. Dos cães integrados, cerca de 53% são machos e 47% são fêmeas. São maioritariamente pertencentes às raças Cão de Castro Laboreiro (com mais de 80 cães) e Cão da Serra da Estrela de pêlo curto (com mais de 50 cães).


http://lobo.fc.ul.pt/caodegado/index.html


Rex - Cão Serra da Estrela de Pêlo Curto

...Que saudades amigo "Mimos"....


quarta-feira, outubro 08, 2008

E vamos ter o Queijo Serra da Estrela do Centro...

(Confraria do Queijo da Serra da Estrela - Oliveira do Hospital)

Entre o mar e a serra…

O Plano Estratégico Nacional de Turismo (PENT) aprovado pelo Governo e com um horizonte até 2015 é o documento que estabelece as principais linhas orientadoras ...

... do desenvolvimento do turismo em Portugal para os próximos anos.

Este Plano considera que “é estratégico desenvolver 6 novos pólos turísticos: Douro, Serra da Estrela, Oeste, Alqueva, Litoral Alentejano e Porto Santo”.

Ao concelho de Oliveira do Hospital, que tem todo um conjunto de características e especificidades peculiares, não lhe faltam condições para se impor como um importante “produto” turístico à boleia dessa grande marca que é a Serra da Estrela. Nunca o soubemos fazer nem temos qualquer perspectiva que nos possa conduzir a alcançar esse objectivo. Falta-nos engenho e arte. Na Câmara Municipal de Oliveira do Hospital, pura e simplesmente, o pelouro do turismo não existe. Manda a verdade dizer que a Região de Turismo da Serra da Estrela – e tantas outras, incluindo a do Centro –, também nunca teve capacidade de vender aquele que deveria ser um dos mais importantes destinos turísticos do país.

Como muitas outras entidades de cariz público, as regiões de turismo serviram muitas das vezes para saciar o apetite voraz das clientelas partidárias e – salvo honrosas excepções – caíram numa confrangedora inoperância.

Não sei se bem se mal – vamos ver como é que é para depois contar como é que foi – o Governo decidiu mudar as regras do jogo e reorganizar o sector. Oliveira do Hospital aproveitou a dica e o partido que detém o poder local decidiu – de forma apressada e atabalhoada, na Assembleia Municipal – pôr-nos no Centro.

Não foi uma decisão racional nem muito menos uma decisão pensada para servir os superiores interesses do município. Foi – do meu ponto de vista e do de muito boa gente – uma decisão com contornos político-partidários. É que na Serra da Estrela está Jorge Patrão, do PS; e no Centro, encontra-se Pedro Machado, do PSD.

Na Assembleia Municipal desta sexta-feira o PS bem “esperneou”, mas ficou bem claro que o maior partido da oposição não tinha a lição estudada.

Ao PSD – seguro na sua confortável maioria de braços quase que “programados” para se levantarem automaticamente - bastou-lhe invocar a legislação produzida pelo Governo como factor obrigatório para a mudança. Não é assim: Oliveira do Hospital poderia – e devia – ter ficado no Pólo de Desenvolvimento Turístico da Serra da Estrela, que como atrás escrevi é considerado como um dos 6 novos pólos estratégicos para a promoção do turismo em Portugal.

Henrique Barreto

http://www.correiodabeiraserra.com

A Gente Vai Continuar...



A Gente Vai Continuar

Tira a mão do queixo, não penses mais nisso
O que lá vai já deu o que tinha a dar
Quem ganhou, ganhou e usou-se disso
Quem perdeu há-de ter mais cartas para dar
E enquanto alguns fazem figura
Outros sucumbem à batota
Chega aonde tu quiseres
Mas goza bem a tua rota

Enquanto houver estrada para andar
A gente vai continuar
Enquanto houver estrada para andar
Enquanto houver ventos e mar
A gente não vai parar
Enquanto houver ventos e mar

Todos nós pagamos por tudo o que usamos
O sistema é antigo e não poupa ninguém, não
Somos todos escravos do que precisamos
Reduz as necessidades se queres passar bem
Que a dependência é uma besta
Que dá cabo do desejo
E a liberdade é uma maluca
Que sabe quanto vale um beijo

Enquanto houver estrada para andar
A gente vai continuar
Enquanto houver estrada para andar
Enquanto houver ventos e mar
A gente não vai parar
Enquanto houver ventos e mar

Enquanto houver estrada para andar
A gente vai continuar
Enquanto houver estrada para andar
Enquanto houver ventos e mar
A gente não vai parar
Enquanto houver ventos e mar


Jorge Palma

UICN alerta para o perigo de extinção do lince-ibérico

Biodiversidade em declínio

UICN alerta para o perigo de extinção do lince-ibérico


The IUCN Red List of Threatened Species™ 2008


Os especialistas internacionais sublinham que 188 mamíferos estão integrados na categoria "criticamente em perigo", incluindo o lince ibérico, cuja população não deverá ultrapassar os 200 exemplares.

Mário de Carvalho

Cerca de metade das espécies de mamíferos está em declínio e uma em cada três encontra-se ameaçada de extinção, de acordo com a edição de 2008 da Lista de espécies ameaçadas, divulgada pela União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN).

O trabalho elaborado pela organização internacional de conservação da natureza que envolveu mais de 1.800 cientistas espalhados por 130 países, indica existirem 1.141 mamíferos em risco de extinção, o equivalente a cerca de 21 por cento das 5.487 espécies conhecidas. Nos universo dos mamíferos surge e referência que o habitat de 836 "ainda não é bem conhecido".

"Na realidade, o número de mamíferos ameaçados de extinção pode chegar aos 36 por cento", estima Jan Schipper, especialista da UICN e um dos principais autores do artigo, que quinta-feira será publicado na revista norte-americana "Science".

O documento alerta ainda para o perigo de "centenas de espécies desaparecerem" nos próximos anos devido ao impacto da actividade do Homem nos ecossistemas.

A perda do habitat natural e a sua degradação - que "afecta 40 por cento destes animais em todo o Mundo" -, a sobre-exploração dos mamíferos terrestres e marinhos, a poluição e as alterações climáticas são as principais causas apontadas para no estudo que chama atenção para a "crise de extinção" dos mamíferos.

O "declínio contínuo da população" de linces, considerado actualmente o felídeo mais ameaçado da Europa, deve-se, segundo a UICN, à "escassez da sua principal presa, o coelho-bravo".

Para Andrew Smith, co-autor do artigo e professor da Universidade norte-americana de Arizona, a Lista Vermelha pode e deve ser utilizada para "criar estratégias que abordem a crise", ajudar a "identificar espécies e áreas prioritárias para conservação" e "indicar tendências sobre o estado de conservação ao longo do tempo".

Curiosamente, uma das espécies mais ameaçadas em Portugal é o lince ibérico, numa listagem de 159 espécies em risco de extinção.

A reduzida população de lince ibérico no país está distribuída pelas regiões da Serra da Malcata e na região de Contenda -Barrancos.

Em 156 hectares da Herdade das Santinha, em Silves, está a ser construido o Centro de Recuperação do lince-ibérico, que surge como medida de compensatória imposta pela União Europeia para a execução da barragem de Odelouca, no Algarve.

O trabalho do UICN revela ainda na parte referente a Portugal o perigo de extinção da espécies de caracóis da Madeira e dos Açores. A seguir vêm 38 espécies de peixes e um total de onze mamíferos, onde está incluído o lince ibérico.

Os resultados do estudo foram apresentados perante os oito mil delegados no Congresso Mundial da UICN, que decorre até 14 de Outubro, em Barcelona, Espanha.

Expresso


Weltliteratur. Madrid, Paris, Berlim, São Petersburgo, o Mundo!


A exposição poderá ser vista até 4 de Janeiro de 2009.

O Auditório 3 da Fundação Gulbenkian acolherá, sempre às 18h00, uma série de conferências livremente inspiradas nos temas da exposição, com destaque para a que será proferida pelo Prémio Nobel da Literatura V. S. Naipaul, a 22 de Novembro.

1 Out. - António M. Feijó, Francisco Aires Mateus e Manuel Aires Mateus
4 Out. - António Coutinho
8 Out. - Eduardo Lourenço
11 Out. - Clara Pinto Correia
15 Out. - Miguel Tamen
21 Out. - D. José Policarpo
5 Nov. - Rui Vieira Nery
12 Nov. - Maria Filomena Mónica
15 Nov. - Rui Ramos
19 Nov. - Eduardo Batarda
22 Nov. - V. S. Naipaul
26 Nov. - Vasco Graça Moura
29 Nov. - José Pacheco Pereira
3 Dez. - Maria Filomena Molder
6 Dez. - Luísa Costa Gomes
10 Dez. - Pedro Mexia
13 Dez. - Frederico Lourenço
17 Dez. - Teresa Beleza

Eduardo Lourenço

Eduardo Lourenço de Faria (São Pedro de Rio Seco, 23 de Maio de 1923)

Ensaísta, professor universitário, filósofo e intelectual português.


A Fundação Calouste Gulbenkian encheu-se durante dois dias para ouvir falar do ensaísta. Vieram amigos, académicos, companheiros de outros tempos, autores que o começaram a ler mais cedo ou mais tarde. Em comum, todos mostraram uma enorme admiração pela sua obra Houve quem achasse que o encontro de dois dias sobre Eduardo Lourenço seria "uma justiça tardia para quem esteve em grande solidão e grande incompreensão".

Mas não o visado. No intervalo da tarde, visivelmente cansado, Eduardo Lourenço, 85 anos, resumiu ao DN o seu sentir dos dois dias do Congresso Internacional com o seu nome.

"O encontro foi centrado sob o signo do excesso da celebração. Mas foi uma surpresa constatar que há gente nova, de segunda e terceira geração, que leu os meus textos e fez trabalhos e teses de doutoramento. Aqui reciclei-me e aprendi muita coisa. Para saber um pouco melhor quem eu sou. O importante para mim é ver se me converto de autor virtual para autor real".

De prosa poética

Foi assim que definiu, quase no fim da sessão, a série de intervenções que pensaram e falaram sobre a sua obra, nas áreas da literatura, crítica literária, filosofia, teoria política, história, cultura e ensaísmo.

Intervenções dos mais variados sectores dissertaram sobre o escritor de prosa poética, cuja escrita "é de altíssima qualidade" e o faz olhar de dentro do templo dos grandes escritores", como o definiu Fernando Martinho. Mordaz, João Bénard da Costa brincou, dizendo que "ele viveu mais de meio século silenciado e esquecido. E dura muito em Portugal, há 30 anos, talvez por não viver em Portugal".

Houve depoimentos de quem com ele trabalhou no Tempo e o Modo e no suplemento "Cultura e Arte" do Comércio do Porto, em meados dos anos 60. O jornalista José Carlos Vasconcelos lembrou episódios sobre os artigos do homenageado que "chegavam sempre escritos à mão, com uma caneta de esfera fina".

'Fabulosa' obra não editada

Falou-se também da sua obra não publicada, "fabulosa", e da maneira de estar deste "verdadeiro embaixador itinerante da cultura portuguesa". Para uns é detentor de um "existencialismo trágico", para outros "uma escrita fora de órbita".

João Barrento terminava a sua intervenção com o quadro Chuva de Domingos Alvarez, comparando o cão da obra com Eduardo Lourenço, porque era o único ser vivo que não se deixava levar pelos outros na composição pictórica.

Como lembrava Maria Manuel Baptista , autora de uma tese de doutoramento sobre Eduardo Lourenço, "a minha tese foi um ponto de partida, mas hoje tenho cada vez mais dúvidas e certezas".

Viram-se fotografias da sua terra, São Pedro de Rio Seco, onde nasceu em 1932, que até quase finais do século XIII fez parte de Castela. Um homem que, como lembrou um dos intervenientes, "não fez doutoramento sobre o Tempo e a verdade, mas estas andam diluídas na sua obra".

Depois deste colóquio em sua homenagem , Eduardo Lourenço dará hoje uma conferência sobre Fernando Pessoa na Fundação Calouste Gulbenkian, integrada na exposição Weltliteratur. "Uma conversa sobre Pessoa e outros" dará o mote ao escritor e ensaísta. A sessão realiza-se pelas pelas 18 horas no Auditório 3, e conta com a moderação de António M. Feijó.

http://dn.sapo.pt/2008/10/08/artes/coloquio_ajudou_o_ensaista_a_conhece.html