terça-feira, outubro 31, 2006

Directiva Habitats...e mais uma...



ABETARDA - Otis tarda
Uma ave de grande porte, incluída ecologicamente nas denominadas aves estepárias. O macho da Abetarda, com os seus 16 quilos de peso é a maior ave voadora da Europa. Os machos destas aves possuem uma plumagem vistosa em tons de castanho-avermelhado, branco e cinza-azulado. As fêmeas possuem uma plumagem menos colorida, que lhes permite permanecerem escondidas no meio da erva alta. Nidificam no solo e os pintos nascem já com penas e com capacidade de seguir os progenitores. São gregários a maior todo o ano, ocorrendo em bandos com algumas dezena de aves. Durante o acasalamento os machos juntam-se em arenas, inflam o peito e reviram as asas e a cauda, exibindo uma plumagem branca, extremamente conspícua, que usam atrair as fêmeas.

fonte: SPEA (Foto: Gabriel Serra)



Estado Português novamente condenado por
violação da Directiva Habitats

Ontem, pela segunda vez em quatro meses, Portugal foi condenado pelo
Tribunal Europeu de Justiça por violação das directivas de conservação da
natureza (Directiva Aves e Directiva Habitats). Desta vez por ter violado o
Artigo 6º da Directiva Habitats ao decidir construir um troço da A2 dentro da
ZPE de Castro Verde sem avaliar previamente alternativas fora desta área da
Rede Natura 2000.(...)

É caso para perguntar: quando é que Portugal vai entender que as Directivas Aves e Habitats são para cumprir? Quando é que a Conservação da Natureza, uma obrigação legal na União Europeia, é correctamente equacionada no planeamento em todos os sectores no nosso país (energético, rodoviário, desenvolvimento rural, etc.)?

Enquanto a atitude da administração portuguesa
não mudar, o nosso país continuará a ser condenado de quatro em quatro
meses.


SPEA-Comunicado de Imprensa 27 de Outubro 2006


e tu Serra da Estrela? mudas de vestido?


Relatório encomendado pelo governo britânico traça cenário negro para o Sul da Europa

Ambiente castiga Portugal



Portugal, Espanha e França estão entre os países europeus mais afectados pelo aquecimento global, segundo o relatório britânico Stern, ontem divulgado, que aponta consequências preocupantes como a falta de água, as ondas de calor e os fogos florestais.
O relatório Stern, encomendado pelo governo britânico ao ex-responsável do Banco Mundial Nicholas Stern, evidencia as grandes variações climáticas na Europa salientando que as regiões vão ser afectadas de maneira diferente. “O Mediterrâneo vai assistir a um aumento do stress hídrico, ondas de calor e fogos florestais. Portugal, Espanha e Itália serão os países mais afectados. Isto poderá levar a uma mudança para Norte no que respeita ao turismo de Verão, agricultura e ecossistemas”, refere o documento.
O Norte da Europa pode registar um aumento na produtividade agrícola (com a adaptação à subida das temperaturas) e menos necessidade de gastar energia no Inverno.
Mas os verões mais quentes vão aumentar a necessidade de ar condicionado. O derretimento das neves alpinas e padrões de precipitação mais extremos podem aumentar a frequências das cheias nas principais bacias hidrográficas como as do Danúbio, Reno e Ródano. O turismo de Inverno será gravemente afectado.
O estudo prevê também que muitos países costeiros em toda a Europa sejam vulneráveis à subida do nível do mar. A Holanda, onde 70 por cento da população seria ameaçada com uma subida de um metro no nível do mar, é o país que se encontra mais em risco.

Vulnerabilidades
O relatório refere ainda que os países desenvolvidos de latitudes mais baixas (caso de Portugal) são os mais vulneráveis. Regiões onde a água já é escassa enfrentariam grandes dificuldades e custos crescentes. Estudos recentes sugerem que um aumento de dois graus nas temperaturas globais poderia levar a uma redução de 20 por cento na disponibilidade de água. A escassez de água nesta região vai limitar o efeito de fertilização do carbono e levar a quebras substanciais na agricultura. Os custos dos fenómenos extremos como tempestades, cheias, secas e ondas de calor vão aumentar rapidamente com temperaturas mais altas, neutralizando alguns dos benefícios iniciais associados às alterações climáticas.
Só os custos destes fenómenos podiam atingir 0,5 a um por cento do PIB mundial em meados do século e continuarão a aumentar à medida que o mundo aquece.
As ondas de calor, como a que aconteceu na Europa em 2003, provocando a morte de 35 mil pessoas e prejuízos de 11,7 mil milhões de euros na agricultura, serão comuns em meados do século.
Nas latitudes mais baixas, as mortes durante o Verão devem ultrapassar a redução de óbitos durante o Inverno, levando a um aumento global da mortalidade.
Vastas regiões do mundo serão devastadas por consequências sociais e económicas das temperaturas elevadas. “Como a história demonstra, isto conduzirá a um movimento populacional e em grande escala desencadeando conflitos regionais”, salienta o estudo.

Custos elevados
O aquecimento global pode custar 5,5 biliões de euros à economia global se não forem tomadas medidas radicais nos próximos dez anos, um custo comparável ao de duas guerras mundiais, alerta o relatório. O estudo prevê ainda que o número de refugiados, vítimas de secas ou inundações se eleve a 200 milhões de pessoas, refere o «The Observer» que publica excertos do relatório.

O documento de 700 páginas foi encomendado há um ano pelo Ministério britânico da Economia e prevê que as alterações climáticas possam provocar uma recessão à escala mundial. Mesmo que a poluição acabasse agora, acrescenta o jornal, os gases com efeito de estufa continuariam a aquecer o clima durante mais de trinta anos com o nível dos mares a continuar a subir durante mais um século.
(...)

in o Primeiro de Janeiro


e para consultar o documento original do Relatório deixo aqui o link

Stern Review on the Economics of Climate Change

segunda-feira, outubro 16, 2006

Blogs e a Fragmentação do Espaço Público - Catarina Rodrigues


quinta-feira, outubro 12, 2006

Serra da Estrela...SEMPRE!!!


É mesmo a sério.

A Montanha

terça-feira, outubro 10, 2006

União pela protecção da Serra da Estrela


União pela protecção da Serra da Estrela

Associações criam Plataforma para o Desenvolvimento Sustentável

Um conjunto de associações e de cidadãos decidiram juntar-se para criar uma Plataforma para o Desenvolvimento Sustentável da Serra da Estrela, com o objectivo de inverter a marcha das pressões sobre o património, natural, paisagístico e cultural na região da serra mais alta de Portugal Continental.

Desta plataforma fazem parte as seguintes instituições: a ASE – Associação Cultural Amigos da Serra da Estrela; a Desnível – Associação de Desportos de Aventura; a LPN – Liga para a Protecção da Natureza; e, ainda, a Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza.(...)

in Kaminhos


Agora é que é a sério...?!

segunda-feira, outubro 09, 2006

...e tudo o Vento levou...


Celorico da Beira: Junto ao primeiro parque eólico do concelho Câmara quer instalar Museu do Vento

(...) O espaço museológico permitirá que os visitantes adquiram “conhecimento base sobre como se constrói um parque eólico, qual a sua funcionalidade e objectivos”, defende. “E depois - acrescenta - com uma visita guiada, as pessoas poderão verificar ‘in loco’ todo o processo que é descrito no próprio museu”. Tendo em conta as dificuldades financeiras do município, que impedem que a autarquia avance sozinha com o projecto que ainda não passa de uma intenção, o presidente da câmara de Celorico da Beira tenciona envolver vários parceiros na sua execução, especialmente a empresa construtora do parque eólico. “Estive a falar com os administradores da GAMESA, gostaram imenso da ideia e ficaram completamente receptivos”, revelou. O parque eólico de Videmonte - Vide Entre Vinhas, que está na fase final de instalação, devendo ser inaugurado este mês, situa-se na área do Parque Natural da Serra da Estrela, é composto por dezasseis aerogeradores com uma potência de 2 megawatts (MW) cada um e representa um investimento de cerca de 10 milhões de euros.
Quando começar a funcionar, o município vai arrecadar contrapartidas financeiras resultantes de um protocolo celebrado com a empresa construtora.
A instalação de um museu poderá trazer ainda mais dividendos, desta feita ao nível do turismo.(...)

in O Primeiro de Janeiro

quarta-feira, outubro 04, 2006

Pacto con lobos 2ª Parte

Pacto con lobos 2ª Parte - Leyenda y realidad del lobo ibérico

Carlos Sanz escribió:

Hola lober@s:
Me es grato comunicaros que, según los estudios de audiencia de televisión,
el segundo capítulo de Pacto con Lobos ("Leyenda y realidad del Lobo
ibérico") tuvo una media de audiencia de 1.469.000 espectadores, con un
"pico" de aproximadamente 1.879.000 televidentes sobre las 22,30 del pasado
domingo, 1 de octubre.
Al parecer, y según me han comentado esta mañana en la tele, este dato
constituye el "record" de audiencia en la 2 de TVE en todo lo que va de año.
Muchas gracias a tod@s por haber contribuído a demostrar a los burócratas de
televisión que este tipo de temas interesa a la gente.
Y confiemos en que estos documentales contribuyan a lograr un mayor
conocimiento, comprensión y respeto hacia nuestros "amigos lobos", y ayuden
a tomar todas las medidas necesarias para garantizar su supervivencia a
largo plazo.
Saludos y aullidos
Carlos Sanz


...obrigado novamente