Já se pode armar aos tordos, já se pode armar aos tordos.
Diz-me lá, ó cara linda, diz-me lá, ó cara linda,
Como vais de amores novos, como vais de amores novos.
Refrão
É mentira, é mentira,
É mentira sim, senhor!
Eu nunca pedi um beijo,
Quem mo deu foi meu amor! [Bis]
Ó que lindo chapéu preto
Naquela cabeça vai.
Ó que lindo rapazinho,
Para genro do meu pai.
Refrão
Quem me dera ser colete,
Quem me dera ser botão.
Para andar agarradinha,
Juntinha ao teu coração.
17 de Janeiro - 21h30 - A MOAGEM - Cidade do Engenho e das Artes
Arlindo de Carvalho e Grupo Coral da Soalheira
Arlindo Duarte de Carvalho nasceu em 27 de Abril de 1930, na freguesia de Soalheira, concelho do Fundão. A sua obra abrange estilos de música popular que vão desde o minhoto ao açoriano, com predominância da Beira, incluindo ainda cantigas para crianças e outras de intervenção política, bem como fados de Lisboa e Coimbra e obras para grupos corais.
Estreou-se como cantor a sério em 1966, em Paris. Depois percorreu a Europa cantando em muitas universidades e liceus, em prestigiadas salas de espectáculos e em programas de rádio e televisão em Paris, Hamburgo, Berlim, Munique e outras cidades. Participou, como cantor convidado, nas campanhas de Olf Palme de 1976 e 1979. Isso permitiu-lhe, depois, cantar um pouco por toda a Suécia.
Em Novembro de 1998 fundou o Grupo Coral da Soalheira, actualmente regido por Ema Casteleira, professora do Conservatório de Castelo Branco.
Reconhecido como um dos mais genuínos compositores de música de raiz popular em Portugal, esteve na sua terra natal uma equipa da Tv Japonesa para fazer com Arlindo de Carvalho um filme biográfico.
1 comentário:
Sou da Beira Baixa, da Aldeia do Alqueidão. Sou fã incondicional do meu conterrâneo, Arlindo de Carvalho. Parabéns pelas belas letras das suas músicas.
José Braz do Rio de Janeiro/Brasil
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