sexta-feira, fevereiro 29, 2008

quinta-feira, fevereiro 28, 2008

THE CURE...


Em vésperas de regresso a Portugal, os Cure chegam à capa da BLITZ de Março.
Sexta-Feira, 29 de Fevereiro.


" Nasceram do punk, abraçaram o gótico e quase implodiam numa espiral de destruição, reféns dos humores precários de Robert Smith, o seu mentor. Em vésperas de novo concerto dos Cure em Portugal – Lisboa, Pavilhão Atlântico, 8 de Março –, Lia Pereira conta a história acidentada mas fervilhante de uma banda que encontrou a salvação quando decidiu ser pop. Tudo começa, claro, pelo início, em que «para desgosto dos meus pais, aos sete ou oito anos era um diabinho movido a rock psicadélico». Palavra de Robert Smith.

Ao longo de doze páginas, percorremos todos os pontos altos (e também as ocasiões menos recomendáveis) da banda de «Boys Don't Cry». Escolhemos os três melhores discos do grupo, recordamos todas as vindas da banda ao nosso país e levantamos o véu sobre o 13º álbum do grupo inglês, com saída prevista para a Primavera. Mas há mais: recuperamos as edições do jornal BLITZ com os Cure na capa e perguntamos ao radialista António Sérgio o que eram/quem eram afinal os «vanguardas» dos anos 80. "

BLITZ

Nick Cave And The Bad Seeds - The Weeping Song



The Weeping Song

Go son, go down to the water
And see the women weeping there
Then go up into the mountains
The men, they are weeping too.
Father, why are all the women weeping?
They all are weeping for their men
Then why are all the men there weeping?
They are weeping back at them.

This is a weeping song
A song in which to weep
While all the men and women sleep.
This is a weeping song
But I won't be weeping long.

Father why are all the children weeping?
They are merely crying son.
O, are they merely crying father?
Yes, true weeping is yet to come.

This is a weeping song
A song in which to weep
While all the little children sleep.
This is a weeping song
But I won't be weeping long.

O father tell me are you weeping?
Your face seems wet to touch.
O then I'm so sorry father
I never thought I hurt you so much.

This is a weeping song
A song in which to weep
While we rock ourselves to sleep.
This is a weeping song
But I won't be weeping long
No. I won't be weeping long

quarta-feira, fevereiro 27, 2008

“Arca de Noé” do reino vegetal

Para guardar milhões de sementes
“Arca de Noé” do reino vegetal inaugurada no Árctico

26.02.2008 - 11h50 AFP, Reuters
A Noruega inaugurou hoje no arquipélago de Svalbard, no Árctico, aquilo a que chama a “Arca de Noé” do reino vegetal, para preservar a diversidade vegetal do planeta, ameaçada por catástrofes naturais, guerras e alterações climáticas.

Escavado na rocha gelada, a mil quilómetros do Pólo Norte, este“cofre” pode guardar sementes congeladas por 200 anos, mesmo no pior cenário de alterações climáticas e se os sistemas mecânicos de refrigeração falharem.

Jens Stoltenberg, primeiro-ministro norueguês, disse que esta medida defende “os blocos de construção da civilização” de forças que estão a ameaçar a “diversidade da vida que sustenta o nosso planeta”.

Mais de cem países já enviaram cem milhões de sementes para Svalbard: arroz, milho, trigo, alface, batatas, entre outras espécies.

“Teremos uma grande colecção (de sementes) aqui, uma das maiores do mundo”, disse Cary Fowler, director do Fundo Mundial para a Diversidade das Culturas (Global Crop Diversity Trust), fundo que financia o projecto.

Stoltenberg e Wangari Maathai, ambientalista queniana que recebeu o Prémio Nobel da Paz em 2004, colocaram numa das câmaras frias a primeira caixa com sacos de sementes de arroz da colecção, numa cerimónia de inauguração que contou ainda com a presença do presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso.

“É um jardim do Éden glacial”, comentou Barroso, quando a temperatura exterior era de 10 graus Celsius negativos. Na entrada foi esculpido no gelo um grande urso polar.

“Aqui as condições são perfeitas”, comentou Fowler dentro de um túnel que leva às três salas que vão receber quase dois mil milhões de sementes.

“Dantes, quando acidentes, desastres naturais ou a guerra destruíam as sementes não havia nada a fazer. Eram como dinossauros extintos”, explicou Fowler. “Mas com esta arca vamos acabar com a extinção porque vamos ter um ‘Plano B’, uma segurança”. “Aqui estamos muito longe dos perigos do mundo. Não vejo o que poderá correr mal”, comentou Fowler.

As sementes depositadas neste banco – a temperaturas de 18 a 20 graus Celsius negativos - continuam a pertencer aos depositários, que incluem os maiores bancos genéticos nos países em desenvolvimento.

Se uma variedade desaparecer no seu meio natural, os Estados poderão recuperar as sementes que depositaram neste banco.

A reserva de sementes custou cerca de seis milhões de euros, financiados pela Noruega.

http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1320813&idCanal=92

terça-feira, fevereiro 26, 2008

a propósito dos 50 anos de carreira de Simone de Oliveira...Poeta Castrado, Não!

Eira de milho, luar de Agosto, quem faz um filho fá-lo por gosto.

...em 1969 agitam-se as mentes puritanas do país com este verso de José Carlos Ary dos Santos, imortalizado na voz de Simone de Oliveira, com a canção Desfolhada, com música de Nuno Nazareth Fernandes.


Desfolhada

Corpo de linho
lábios de mosto
meu corpo lindo
meu fogo posto.
Eira de milho
luar de Agosto
quem faz um filho
fá-lo por gosto.
É milho-rei
milho vermelho
cravo de carne
bago de amor
filho de um rei
que sendo velho
volta a nascer
quando há calor.

Minha palavra dita à luz do sol nascente
meu madrigal de madrugada
amor amor amor amor amor presente
em cada espiga desfolhada.

Minha raiz de pinho verde
meu céu azul tocando a serra
oh minha água e minha sede
oh mar ao sul da minha terra.

É trigo loiro
é além tejo
o meu país
neste momento
o sol o queima
o vento o beija
seara louca em movimento.

Minha palavra dita à luz do sol nascente
meu madrigal de madrugada
amor amor amor amor amor presente
em cada espiga desfolhada.

Olhos de amêndoa
cisterna escura
onde se alpendra
a desventura.
Moira escondida
moira encantada
lenda perdida
lenda encontrada.
Oh minha terra
minha aventura
casca de noz
desamparada.
Oh minha terra
minha lonjura
por mim perdida
por mim achada.

segunda-feira, fevereiro 25, 2008

Segunda

Fotografia de Redol, Bento de Jesus Caraça, de Fernando Lopes Graça, de Manuel da Fonseca, Mário Dionísio...


Segunda

Quando foi que demorei os olhos

sobre os seios nascendo debaixo das blusas,

das raparigas que vinham, à tarde, brincar comigo?...

... Como nasci poeta,

devia ter sido muito antes que as mães se apercebessem disso

e fizessem mais largas as blusas para as suas meninas.

Quando, não sei ao certo.




Mas a história dos peitos, debaixo das blusas,

foi um grande mistério.

Tão grande

que eu corria até ao cansaço.

E jogava pedradas a coisas impossíveis de tocar,

como sejam os pássaros quando passam voando.

E desafiava,

sem razão aparente,

rapazes muito mais velhos e fortes!

E uma vez,

de cima de um telhado,

joguei uma pedrada tão certeira,

que levou o chapéu do senhor administrador!

Em toda a vila,

se falou, logo, num caso de política;

o senhor administrador

mandou vir, da cidade, uma pistola,

que mostrava, nos cafés, a quem a queria ver;

e os do partido contrário,

deixaram crescer o musgo nos telhados

com medo daquela raiva de tiros para o céu...


Tal era o mistério dos seios nascendo debaixo das blusas!

Manuel da Fonseca

sábado, fevereiro 23, 2008

Refugiados ambientais


CADA VEZ MAS. Icebergs a la deriva en la Antártida este año. Según el informe, el deshielo seguirá en aumento. (EFE)

Estiman que 1.000 millones de personas emigrarán antes de 2050 por los efectos del cambio climático

Lo aseguraron expertos de la ONU, que además pidieron medidas gubernamentales para los "refugiados ambientales". La elevación de los niveles del mar, las inundaciones y las sequías son algunos de los fenómenos que, de acuerdo al informe, obligarán a la gente a dejar sus lugares de residencia.

En un nuevo informe sobre el cambio climático, la ONU le puso cifras al drama de los "refugiados ambientales". Según un comunicado oficial, unas 1.000 millones de personas deberán dejar sus lugares de residencia antes de 2050 por la elevación de los niveles del mar, las inundaciones y las sequías.

El dato responde a un informe elaborado por expertos de la Organización Meteorológica Mundial (OMM) y la Organización Internacional para las Migraciones (OIM), quienes además reclamaron políticas gubernamentales coordinadas para mitigar los efectos del cambio climático.

"El manejo inadecuado y sin planificación de los movimiento migratorios puede obstaculizar el desarrollo de varias maneras: incrementando la presión en la infraestructura y los servicios urbanos, aumentando el riesgo de conflictos y empeorando las condiciones sanitarias, de educación y sociales entre los emigrantes y las comunidades receptoras", señaló Brunson McKinley, director general de la OIM.

Por su parte, el secretario general de la OMM, Michel Jarraud, subrayó que, si bien el fenómeno influye cada vez más en las migraciones, el impacto del cambio climático podría disminuirse a través de un sistema efectivo de alerta temprana. "Necesitamos mejorar aún más un sistema de alerta temprana que refuerce la integración y la velocidad de estos sistemas", apuntó Jarraud desde Ginebra.

Al mismo tiempo, un centenar de ministros de Medio Ambiente, expertos, científicos y personalidades económicas, están reunidos en Mónaco en el marco de una sesión extraordinaria del Programa de las Naciones Unidas para el Medio Ambiente (PNUMA), dedicada a la financiación del "desafío climático".

El encuentro concluye mañana, pero ya trascendieron datos preocupantes: los Alpes europeos perdieron casi dos tercios de su volumen inicial y ese fenómeno va en aumento.

http://www.clarin.com/diario/2008/02/21/um/m-01612291.htm

sexta-feira, fevereiro 22, 2008

e Bom Fim de Semana...

The Ballad of Ronnie Drew


Os U2 gravaram o single “The Ballad of Ronnie Drew”, em homenagem ao ex-vocalista da banda irlandesa The Dubliners, que hoje vive com cancro. Todo o dinheiro arrecadado com a música será doado ao instituto Irish Cancer Society, que cuida de pacientes com a doença na Irlanda.

A gravação conta com as participações de Kila, The Dubliners, Christy Moore, Shane MacGowan, Damien Dempsey, Andrea Corr, Sinead O'Connor e Moya Brennan. Estará disponível para download na Irlanda hoje sexta, 22, e em CD na semana seguinte.

The Dubliners - Irish Rover




"Ronnie is like the King of Ireland, and we are his subjects." Bono

...famosa a versão com os The Pogues...

quinta-feira, fevereiro 21, 2008

Dia Internacional da Língua Materna


Lusofonia: Série documental retrata os países de língua portuguesa

Lisboa, 20 de Fev (Lusa) - "Terras do Acolá" é uma série documental sobre a realidade dos oito países de língua oficial Portuguesa, produzida pela TV Galiza e hoje apresentada em Lisboa.

Com um orçamento que atingiu quase meio milhão de euros, de acordo com o realizador do documentário, Luís Menéndez, a série assume um carácter "intemporal", que congrega o lado pitoresco às realidades sociais, políticas e económicas dos países lusófonos.

"Tentámos aprofundar os conhecimentos sobre os países lusófonos, dando a conhecer as suas particularidades: a língua, os costumes, as rotinas, as gentes e as tradições. Quisemos ir além do que normalmente se transmite ao captar um ponto de vista turístico mais aprofundado", explicou Menendez à Agência Lusa.

Para o secretário executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), o cabo-verdiano Luís Fonseca, também presente na apresentação da série, trata-se de "uma manifestação de grande interesse da Galiza pelos países lusófonos, fruto de uma série de afinidades geográficas e históricas".

«`Terras do Acolá` é um trabalho muito bem conseguido e equilibrado, que respeita a diversidade e desperta o interesse das pessoas para estas realidades, contribuindo muito para que os próprios povos da CPLP se conheçam», afirmou Luís Fonseca, lamentando que não surjam mais iniciativas deste género.

Depois de "Terras de Merlim", sobre os povos celtas, e "Terras do Leste", referente aos novos Estados membros da União Europeia, a TV Galiza apresenta em "Terras do Acolá" 13 episódios, com a duração de 26 minutos cada, uma perspectiva sobre os oito países da CPLP: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Princípe e Timor-Leste.

Na apresentação do documentário, o director da TV Galiza, Jesus Manuel Iglesias, falou da ligação dos galegos ao mundo lusófono, no qual disse sentir-se "naturalmente integrado", sobretudo no que diz respeito a Portugal.

Por seu turno, José Fragoso, director de programas da RTP, referiu a importância da apresentação do documentário feita em Portugal, o que traduz o empenhamento do país neste tipo de trabalhos.

"São histórias que vão atrair os portugueses", afirmou, acrescentando que a exibição daquela série documental na RTP, RTP África e RTP internacional, está programada para Março.

2008 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.
2008-02-20 21:55:02

quarta-feira, fevereiro 20, 2008

Desalinhados....

Spring Alive para todos, pais, crianças, professores....

http://www.springalive.net/

O Spring Alive é um projecto de observação de aves, em que todos podem participar. Com a ajuda de crianças e adultos da Europa conseguimos acompanhar a chegada da Primavera aos diversos países. A participação neste projecto é muito simples: tens apenas que registar, em cada ano, as tuas primeiras observações de 4 espécies de aves, que escolhemos como os mensageiros da Primavera. É divertido, vais ver!

Os Cucos-canoros são relativamente comuns em todos os tipos de terreno, desde bosques e campos abertos até montanhas com grandes declives. Uma das suas características mais interessantes é que não constrói o seu próprio ninho. Esta ave coloca os ovos nos ninhos das outras espécies. A cria nasce primeiro do que as crias das outras espécies e deita fora os outros ovos.

Estamos interessados nas tuas primeiras observações de Andorinha-das-chaminés, Cuco-canoro, Andorinhão-preto e Cegonha-branca, em cada região de Portugal. Depois, nós analisamos os resultados para acompanhar a chegada destas aves aos vários países europeus, e ficaremos a saber mais sobre a migração das aves na Europa, bem como a data em que mais pessoas viram a sua primeira ave.

Vai à página dos resultados para ficares a conhecer o que descobrimos.

http://www.springalive.net/pub_results/Results.html

E envia-nos também as fotografias que tirares quando estiveres a observar estas aves! Escolhe a que gostas mais e envia-a para alexandra.lopes@spea.pt (diz-nos o nome do autor da fotografia, o local e a data em que foi tirada).

http://www.springalive.net/pub_participation/How_to_participate.html

sexta-feira, fevereiro 08, 2008

Resignatário mas não Resignado...

D. MANUEL Martins num dos bairros pobres de Setúbal,
durante a crise dos anos 80

...nesse tempo de 1981 a 1982, a Lisnave sofre o embate de um novo choque petrolífero e uma crise de encomendas que levaria ao pagamento de salários em atraso ao longo de quatro de anos. As cargas policiais, as bandeiras negras, o leite que então nos começa a ser distribuído na escola primária...

Classe do 4º Ano - 1983 - Escola Primária António José Gomes (Cova da Piedade -Almada)


No tempo das bandeiras negras

Em 1975, foi nomeado primeiro bispo de Setúbal. Enfrentou o Verão Quente, chamaram-no «bispo vermelho», porque se pôs, desde o início, do lado dos pobres. «As pessoas rotulavam-nos assim quando tomávamos o partido dos que não tinham nada». Apenas seguiu, diz, o caminho natural da Igreja.

D. Manuel Martins resignou ao cargo em 1998 e voltou à sua casa, em Leça do Balio (Porto). Sempre foi reconhecido como voz dissonante do poder. As funções episcopais de que fora incumbido confundiram-se com a sua vivência na península de Setúbal. «Nasci bispo neste caldeirão», recorda. Hoje, com 76 anos, dedica-se a outras causas, mas a memória daqueles tempos está viva. Desde o início percebeu o que tinha de fazer em Setúbal: «Deus fez-me logo ver que a minha missão era estar com esta gente, emprestar a minha voz a quem não a tinha».

D. Manuel foi testemunha privilegiada da grave crise que se abateu sobre o distrito em meados dos anos 80. Na altura, encerraram dezenas de fábricas, entre as quais a Renault, e a população viu-se perante a carência absoluta. A situação alastrou-se mesmo a quem estava empregado. O problema dos salários em atraso entrava no léxico da crise.

Com as primeiras manifestações, surgiram as bandeiras negras, símbolo da fome. Mas a resposta oficial foi outra: «Altos responsáveis do país chegaram a dizer que a fome em Setúbal era o bispo que a criava, pois que fome a sério seria a do Biafra e não sei de onde mais».

No entanto, D. Manuel continuava no terreno. Convocou diversas entidades, no país e no estrangeiro e conseguiu um fundo de solidariedade, diz, «que matou a fome a muita gente, enxugou muita lágrima e resolveu muitas aflições no tocante a prestações de habitação». Lembra-se de várias famílias a quem foram pagas rendas de casa enquanto durou o desemprego, entre muitos outros casos. O governo seguiria os mesmos passos mais tarde, apesar das reticências iniciais. E a mobilização foi geral, com o recurso à Caritas e às comunidades paroquiais de todo o distrito. D. Manuel tinha, finalmente, conseguido fazer ouvir a sua voz, sempre com muita frontalidade. A sua militância valeu-lhe, entretanto, alguns «avisos». Perguntaram-lhe, certa vez, se ainda não se tinha lembrado «de ter cuidado» com o que andava a fazer.

Para o bispo, a reincidência da pobreza em Setúbal tem a ver com a implantação de um sistema de «filosofia económica hiperliberal» não só no distrito mas em toda a Europa. Além disso, «será bom não esquecer que é uma terra altamente industrializada e, por isso mesmo, será sempre uma zona de imigração interna», o que propicia situações de pobreza perante casos de dificuldade ou de «habilidades empresariais».

O legado de D. Manuel Martins já se traduziu em inúmeras homenagens no distrito e um pouco por todo o país. Chamaram-lhe «bispo resignatário mas não resignado» e «esperança de um povo», títulos de dois dos muitos livros que lhe foram dedicados. Mas não deixa de manter a modéstia, diz que foi levado, naturalmente, pelos acontecimentos: «Foi Setúbal que me fez», reconhece.

in Expresso

sexta-feira, fevereiro 01, 2008