sexta-feira, março 28, 2008

XII Travessia da Gardunha - Encontro Ibérico de Montanhismo



http://www.gardunhaviva.com/

Inscrições e Informações:

GARDUNHA VIVA
Associação de Montanhismo do Fundão
Apartado 171
6230-909 Fundão
Tel/Fax: 275 772 082
Telem: 961 720 905 - 961 720 904 - 967 994 352
inscricoes@gardunhaviva.com

Por ti...


"Perder-se por ela a cabo num dia de neve ou de sol, quando as fragas são fofas ou há flores entre o cervum, é das coisas inolvidáveis que podem acontecer a alguém. Para lá da certeza dum refúgio amplo e seguro, onde não chega a poeira da pequenez nem o ar corrompido da podridão, o peregrino esbarra a cada momento com a figuração do homem que desejaria ser, simples, livre e feliz. Um homem de pau e manta, a guardar um rebanho, — criatura ainda impoluta do pecado original, para quem a vida não é nem suplício nem degradação, mas um contínuo reencontro com a natureza, no que ela tem de eternamente casto, exaltante e purificador."

Miguel Torga

Excerto do livro PORTUGAL, 3º Edição - Coimbra 1967

Punk?...London Calling!!!

The Clash foi um grupo de punk rock britânico que durou de 1976 até 1985. Uma das bandas mais aclamadas pela crítica da época, os The Clash foram famosos pelo seu alcance musical (incorporavam reggae, funk, rockabilly, e eventualmente muitos outros estilos musicais em seu repertório), por demonstrar uma sofisticação lírica e política que os distinguia da maioria de seus companheiros no movimento punk, e por suas explosivas apresentações ao vivo.

http://pt.wikipedia.org/wiki/The_Clash



Should I stay or should I go?

Darling you gotta let me know
Should I stay or should I go?
If you say that you are mine
Ill be here til the end of time
So you got to let know
Should I stay or should I go?

Always tease tease tease
Siempre - coqetiando y enganyando
Youre happy when Im on my knees
Me arrodilla y estas feliz
One day is fine, next is black
Un dias bien el otro negro
So if you want me off your back
Al rededar en tu espalda
Well come on and let me know
Me tienes que desir
Should I stay or should I go?
Me debo ir o que darme

Should I stay or should I go now?
Should I stay or should I go now?
If I go there will be trouble
An if I stay it will be double
So come on and let me know

This indecisions bugging me
Esta undecision me molesta
If you dont want me, set me free
Si no me quieres, librame
Exactly whom Im supposed to be
Diga me que tengo ser
Dont you know which clothes even fit me?
saves que robas me querda?
Come on and let me know
Me tienes que desir
Should I cool it or should I blow?
me debo ir o quedarme?

Should I stay or should I go now?
yo me frio o lo sophlo?
If I go there will be trouble
Si me voi - va ver peligro
And if I stay it will be double
Si me quedo es doble
So you gotta let me know
Me tienes que decir
Should I stay or should I go?
yo me frio o lo sophlo?

IX Jornadas sobre Conservação da Natureza e Educação Ambiental


As Jornadas sobre Conservação da Natureza e Educação Ambiental que o Fapas organiza anualmente serão em Viana do Castelo, nos dias 12 e 13 de Abril.

IX Jornadas sobre Conservação da Natureza e Educação Ambiental

[Alterações Climáticas e Biodiversidade]

12 e 13 Abril de 2008

Instituto Politécnico de Viana do Castelo



*Data limite de inscrição: 5 de Abril*



Mais informações em: http://www.fapas.pt

Feira Lisboa Alternativa - 28 a 30 Março

www.terraalternativa.com


Horário da Feira:
6ªF - 15h-22h
Sábado - 10h-24h
Domingo - 10h-22h
Preço do Bilhete - 4€


Algumas das propostas desta edição são:

Alimentação natural e saudável, ambiente, ecologia, medicina e terapias alternativas, massagens, yoga, livros, música, artes orientais e do Mundo, turismo verde.
WORKSHOPS:
Culinária Vegetariana
Ikebana
Origami
Educação ambiental para crianças
Dança
Reiki
Sessão do Riso
AULAS, DEMONSTRAÇÕES E EXIBIÇÕES:
Artes marciais: kendo, aikido, tai chi chuan, chi kung
Capoeira
Yoga
Shiatsu
Biodanza
Danças Indianas
Danças Orientais
PALESTRAS:
Alimentação natural
Ayurvédica
Bioconstrução
Meditação
Medicina tradicional chinesa
Ambiente
Cura pelas plantas

quinta-feira, março 27, 2008

neste dia...


Maria Zulmira Casimiro de Almeida, popularmente conhecida como Mirita Casimiro (n. Viseu, 10 de Outubro de 1914 — m. Cascais, 25 de Março de 1970), actriz portuguesa.

Oriunda de uma família ligada à tauromaquia, o seu pai era o cavaleiro José Casimiro, Mirita Casimiro estreia-se no teatro em Lisboa com a revista Viva à Folia no Teatro Maria Vitória. Em Lisboa cantava canções tradicionais da Beira Alta envergando trajes típicos e mostrando a pronúncia de Viseu. Artista de opereta, interpreta com o papel de travesti na peça João Ninguém. Sobe ao palco do Teatro Variedades com o espectáculo de enorme êxito Olaré Quem Brinca (1933).

Estreia-se no cinema sob a direcção de Leitão de BarrosMaria Papoila (1937), é «um retrato admirável da oposição do mundo rural (...) em grande parte devido à genial criação de Mirita Casimiro» (citação de João Bénard da Costa no livro Histórias do Cinema, 1991).

Casa-se com Vasco Santana no ano de 1941, formando com este uma dupla de enorme êxito. Anos depois, após uma polémica separação com o actor, instala-se no Brasil (1956) onde trabalha sem obter grande popularidade. Volta a Portugal em 1964 e integra o elenco do Teatro Experimental de Cascais afastando-se do teatro mais popularucho. Interpreta, sob a direcção de Carlos Avilez a peça de García Lorca A Casa de Bernarda Alba (1966) e, seguidamente, A Maluquinha de Arroios (1966) de André Brun e O Comissário de Polícia (1968) de Gervásio Lobato.

Em 1968 sofre um grave acidente de viação no Porto. Impossibilitada de voltar aos palcos, morre aos 56 anos na sua residência em Cascais e nessa vila foi atribuído o seu nome ao Teatro Municipal Mirita Casimiro.


http://pt.wikipedia.org/wiki/Mirita_Casimiro


Maria Papoila

Sem saudades na lembrança
disse Adeus
À terrinha e mais ao mar

Trago na alma a esperança
E a fé em Deus
Parto a rir, parto a cantar

(Ai, ai, ai)

Despedi-me das ovelhas
Do meu cão das casas velhas
Do lugar onde nasci

(Ai, ai, ai)

Não me importa de ir à toa
Se o meu sonho é ver Lisboa
Mais ao mar, que eu nunca vi

Adeus ó terra
Adeus linda serra
De neve a brilhar
Adeus aldeia
Que eu levo na ideia
Nunca mais voltar


Diz que a sorte das pessoas
- Sempre ouvi -
Vai do nome que elas têm
Coisas más ou coisas boas
Vem daí
Pois comigo calha bem

Eu no campo era papoila
Tinha o nome de moçoila
Que na terra anda a lidar

(Ai, ai, ai)

Pois a sorte bem dizia
Como sou também Maria
Tinha d'ir p'ró pé do mar

(refrão)

terça-feira, março 25, 2008

Story of Stuff


From its extraction through sale, use and disposal, all the stuff in our lives affects communities at home and abroad, yet most of this is hidden from view. The Story of Stuff is a 20-minute, fast-paced, fact-filled look at the underside of our production and consumption patterns. The Story of Stuff exposes the connections between a huge number of environmental and social issues, and calls us together to create a more sustainable and just world. It'll teach you something, it'll make you laugh, and it just may change the way you look at all the stuff in your life forever.

segunda-feira, março 24, 2008

Bad...em memória de pessoas especiais



"Bad", like many of U2's songs, was born of an improvised guitar riff during a loose jam session at Slane Castle, Ireland. A testament to the influence of producers Brian Eno and Daniel Lanois, The Edge's characteristic minimalist guitar sound is accompanied by atmospheric, ambient echo effects.

Bono's vague lyrics have led to many fan interpretations of the song's meaning, but Bono frequently told the story behind the song in concert: the song is about heroin—specifically, about a friend of Bono's "who was given on his 21st birthday enough heroin into his bloodstream to kill him." [2]

http://en.wikipedia.org/wiki/Bad_(U2_song)






Bad

(U2)



If you twist and turn away
If you tear yourself in two again
If I could, yes I would
If I could, I would
Let it go
Surrender
Dislocate

If I could throw this
Lifeless lifeline to the wind
Leave this heart of clay
See you walk, walk away
Into the night
And through the rain
Into the half-light
And through the flame

If I could through myself
Set your spirit free
I'd lead your heart away
See you break, break away
Into the light
And to the day

To let it go
And so to fade away
To let it go
And so fade away

I'm wide awake
I'm wide awake
Wide awake
I'm not sleeping
Oh, no, no, no

If you should ask then maybe they'd
Tell you what I would say
True colors fly in blue and black
Bruised silken sky and burning flag
Colors crash, collide in blood shot eyes

If I could, you know I would
If I could, I would
Let it go...

This desperation
Dislocation
Separation
Condemnation
Revelation
In temptation
Isolation
Desolation
Let it go

And so fade away
To let it go
And so fade away
To let it go
And so to fade away

I'm wide awake
I'm wide awake
Wide awake
I'm not sleeping
Oh, no, no, no

Curso de Identificação de Flora Silvestre (Árvores e Arbustos)

29 e 30 de Março de 2008


As árvores e arbustos sustentam inúmeras espécies que aqui vêm assegurados abrigo, locais de reprodução e nidificação, alimento, e refúgio de predadores. Servem de corredor de comunicação nas paisagens entre diversos ecossistemas, aumentando desta forma a diversidade de aves nos terrenos agrícolas devido ao efeito de corredor de ligação.

Têm um papel insubstituível na salvaguarda da biodiversidade, são fonte de regeneração e oxigenação do ar que respiramos, e através da função sequestradora de dióxido de carbono contribuem em larga escala para a diminuição do aquecimento global.

Diminuem a erosão dos solos limitando a escorrência superficial e conservando a água subterrânea fundamental para inúmeras espécies vegetais, diminuindo também o risco de cheias sobretudo nas cidades.

Também as galerias ripícolas constituem uma parte essencial para o funcionamento dos ecossistemas fluviais, pela sua função de filtro biológico de nutrientes e de diversas substâncias poluentes, e pela retenção dos sedimentos da erosão hídrica, fomentando a biodiversidade e a produtividade biológica.

A sua importância em termos paisagísticos e como elementos perenes da estruturação do território é também inquestionável. Para defender e preservar este majestoso património natural é imperativo conhecê-lo.

Este curso pretende iniciar os participantes na identificação das principais famílias de árvores e arbustos autóctones, alertando para importância da sua preservação, bem como apresentar características gerais da ecologia das espécies como os mecanismos de propagação e adaptações ecológicas á perturbação. O curso tem previstas saídas de campo na região.


http://www.aldeia.org/portal/PT/5/EID/82/DETID/1/default.aspx

sábado, março 22, 2008

Song for Jesse



Nick Cave & Warren Ellis
(The Assassination Of Jesse James By The Coward Robert Ford - Soundtrack)

Uma sugestão amiga...Boa Páscoa

Recado


ouve-me
que o dia te seja limpo e
a cada esquina de luz possas recolher
alimento suficiente para a tua morte vai até onde ninguém te possa falar
ou reconhecer - vai por esse campo
de crateras extintas - vai por essa porta
de água tão vasta quanto a noite deixa a árvore das cassiopeias cobrir-se
e as loucas aveias que o ácido enferrujou
erguerem-se na vertigem do voo - deixa
que o outono traga os pássaros e as abelhas
para pernoitarem na doçura
do teu breve coração - ouve-me que o dia te seja limpo
e para lá da pele constrói o arco de sal
a morada eterna - o mar por onde fugirá
o etéreo visitante desta noite não esqueças o navio carregado de lumes
de desejos em poeira - não esqueças o ouro
o marfim - os sessenta comprimidos letais
ao pequeno almoço

Al Berto

(Poesias de "O Medo"/Livro XIII)

No Dia Mundial da Água

Ribeira Vila do Carvalho - Janeiro 2008

Para assinalar o Dia Mundial da Água, celebrado no próximo dia 22 de Março, a LPN e a Quercus, em parceria com as associações Aldeia, Almargem, COAGRET-Portugal, Euronatura, FAPAS, Fundação Nova Cultura da Água, GEOTA, Grupo Flamingo, SPEA e o European Environmental Bureau (EEB) – a maior federação de organizações não governamentais de ambiente (ONGA) da Europa –, remeteram uma carta ao Presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, com o objectivo de o alertar para os planos de construção de 12 novos empreendimentos hidroeléctricos, recentemente apresentados pelo Governo Português.
http://www.quercus.pt


Consultar aqui:
Programa Nacional de Barragens com Elevado Potencial Hidroeléctrico

sexta-feira, março 21, 2008

e sobre Árvores ...


http://sombra-verde.blogspot.com/
(Pedro Nuno Teixeira Santos)

Dia Mundial da Poesia...

Herberto Hélder de Oliveira (Funchal, 23 de Novembro de 1930)


O AMOR EM VISITA

Dai-me uma jovem mulher com sua harpa de sombra
e seu arbusto de sangue. Com ela
encantarei a noite.
Dai-me uma folha viva de erva, uma mulher.
Seus ombros beijarei, a pedra pequena
do sorriso de um momento.
Mulher quase incriada, mas com a gravidade
de dois seios, com o peso lúbrico e triste
da boca. Seus ombros beijarei.

Cantar? Longamente cantar,
Uma mulher com quem beber e morrer.
Quando fora se abrir o instinto da noite e uma ave
o atravessar trespassada por um grito marítimo
e o pão for invadido pelas ondas,
seu corpo arderá mansamente sob os meus olhos palpitantes
ele - imagem inacessível e casta de um certo pensamento
de alegria e de impudor.

Seu corpo arderá para mim
sobre um lençol mordido por flores com água.
Ah! em cada mulher existe uma morte silenciosa;
e enquanto o dorso imagina, sob nossos dedos,
os bordões da melodia,
a morte sobe pelos dedos, navega o sangue,
desfaz-se em embriaguez dentro do coração faminto.
- Ó cabra no vento e na urze, mulher nua sob
as mãos, mulher de ventre escarlate onde o sal põe o espírito,
mulher de pés no branco, transportadora
da morte e da alegria.

Dai-me uma mulher tão nova como a resina
e o cheiro da terra.
Com uma flecha em meu flanco, cantarei.

E enquanto manar de minha carne uma videira de sangue,
cantarei seu sorriso ardendo,
suas mamas de pura substância,
a curva quente dos cabelos.
Beberei sua boca, para depois cantar a morte
e a alegria da morte.

Dai-me um torso dobrado pela música, um ligeiro
pescoço de planta,
onde uma chama comece a florir o espírito.
À tona da sua face se moverão as águas,
dentro da sua face estará a pedra da noite.
- Então cantarei a exaltante alegria da morte.

Nem sempre me incendeiam o acordar das ervas e a estrela
despenhada de sua órbita viva.

- Porém, tu sempre me incendeias.
Esqueço o arbusto impregnado de silêncio diurno, a noite
imagem pungente
com seu deus esmagado e ascendido.
- Porém, não te esquecem meus corações de sal e de brandura.

Entontece meu hálito com a sombra,
tua boca penetra a minha voz como a espada
se perde no arco.
E quando gela a mãe em sua distância amarga, a lua
estiola, a paisagem regressa ao ventre, o tempo
se desfibra - invento para ti a música, a loucura
e o mar.

Toco o peso da tua vida: a carne que fulge, o sorriso,
a inspiração.
E eu sei que cercaste os pensamentos com mesa e harpa.
Vou para ti com a beleza oculta,
o corpo iluminado pelas luzes longas.
Digo: eu sou a beleza, seu rosto e seu durar. Teus olhos
transfiguram-se, tuas mãos descobrem
a sombra da minha face. Agarro tua cabeça
áspera e luminosa, e digo: ouves, meu amor?, eu sou
aquilo que se espera para as coisas, para o tempo -
eu sou a beleza.
Inteira, tua vida o deseja. Para mim se erguem
teus olhos de longe. Tu própria me duras em minha velada beleza.

Então sento-me à tua mesa. Porque é de ti
que me vem o fogo.
Não há gesto ou verdade onde não dormissem
tua noite e loucura,
não há vindima ou água
em que não estivesses pousando o silêncio criador.
Digo: olha, é o mar e a ilha dos mitos
originais.
Tu dás-me a tua mesa, descerras na vastidão da terra
a carne transcendente. E em ti
principiam o mar e o mundo.

Minha memória perde em sua espuma
o sinal e a vinha.
Plantas, bichos, águas cresceram como religião
sobre a vida - e eu nisso demorei
meu frágil instante. Porém
teu silêncio de fogo e leite repõe
a força maternal, e tudo circula entre teu sopro
e teu amor. As coisas nascem de ti
como as luas nascem dos campos fecundos,
os instantes começam da tua oferenda
como as guitarras tiram seu início da música nocturna.

Mais inocente que as árvores, mais vasta
que a pedra e a morte,
a carne cresce em seu espírito cego e abstracto,
tinge a aurora pobre,
insiste de violência a imobilidade aquática.
E os astros quebram-se em luz sobre
as casas, a cidade arrebata-se,
os bichos erguem seus olhos dementes,
arde a madeira - para que tudo cante
pelo teu poder fechado.
Com minha face cheia de teu espanto e beleza,
eu sei quanto és o íntimo pudor
e a água inicial de outros sentidos.

Começa o tempo onde a mulher começa,
é sua carne que do minuto obscuro e morto
se devolve à luz.
Na morte referve o vinho, e a promessa tinge as pálpebras
com uma imagem.
Espero o tempo com a face espantada junto ao teu peito
de sal e de silêncio, concebo para minha serenidade
uma ideia de pedra e de brancura.
És tu que me aceitas em teu sorriso, que ouves,
que te alimentas de desejos puros.
E une-se ao vento o espírito, rarefaz-se a auréola,
a sombra canta baixo.

Começa o tempo onde a boca se desfaz na lua,
onde a beleza que transportas como um peso árduo
se quebra em glória junto ao meu flanco
martirizado e vivo.
- Para consagração da noite erguerei um violino,
beijarei tuas mãos fecundas, e à madrugada
darei minha voz confundida com a tua.

Oh teoria de instintos, dom de inocência,
taça para beber junto à perturbada intimidade
em que me acolhes.

Começa o tempo na insuportável ternura
com que te adivinho, o tempo onde
a vária dor envolve o barro e a estrela, onde
o encanto liga a ave ao trevo. E em sua medida
ingénua e cara, o que pressente o coração
engasta seu contorno de lume ao longe.
Bom será o tempo, bom será o espírito,
boa será nossa carne presa e morosa.
- Começa o tempo onde se une a vida
à nossa vida breve.

Estás profundamente na pedra e a pedra em mim, ó urna
salina, imagem fechada em sua força e pungência.
E o que se perde de ti, como espírito de música estiolado
em torno das violas, a morte que não beijo,
a erva incendiada que se derrama na íntima noite
- o que se perde de ti, minha voz o renova
num estilo de prata viva.

Quando o fruto empolga um instante a eternidade
inteira, eu estou no fruto como sol
e desfeita pedra, e tu és o silêncio, a cerrada
matriz de sumo e vivo gosto.
- E as aves morrem para nós, os luminosos cálices
das nuvens florescem, a resina tinge
a estrela, o aroma distancia o barro vermelho da manhã.
E estás em mim como a flor na ideia
e o livro no espaço triste.

Se te apreendessem minhas mãos, forma do vento
na cevada pura, de ti viriam cheias
minhas mãos sem nada. Se uma vida dormisses
em minha espuma,
que frescura indecisa ficaria no meu sorriso?
- No entanto és tu que te moverás na matéria
da minha boca, e serás uma árvore
dormindo e acordando onde existe o meu sangue.

Beijar teus olhos será morrer pela esperança.
Ver no aro de fogo de uma entrega
tua carne de vinho roçada pelo espírito de Deus
será criar-te para luz dos meus pulsos e instante
do meu perpétuo instante.
- Eu devo rasgar minha face para que a tua face
se encha de um minuto sobrenatural,
devo murmurar cada coisa do mundo
até que sejas o incêndio da minha voz.

As águas que um dia nasceram onde marcaste o peso
jovem da carne aspiram longamente
a nossa vida. As sombras que rodeiam
o êxtase, os bichos que levam ao fim do instinto
seu bárbaro fulgor, o rosto divino
impresso no lodo, a casa morta, a montanha
inspirada, o mar, os centauros do crepúsculo
- aspiram longamente a nossa vida.

Por isso é que estamos morrendo na boca
um do outro. Por isso é que
nos desfazemos no arco do verão, no pensamento
da brisa, no sorriso, no peixe,
no cubo, no linho, no mosto aberto
- no amor mais terrível do que a vida.

Beijo o degrau e o espaço. O meu desejo traz
o perfume da tua noite.
Murmuro os teus cabelos e o teu ventre, ó mais nua
e branca das mulheres. Correm em mim o lacre
e a cânfora, descubro tuas mãos, ergue-se tua boca
ao círculo de meu ardente pensamento.
Onde está o mar? Aves bêbedas e puras que voam
sobre o teu sorriso imenso.
Em cada espasmo eu morrerei contigo.

E peço ao vento: traz do espaço a luz inocente
das urzes, um silêncio, uma palavra;
traz da montanha um pássaro de resina, uma lua
vermelha.
Oh amados cavalos com flor de giesta nos olhos novos,
casa de madeira do planalto,
rios imaginados,
espadas, danças, superstições, cânticos, coisas
maravilhosas da noite. Ó meu amor,
em cada espasmo eu morrerei contigo.

De meu recente coração a vida inteira sobe,
o povo renasce,
o tempo ganha a alma. Meu desejo devora
a flor do vinho, envolve tuas ancas com uma espuma
de crepúsculos e crateras.

Ó pensada corola de linho, mulher que a fome
encanta pela noite equilibrada, imponderável -
em cada espasmo eu morrerei contigo.

E à alegria diurna descerro as mãos. Perde-se
entre a nuvem e o arbusto o cheiro acre e puro
da tua entrega. Bichos inclinam-se
para dentro do sono, levantam-se rosas respirando
contra o ar. Tua voz canta
o horto e a água - e eu caminho pelas ruas frias com
o lento desejo do teu corpo.
Beijarei em ti a vida enorme, e em cada espasmo
eu morrerei contigo.

Herberto Helder

quinta-feira, março 20, 2008

Equinócio...talvez o regresso de Perséfone.

Anunciação

Surdo murmúrio do rio,
a deslizar, pausado, na planura.
Mensageiro moroso
dum recado comprido,
di-lo sem pressa ao alarmado ouvido
dos salgueirais:
a neve derreteu
nos píncaros da serra;
o gado berra
dentro dos currais,
a lembrar aos zagais
o fim do cativeiro;
anda no ar um perfumado cheiro
a terra revolvida;
o vento emudeceu;
o sol desceu;
a primavera vai chegar, florida.


Miguel Torga, Diário XI (1969)

terça-feira, março 18, 2008

eHco - Habitação Ecológica


A habitação ecológica - eHco - pretende ser uma casa de pequenas dimensões, de estrutura modular e movível, que se assemelhe a um quiosque de rua. Com cerca de 30m2 divulgará informação por vários pontos do País sobre as boas práticas na construção e utilização dos edifícios.

Esta iniciativa do Núcleo Regional de Lisboa da Quercus que, atento à problemática ambiental relacionada com o ambiente urbano, decidiu levar a cabo uma campanha de divulgação, informação e sensibilização, de forma a atingir várias faixas etárias da população e vários sectores de actividade.

Uma campanha que alerte para a necessidade dos nossos edifícios serem menos poluentes, educando a população para que, ao construir e utilizar um edifício, sejam sempre consideradas medidas que possam, entre outras questões, minimizar o consumo de energia e racionalizar o consumo de água e de outros recursos naturais.


A digressão iniciou-se numa das maiores feiras Internacionais de Construção, a Concreta, no Porto e viajará pelo país, com o apoio dos vários Núcleos Regionais da Quercus, como a seguir se indica:


DATAS PREVISTAS
(susceptíveis de alterações)


CASTELO BRANCO

De 03 de Março 02 de Abril


COIMBRA

De 03 a 25 de Abril


OURÉM

De 24 de Abril a 12 a Maio


PORTALEGRE

De 05 a 20 de Maio


BEJA

De 25 de Maio a 14 de Junho


LOULÉ

De 14 de Junho a 04 de Julho


BEJA

De 08 a 25 de Julho


LISBOA

De 25 de Julho 16 de Agosto


http://www.quercus-construcaosustentavel.com

Eco-Find


Eco-Find é um motor de pesquisa ecológico em Português que ajuda a poupar a energia. Usando a tecnologia de pesquisa de Google™ (embora sem nenhuma associação directa com a marca), os resultados são apresentados com a mesma eficácia e rapidez com a que a marca norte-americana é reconhecida em todas partes do mundo. O conceito do Eco-Find baseia-se na poupança de energia mediante a apresentação de resultados num fundo escuro e com letras não totalmente brancas (ver cálculo), para que os monitores dos computadores, telemóveis e outros artefactos de navegação online poupem o máximo possível de energia, tendo uma maior autonomia e é claro, ajudando ao meio ambiente. Ajude-nos a preservar o meio ambiente. Faça do Eco-Find a sua página de inicio e junte-se aos milhões de usuários que em todo o mundo estão a colaborar para uma maior poupança de energia informática. Por um mundo com ZERO emissões de CO2!

Máfia da Cova

U2 - Acrobat


Acrobat - Achtung Baby 1991



Acrobat

Don't believe what you hear
Don't believe what you see
If you just close your eyes

You can feel the enemy
When I first met you girl
You had fire in your soul

What happened your face of melting in snow?
Now it looks like this


And you can swallow
Or you can spit
You can throw it up
Or choke on it

And you can dream
So dream out loud
You know that your time is coming 'round

So don't let the bastards grind you down

No, nothing makes sense

Nothing seems to fit
I know you'd hit out
If you only knew who to hit
And
I'd join the movement
If there was one I could believe in
Yeah I'd break bread and
wine
If there was a church I could receive in
'Cause I need it now


To take the cup
To fill it up
To drink it slow
I can't let you go
I
must be an acrobat
To talk like this
And act like that
And you can dream

So dream out loud
And don't let the bastards grind you down

Oh, it
hurts baby
What are we going to do? Now it's all been said
No new ideas in the house
and every book has been read

And I must be an acrobat
To talk like this

And act like that
And you can dream
So dream out loud
And you can
find
Your own way out
And you can build
And I can will
And you can
call
I can't wait until
You can stash
And you can seize

Responsibilities
And I can love
And I can love
And I know that the tide is
turning 'round
So don't let the bastards grind you down

Vigília junto à Embaixada da China – dia 19 de Março a partir 19h

Perante os graves acontecimentos que ocorrem em Lhasa e noutros pontos do Tibete, em que já perderam a vida mais de 100 pessoas, a Amnistia Internacional vai participar numa vigília de solidariedade com as vítimas da recente repressão em Lhasa, a favor do fim da violência e do respeito pelos direitos humanos no Tibete. A AI está a pedir à Nações Unidas a realização de um inquérito rápido aos trágicos acontecimentos em Llasa e noutros pontos do Tibet.

Vigília junto da Embaixada da República Popular da China
4ª Feira, 19 de Março, a partir das 19h
(R. São Caetano, 2, Lisboa, à Lapa)

Répteis PNSE

Autor: André Brandão

http://www.fotonatura.org


Parque Natural da Serra da Estrela

Coronella Austriaca (Cobra-lisa-austríaca)

rara...aprecia montanhas!!!

CEAI - Curso de Guias de Natureza


segunda-feira, março 17, 2008

Poeta castrado não!

José Carlos Ary dos Santos (Lisboa, 7 de Dezembro de 1937 — 18 de Janeiro de 1984)



Poeta castrado não!

Serei tudo o que disserem
por inveja ou negação:
cabeçudo dromedário
fogueira de exibição
teorema corolário
poema de mão em mão
lãzudo publicitário
malabarista cabrão.
Serei tudo o que disserem:
Poeta castrado não!

Os que entendem como eu
as linhas com que me escrevo
reconhecem o que é meu
em tudo quanto lhes devo:
ternura como já disse
sempre que faço um poema;
saudade que se partisse
me alagaria de pena;
e também uma alegria
uma coragem serena
em renegar a poesia
quando ela nos envenena.

Os que entendem como eu
a força que tem um verso
reconhecem o que é seu
quando lhes mostro o reverso:

Da fome já não se fala
- é tão vulgar que nos cansa -
mas que dizer de uma bala
num esqueleto de criança?

Do frio não reza a história
- a morte é branda e letal -
mas que dizer da memória
de uma bomba de napalm?

E o resto que pode ser
o poema dia a dia?
- Um bisturi a crescer
nas coxas de uma judia;
um filho que vai nascer
parido por asfixia?!
- Ah não me venham dizer
que é fonética a poesia!

Serei tudo o que disserem
por temor ou negação:
Demagogo mau profeta
falso médico ladrão
prostituta proxeneta
espoleta televisão.
Serei tudo o que disserem:
Poeta castrado não!

José Carlos Ary dos Santos

sexta-feira, março 14, 2008

Love Will Tear Us Apart... Again

Ian Curtis


E NADA VOLTOU A SER COMO ANTES...

No princípio dos anos 80, em Manchester, criava-se uma revolução tranquila. Em Lisboa, Miguel Esteves Cardoso escrevia, António Sérgio divulgava, na Rockhouse ouvia-se e os Sétima Legião nasciam.

LISBOA ERA DIFERENTE HÁ 20 ANOS.

Os circuitos, os ritmos, os locais. Mas também as pessoas. Criavam-se cumplicidades, secretas, a partir de consumos culturais. Fossem discos, filmes, livros ou... Manchester. Trocavam-se cassetes. Ouvia-se Joy Division, mas não se ouvia Donna Summer. Um círculo restrito ensaiava algo de novo. A música era um dos elementos de ligação, mas rapidamente transbordou para outros campos.

Na rádio ouvia-se o "Rolls Rock" de António Sérgio, à noite ia-se à Rockhouse e ao Frágil, nos gestos e nas roupas tentava-se ser como Ian McCulloch, nas garagens ensaiavam-se os acordes de uma pequena revolução na música moderna feita em Portugal, e no Rock Rendez Vouz (RRV) expunha-se ao vivo os resultados das experiências.

Directa ou indirectamente, o que sucedia em Manchester - e o legado pós-punk - marcava o que de mais estimulante acontecia na cidade. Na altura poucos sabiam; mas nada voltou a ser como antes.

ESTAR.

Rodrigo Leão, ex-Sétima Legião e Madredeus, actualmente com carreira a solo, recorda-se bem: "Coincidiu com o momento em que comecei a fazer música mais a sério. Éramos [Sétima Legião] putos quando gravámos, em 1982, o 'Glória'. Foi quando comecei a ouvir Joy Division, New Order ou Echo & The Bunnymen. Foi a última corrente musical que me despertou tanto interesse." Os ecos do que se passava em Inglaterra eram dados pelos textos de Miguel Esteves Cardoso (MEC) no "Sete", por artigos da imprensa musical da altura ("Música & Som", "Musicalíssimo", suplemento "Som 80", "Rockweek") e, mais tarde, em 1984, pelo "Blitz".

"O meu contacto com a onda de Manchester, que identificávamos com as gabardinas, começou pelos textos do MEC - a coluna 'Bolas Para o Pinhal' no 'Sete' - e apanhei também ecos através do 'Rolls Rock'", confirma Jorge Ferraz, sociólogo e mentor de inúmeros projectos (Bye Bye Lolita Girl, Ezra Pound & A Loucura, Santa Maria Gasolina Em Teu Ventre, Acidoxibordel, God Spirou). "Mas o primeiro contacto com essa música surgiu através de amigos que importavam discos, via postal. Eram objectos raros, quase secretos. Aliás, todo o imaginário colado à música ajudava a uma ruptura com o meio onde estávamos. Todos mitificámos essas figuras. Enquanto músico, nunca me interessaram essas bandas, embora tivesse uma grande paixão pelos Joy Division em 1981 e 1982."

Quem importava discos, via postal, era João Pinto, ao tempo a residir no Barreiro. Hoje é advogado, em Lisboa. "Não perdia os programas do Sérgio e chegava a ouvir o John Peel, mesmo com interferências", conta, acrescentando: "Comprava discos de importação numa loja do Imaviz, mas a maior parte mandava-os vir de Inglaterra. Foi uma época fantástica. Durante a semana juntava os amigos em casa, ouvíamos música e, aos fins-de-semana, íamos para Lisboa. Sábado de manhã, à Feira da Ladra, à tarde à Juke Box e, à noite, ao RRV. Dávamo-nos com gente de Campo de Ourique ou de Almada. Enfim, existia um círculo que partilhava o gosto pela mesma música. Depois, vestíamos de igual: de cinzento, gabardines, camisas abotoadas até cima, cabelo espetado, sapatos ingleses ou botas da tropa."

LER E OUVIR.

Ao tempo, a Rockhouse (a partir de 1982, Juke Box), ao Bairro Alto, era visita obrigatória. Na cabine de DJ estava Fernando Nabais, hoje ligado ao universo da net e da música, nomeadamente ao projecto O Homem Invisível. A leitura do "New Musical Express" era imprescindível, mas não só. "Eram sagradas as crónicas do MEC. Os discos chegavam através de um dos sócios do Eduardo, da Rockhouse, que vivia na Alemanha." A história de Rodrigo Leão não é diferente: "A música chegava-me através de amigos e quando alguém ia a Inglaterra aproveitava-se a deixa."

À volta dos Sétima Legião gravitaram duas das mais importantes figuras dessa época - o músico e produtor Ricardo Camacho e MEC. O primeiro viria a tornar-se membro da banda, produzindo o primeiro álbum, "A Um Deus Desconhecido", manifestamente influenciado pelos truques de estúdio aprendidos com o amigo Vini Reilly. "O Camacho foi fundamental", refere Rodrigo. "Era fã dos Durutti Column, dos Joy Division. O Miguel era também amigo do Vini Reilly e captou o espírito da Factory na nossa música."

Mas outros acontecimentos revelaram-se decisivos no alimentar da paixão: "Recordo-me de, em 1980, termos ouvido um dos primeiros singles dos U2 e do fascínio que provocou e, mais tarde, em 1982, quando fui ao Festival Vilar de Mouros ver Echo & The Bunnymen, U2 ou A Certain Ratio. Coincidiu com a fase em que começámos a ir para a Juke Box e é evidente que o princípio da Sétima está ligada a esse ambiente. Num dos primeiros concertos tocámos de gabardines, existia uma identificação."

Até Dezembro de 1979, o programa "Rotação", da Rádio Renascença, era o veículo de divulgação do punk, new wave e pós-punk. Inclusive, de bandas portuguesas como os Faíscas, Aqui D'el Rock, Minas & Armadilhas, Xutos & Pontapés e Corpo Diplomático. Em 1980 nasceu o "Rolls Rock". Ao leme destas iniciativas estava António Sérgio.

"Havia uma loja ou outra, caso da discoteca do Carmo, onde pessoas esclarecidas importavam discos em pequenas quantidades. Mas a maior parte arranjava-os nas viagens trimestrais a Londres", recorda o responsável pela eclosão do conceito de "som da frente" (nome do seu programa de rádio posterior). "Nessa altura, divulgar música nova tinha um rótulo de militância e era objecto de admiração, até pelo país que Portugal era, onde o peso do antigo regime estava fresco."

A música era elemento aglutinador, mas era um novo estilo de vida que se queria implantar e Sérgio tinha consciência disso: "As entrevistas dos músicos serviam de referência bibliográfica. Quando o Joe Strummer dos Clash falou do [Charles] Bukowski despertou-me a atenção. Mais tarde, os Manic Street Preachers levaram-me à Sylvia Plath. Existia esforço para acompanhar um comboio de cultura, de alegria de viver, que era irreversível. Não era só música, era uma maneira de pensar, que tem a ver com livros, filmes. Foi uma bóia de salvação, uma forma de dizermos 'vamos sair daqui', do marasmo dominante em Portugal."

João Pinto também refere esse elemento de ligação: "Foi através da música que cheguei a Kafka, Mishima, Artaud, Duras, Coppola, Scorsese. Algumas das referências já nem me dizem muito, mas tudo aquilo fazia-nos sentir vivos. Existia uma curiosidade natural pelo mundo. Provavelmente tem a ver com o tempo da adolescência - que é algo que marca - mas existia um sentimento que estávamos a iniciar algo de novo."

EDITAR.

Para suprir a dificuldade que era obter os discos, começam a surgir tentativas de implantar lojas, editoras, mecanismos de distribuição. As extintas Fundação Atlântica e loja Contraverso - "que nasceu da intenção de editarmos o Wim Mertens e a Isabel Antenna que pertenciam à Les Disques Du Crépuscule, associada da Factory", segundo José Guedes, hoje responsável pela distribuidora Última - seriam dois dos casos mais conhecidos. Mas antes existiu a Cliché. Uma ideia de Rui Pavão, que o Y foi encontrar em férias na ilha de Porto Santo, na companhia de Ana da Silva das Raincoats - também elas modelos do pós-punk em Inglaterra.

"Nos anos 80 regressei a Portugal, depois de ter vivido em Inglaterra. A minha mulher tinha tirado um curso de moda e, na companhia de uns amigos, pensámos em criar uma loja de roupa, mas depois a ideia evoluiu para um espaço misto com discos", conta Pavão. "Paralelamente, através de uma pessoa na América, que conhecia um tipo dos Material de Bill Laswell, pensámos em editar o grupo. Ao mesmo tempo, tínhamos contactos em Inglaterra através da Ana das Raincoats, que estavam na Rough Trade. Ou seja, tínhamos amigos que começaram a trazer discos, tudo ilegal. E foi assim que começámos a vender Young Marble Giants, Raincoats e Pig Bag. Mas era uma coisa pequena, não rendia."

A Cliché editora acabou e a loja também não se aguentou, mas as sementes estavam lançadas. "Era um sítio onde se juntava malta jovem. Quase não consumiam, mas existia algo no ar. Era malta como o Rui Cunha dos Heróis [do Mar] ou gente que gostava de música, como o Ricardo Saló ou o Leonaldo de Almeida do Lux. O Cunha era grande devorador de revistas e o que se passava em Inglaterra não nos passava ao lado."

CRIAR.

Em Manchester, Liverpool ou Londres, Joy Division, Echo & The Bunnymen, Teardrop Explodes, The Sound, The Chameleons, The Fall ou Siouxsie & The Banshees eram adulados. No Porto, Ban ou Culto Da Ira representavam a geração cinzenta. Em Lisboa, no princípio dos anos 80, surgiam os primeiros sucedâneos dessas bandas inglesas. Na Av. de Roma, Alvalade, Campo de Ourique ou, na outra margem, em Almada, uma nova geração nascia, ao lado dos GNR ou Rádio Macau. Tinham nomes como Sétima Legião, Croix Sainte, Urb ou Dead Dream Factory e serviriam de embrião a outras que surgiriam nos anos vindouros, como Pop Dell'Arte, Mão Morta, Linha Geral, Jovem Guarda, Mler Ife Dada, Essa Entente ou Golpe De Estado.

O Rock Rendez Vouz, ao Rego, era a catedral, mas na António Arroio, n'A Teia em Alcântara, no ISCTE, em Belas-Artes ou nos liceus de Campo de Ourique existia algo a pulsar. "Fizemos os primeiros concertos no RRV, em Belas-Artes e no Liceu D. Leonor", recorda Rodrigo Leão. "Existiam bandas como os Croix Sainte ou os Urb, que frequentavam os mesmos circuitos. Recordo-me de ir a casa do Luís San Payo, então nos Croix Sainte, buscar amplificadores e íamos a pé com aquilo até ao RRV. Existia um entusiasmo muito grande. Estávamos a concretizar um sonho."

O Dramático de Cascais acolhia os Clash, o Pavilhão do Restelo os Echo & The Bunnymen e Siouxsie & The Banshees e a Aula Magna os Durutti Column. Mas foi ao Rego, no Rock Rendez Vouz, que tudo parecia acontecer. Por lá passaram The Woodentops, Danse Society, The Sound ou The Chameleons, mas bandas portuguesas era coisa que não faltava. "Não existia um ambiente de tertúlia à volta deste consumo de música, embora os concertos do RRV tivessem sido importantes. Ia-se ver grupos portugueses, muitas vezes até sem quaisquer referências", lembra Ferraz.

SAIR.

Aos sábados de manhã, a Feira da Ladra servia de ponto de encontro. Trocavam discos, criavam-se cumplicidades, arranjavam-se mais membros para a banda. "Vinham pessoas de Lisboa e arredores", recorda João Pinto. "Falava-se de discos, roupas, das viagens que se sonhava fazer a Inglaterra. Era ponto de passagem antes de irmos às 'matinées' da Rockhouse." Fernando Nabais refere o Chiado e a Av. de Roma como poisos habituais. "Parávamos nos cafés do Chiado. Também na Av. de Roma, no Vá-vá. Era lá que parava o pessoal dos Heróis e da Sétima, que ensaiavam no prédio em frente. De vez em quando, à tarde, ensaiavam no terraço e aparecia também o Zé Pedro e o Cabeleira dos Xutos."

As memórias de Rodrigo Leão não são diversas: "Andava a estudar no Liceu D. Leonor. Ouvíamos música em casa uns dos outros, íamos ao cinema às famosas sessões do Quarteto, da meia-noite às cinco. À noite íamos para o Bairro Alto, para as tascas, como o Gingão, a Tia Alice e, claro, a Juke Box e o Frágil."

À noite, a Rockhouse, o Café Concerto, a Ocarina e o Frágil funcionavam como pontos de encontro. À porta da Rockhouse estava Zé da Guiné, lá dentro os corpos movimentavam-se ao som de "Transmission" dos Joy Division ou "Temptation" dos New Order. Na cabine de DJ, Fernando Nabais. "Comecei como cliente, ia às 'matinées', gostava da música e tornei-me amigo do DJ Bruno. Estava sempre a chateá-lo para ele me dizer o que estava a tocar e, a certa altura, convidou-me a pôr música. Passava Joy Division, A Certain Ratio, Teardrop Explodes - a 'pop das gabardinas' como o MEC lhe chamava - e também aquelas coisas que os influenciavam, como Velvet ou Doors. Mais tarde, passei Rip Rig & Panic ou Pig Bag."

Entre os clientes, gente da música, moda e artes. "Era um público exigente que não saía só aos fins-de-semana. Estavam em cima dos fenómenos em Inglaterra e preparavam-se para a noite. Sair era um ritual. Recordo-me do António Variações, do Al Berto, do Lima Barreto, dos músicos dos Heróis do Mar antes da formação do grupo, do Rui Reininho quando viveu em Lisboa... À conta dessa aura, passavam por lá também os músicos estrangeiros, como o Vini Reilly ou os Echo & The Bunnymen."

VESTIR.

Não eram só os discos que interessavam que eram difíceis de encontrar. Também a roupa exigia imaginação. "Vestíamos roupa em segunda mão. Fornecíamo-nos na Feira ou nas Madames Bettencourt e Irene. As pessoas vestiam de preto, beije, cinzento, azul e castanho. Os sapatos eram um drama, tínhamos que pedir a alguém que fosse lá fora", explica Fernando Nabais.

As gabardines eram fundamentais, mas não eram o elemento-chave. "O principal era, a partir de um elemento comum, atribuir-lhe um cunho de diferença", diz João Pinto. "Claro que era uma diferença partilhada, porque se não fosse assim não fazia sentido. Às vezes bastava um pormenor, como a camisa totalmente abotoada, um crachá, um penteado, para surgir identificação. O sentimento de pertença passava por aí. Mais tarde começaram a surgir designações como 'urbano-depressivos' ou 'vanguardistas', mas sempre me pareceu redutor. O que existia era gente, diferente entre si, que ansiava por algo de diverso, mesmo se, depois, por reacção, negasse esse período. O que é natural."

António Sérgio partilha da mesma visão: "Não foi o meu caso, mas naturalmente quando nascem fenómenos deste género existe um acompanhamento no modo de vestir. Recordo-me de ver um concerto no pátio de Belas-Artes com a Sétima e os Croix Sainte e de olhar à volta e ver tudo de cinzento. Parecia-me soturno de mais, afinal aquilo era música pop."

Música pop que organizava o que vinha de trás - Velvet, Doors, Can, punk - e que prenunciava o que viria a seguir - dança, hip-hop, dispersão, reciclagem, ambiguidade. Um período-charneira que em Portugal se veio a revelar decisivo para a implantação de novas formas de olhar.

Vitor Belanciano / Público

ARTIGO PUBLICADO NO DIA 20.09.2002 - SUPLEMENTO Y DO JORNAL PÚBLICO

http://anos80.no.sapo.pt/art022.htm

quinta-feira, março 13, 2008

Tradição Pascal em Vila do Carvalho

Procissão dos Passos do Senhor na "Aldeia" 2007

Agenda

Próxima sexta-feira, dia 14 de Março, pelas 21.30h, Tradicional Cântico dos Martírios pelo Rancho Folclórico e Etnográfico do Refúgio no Largo do Arraial de Vila do Carvalho.

E na Sexta-Feira Santa, dia 21 de Março, após a procissão do Enterro do Senhor na Covilhã: será o cântico dolente e sentido da "Incomendação das Almas." na Vila do Carvalho.

Domingo de Ramos, dia 16 de Março.
Procissão dos Passos do Senhor -Vila do Carvalho.

Domingo de Páscoa , dia 23 de Março.
Visita Pascal e Tradicional Jogo do Carrabaço - Vila do Carvalho.

quarta-feira, março 12, 2008

Peter Murphy

Peter John Murphy (11 Julho, 1957, Northampton, England)

" The Godfather of Goth"

Peter Murphy, a enorme e poderosa voz dos míticos Bauhaus.





Cuts You Up


I find you in the morning
after dreams of distant signs
you pour yourself over me
like the sun through the blinds
you lift me up
and get me out
keep me walking
but never shout
hold the secret close
I hear you say

You know the way
it throws about
it takes you in
and spits you out
when you desire
to conquer it
to feel you're higher
to follow it
you must be clean
with mistakes
that you do mean
move the heart
switch the pace
look for what seems out of place

Yeah on and on it goes
calling like a distant wind
through the zero hour we'll walk
cut the thick and break the thin
no sound to break no moment clear
when all the doubts are crystal clear
crashing hard into the secret wind

You know the way
it twists and turns
changing colour
spinning yarns
you know the way
it leaves you dry
it cuts you up
it takes you high
you know the way
it's painted gold
is it honey
is it gold
you know the way
it throws about
it takes you in
and spits you out

You know the way
it throws about
it takes you in
and spits you out
it spits you out
when you desire
to conquer it
to feel you're higher
to follow it
you must be clean
with mistakes
that you do mean
move the heart
switch the pace
look for what
seems out of place

And now I find
the special kind
you yourself
like sun through blinds
you lift me up
get me out
keep me walking
but never shout

It's o.k.
it goes this way
the line is thin
it twists away
cuts you up
it throws about
keep me walking
but never shout

Câmara de Seia elabora Plano de Pormenor para a Senhora do Espinheiro


Local deverá ser transformado num aldeamento de montanha.

A zona da Senhora do Espinheiro, na Aldeia da Serra, vai ser objecto de um Plano de Pormenor. A proposta, apresentada por Eduardo Brito na última reunião do executivo municipal, foi aprovada por unanimidade e tem em vista transformar o local num aldeamento de montanha.
O autarca recordou que no âmbito da revisão do Plano de Ordenamento do Parque Natural da Serra da Estrela (POPNSE), «cuja conclusão está para breve», sempre foi uma posição da Câmara, «e há consenso sobre isso», que a Senhora do Espinheiro «deve assumir um papel promotor de desenvolvimento». «Se quisermos, a Senhora do Espinheiro é uma espécie de Penhas da Saúde do lado de cá, só que com uma vantagem: pode ser feita bem feita, pode ser feito tudo devidamente organizado», referiu o Presidente da Câmara.

Considerando que a zona «tem uma forte aptidão para o turismo», estando localizada entre a Cidade de Seia e a Torre, ponto mais alto de Portugal Continental, a autarquia defende a sua dinamização turística, porque «tem todas as condições para se assumir como um pólo de desenvolvimento turístico na área do urbanismo e da animação».

A importância deste projecto começou a ser defendida pela autarquia senense em Setembro de 2002, numa altura em que decorria a revisão do POPNSE e a Câmara se preparava para adjudicar o estudo da revisão do Plano Director Municipal (PDM), aguardando ambos os projectos a sua conclusão. Desde essa altura, o Município de Seia tem vindo a defender a importância da dinamização turística da Senhora do Espinheiro, e considerando a proposta da autarquia, «o Parque Natural da Serra da Estrela incluirá no seu Plano de Ordenamento, cuja conclusão está para breve, a definição da Senhora do Espinheiro como área com aptidão para o turismo a definir em Plano de Pormenor», refere a proposta aprovada pelo executivo municipal.
Neste sentido, a autarquia deu início ao processo de elaboração do Plano de Pormenor, abrindo concurso para contratação de equipa técnica externa, convidando seis gabinetes para a apresentação de propostas.

O plano, a elaborar no prazo de um ano, «tem em vista estudar e propor a implementação de um modelo territorial de desenvolvimento turístico, que procure enquadrar os estabelecimentos e instalações existentes, com a criação de novas funções turísticas, designadamente, alojamento, restauração e outras infra-estruturas que promovam a qualidade da oferta aos visitantes da Serra da Estrela», devendo também «ter em consideração o enquadramento ambiental específico daquela área».

De acordo com Eduardo Brito, a área «não está ainda bem definida», devendo ser o próprio Plano de Pormenor que irá definir a área de intervenção, permitindo depois à autarquia «negociar» com o POPNSE.

Porta da Estrela

À conversa sobre o clima em três continentes


Na próxima quinta-feira, dia 13 de Março, às 12h45, estudantes e cientistas em Lisboa, Washington, Chicago, Cardiff e Alexandria, debatem as alterações climáticas e o papel do Homem na evolução do planeta.

A partir do Pavilhão do Conhecimento-Ciência Viva, participam na videoconferência Gonçalo Vieira, investigador polar do Centro de Estudos Geográficos da Universidade de Lisboa, e os estudantes portugueses que integraram a expedição científica à Antárctida Students on Ice.

No Goddard Space Center da NASA estará o investigador Bob Bindshadler, a quem se juntam também outros cientistas no Museu de Ciência e Indústria de Chicago, no Techiquest (Cardiff, País de Gales) e no Centro de Ciência da Biblioteca de Alexandria (Egipto).

Our Changing Planet: Past and Present insere-se no projecto IGLO - International Action on Global Warming e integra uma série de videoconferências que terão lugar durante o Ano Polar Internacional. Portugal participa pela primeira vez neste programa científico que promove e divulga o conhecimento das regiões polares e que decorre até Março de 2009.

A entrada na videoconferência é livre e os visitantes do Pavilhão do Conhecimento estão convidados a enriquecer o debate com as suas questões.

A videoconferência será difundida na página web da Ciência Viva, onde poderá colocar em directo as suas perguntas.

Mais informações em www.pavconhecimento.pt e www.astc.org/iglo

O projecto IGLO - International Action on Global Warming -, coordenado pela Association of Science-Technology Centers (ASTC), está a organizar uma série de videoconferências internacionais durante o Ano Polar Internacional. O Pavilhão do Conhecimento - Ciência Viva, que é membro desta associação, participa na videoconferência Our Changing Planet: Past and Present, que terá lugar no próximo dia 13 de Março, quinta-feira, às 13 horas. A entrada é gratuita.

Gonçalo Vieira, investigador do Centro de Estudos Geográficos da Universidade de Lisboa e membro do Comité Português para o Ano Polar Internacional, juntamente com alunos participantes no projecto Latitude60! vão estar à conversa com investigadores e jovens de outros países, que se encontram nos centros do ASTC sedeados nos seguintes centros de ciência: MOSI (Chicago), Techniquest (Cardiff), Science Center of Alexandria e MTN (Cidade do Cabo).

Programa

Local: Sala “A Física no Dia-a-Dia"

12H45m - Apresentação do evento por parte do Prof. António Gomes da Costa

13h - Início da Videoconferência

Parte 1:

  • Dr. Bob Bindshadler da NASA - Goddard Space Center (20 minutos)
  • Sessão de Perguntas e Respostas (5 minutos)

Parte 2: Museu de Ciência e Industria, Chicago (EUA)

  • Modelos para perfuração do gelo e aprendizagem sobre a historia do clima da Terra (10 minutos)
    Alunos do 6º ano de escolaridade em cooperação com um investigador do Projecto ANDRILL
  • Apresentação do investigador do Projecto Internacional ANDRILL (10 minutos)

Parte 3: Techiquest, Cardiff (Pais de Gales)

  • Testemunhos locais dos impactos das alterações climáticas (10 minutos)
    Jovens e investigador da Universidade de Cardiff

Parte 4: Pavilhão do Conhecimento, Lisboa (Portugal)

  • A importância das regiões polares (10 minutos)
    Dr. Gonçalo Vieira, Investigador do Centro de Estudos Geográficos da Universidade de Lisboa
  • Expedição à Antárctida (10 minutos)
    Estudantes portugueses que integraram a expedição científica “Students on Ice”
  • Mãos no gelo (5 minutos)
    Experiências sobre o gelo

Parte 5: Centro de Ciência da biblioteca de Alexandria (Egipto)

  • Winners & Losers (15 minutos)
    Dr. Boshra Salem, Director do Departamento de Ambiente da Faculdade de Ciência da Universidade de Alexandria

Parte 6:

  • Sessão de perguntas e respostas (15 minutos)


terça-feira, março 11, 2008

Borboletas PNSE...

Autor: André Brandão
http://www.fotonatura.org


Parque Natural da Serra da Estrela

Adscita statices (Linnaeus, 1758)


Iggy Pop "The Iguana"

David Bowie, Iggy Pop e Lou Reed



James Newell Osterberg, Jr. (born April 21, 1947) IGGY POP
"the Godfather of Punk" and "the Rock Iguana"

Temas famosos "Lust for Life" (Trainspotting) , "I'm Bored", "Real Wild Child", "Candy"

...Candy, a estrela dos filmes de Warhol, musa inspiradora de Lou Reed



Iggy PoP & Kate Pierson (B-52's)


Candy

It's a rainy afternoon
In 1990
The big city geez it's been 20 years-
Candy-you were so fine

Beautiful beautiful
Girl from the north
You burned my heart
With a flickering torch
I had a dream that no one else could see
You gave me love for free

CHORUS
Candy I can't let you go
All my life you're haunting me
I loved you so
Candy I can't let you go
Life is crazy
Candy baby

Yeah, well it hurt me real bad when you left
I'm glad you got out
But I miss you
I've had a hole in my heart
For so long
I've learned to take it and
Just smile along

Down on the street
Those men are all the same
I need a love
Not games
Not games

CHORUS

segunda-feira, março 10, 2008

Repost...


Fazes Falta!!!

"...el hombre es un poema tejido con la niebla del amanecer, con el color de las flores, con el canto de los pájaros, con el aullido del lobo o el rugido del león. El hombre se acabará cuando se acabe el equilibrio vital del planeta que le soporta. El hombre debe amar y respetar la Tierra como ama y respeta a su propia madre..."


Félix Rodríguez de la Fuente






quinta-feira, março 06, 2008

Hotspot Vila do Carvalho


Ponto de Acesso Sem Fios à Internet Gratuito

A Junta de Freguesia de Vila do Carvalho informa que desde o início do mês de Fevereiro se encontra disponível um Ponto de Acesso Sem fios à Internet Gratuito (Hotspot) na sede da Junta de Freguesia e suas imediações, inclusive zona da Ribeira da Lapa, para além do serviço já anteriormente prestado através dos computadores existentes na sala Multimédia durante o horário de expediente.

O utilizador poderá usar um computador portátil, PDA ou qualquer outro equipamento portátil adequado, para aceder à Internet.

O acesso à rede Wireless (Sem Fios) é gratuito e não carece de autenticação numa perspectiva de um verdadeiro serviço público à comunidade.