sexta-feira, dezembro 30, 2005

e o Balanço!

Ambiente: O melhor e o pior em 2005, segundo a Quercus

O chumbo à incineração na zona Centro, pela positiva, e a decisão de avançar com a barragem no Baixo Sabor, pela negativa, são alguns dos factos destacados pela Quercus no seu balanço sobre o ambiente em 2005.
A associação ambientalista salientou que os primeiros dez meses de governação do executivo liderado por José Sócrates estiveram «aquém do necessário e desejável», citando como exemplos o aumento das emissões de gases com efeito de estufa, os incêndios que destruíram 294 mil hectares de floresta e «a falta de medidas preventivas para minimizar os efeitos da seca». Mas 2005 ficou também marcado por aspectos positivos como a aprovação do último Plano de Ordenamento da Orla Costeira (Vilamoura-Vila Real de Santo António), a alteração ao imposto automóvel, que vai beneficiar os veículos menos poluentes já em 2006, e a aprovação do Plano de Ordenamento da Arrábida, quase 29 anos depois da criação deste parque natural. A Quercus alerta também para algumas «ameaças» previstas para o próximo ano. Os empreendimentos turístico-imobiliários programados para o litoral alentejano surgem no topo das preocupações, já que a Quercus teme que a zona Comporta/Galé, classificada como sítio da Rede Natura, fique comprometida se o Governo declarar interesse público a algum dos projectos. Por outro lado, a falta de medidas de prevenção ameaça transformar 2006 em mais um ano negro para a floresta portuguesa, alerta a Quercus. O derrame de combustíveis no mar é outra «ameaça» identificada pela Quercus. Os ambientalistas criticaram a «forma lenta, desadequada e sem meios» como foi feita a intervenção no cargueiro CP Valour, encalhado há mais de duas semanas ao largo da ilha do Faial, e considerou este caso «elucidativo» dos riscos que corre a costa portuguesa.

Diário Digital / Lusa

Cultura e Património na Montanha vs Pseudo-Desenvolvimento Urbano

E o vencedor é ???

Covilhã no seu melhor, viva o Património, viva o Estorninho do Serra Shopping...

"
Apesar da importância científica do local, os trabalhos estão suspensos desde 2003 e da autarquia da Covilhã não chegam quaisquer ajudas

Sítio romano de Terlamonte ao abandono

(...)A Câmara da Covilhã foi contactada pelo próprio arqueólogo «em 2000», mesmo antes de serem iniciados os trabalhos, sem qualquer resultado até hoje. Contudo, trata-se de um local que poderia constituir «um dos pontos de paragem de um percurso turístico que aliasse o potencial paisagístico e patrimonial da região», sendo que para isso o apoio «da população local e da autarquia é fundamental», assegura o arqueólogo. Contactado por "O Interior", Carlos Pinto escusou-se a grandes comentários, adiantando não ter sequer «conhecimento de quaisquer achados arqueológicos» naquela zona, embora em Setembro passado se tenha referido ao local por altura da campanha eleitoral, quando questionado por "O Interior" sobre a localização do novo aeroporto.(...)"

http://www.ointerior.pt/home/artigo.asp?id=109

A velha história..

"Jovem dado como perdido durante 2 horas

Sexta-Feira, 30 de Dezembro de 2005

Nevoeiro causou susto na zona das pistas, na Torre


Um jovem de 16 anos foi ontem dado como desaparecido pelas 16h20 na Serra da Estrela, tendo sido encontrado cerca de duas horas mais tarde, disse ao Diário XXI fonte da GNR da Covilhã. Juntamente com a sua família, todos oriundos de Lisboa, o jovem desapareceu repentinamente quando todos se encontravam em brincadeiras na neve, junto às pistas da Torre. Havia muito nevoeiro, e bastou ao jovem afastar-se um pouco da família, "para se desencontrarem", referiu a mesma fonte da GNR.
O jovem, que desconhecia a Serra da Estrela e será terá pedido no meio do nevoeiro, veio a ser encontrado pelo grupo de montanha dos Bombeiros de Loriga.
O caso vem alertar mais uma vez para os cuidados a ter quando se circula na Serra da Estrela - sobretudo parra quem desconhece a montanha. As deslocações para fora dos locais de circulação devem ser muito preparadas e previamente comunicadas as autoridades. Com nevoeiro, são de todo desaconselháveis. Nestas condições, até nos sítios de maior circulação de pessoas se deve ter o cuidado de nunca perder de vista os pontos de referência do local.
Recorde-se que ainda esta semana, seis escuteiros passaram mais de 24 horas na Serra da Estrela, depois de se perderem de um trilho que seguiam, entre Manteigas e o Vale do Rossim. O nevoeiro foi um dos principais factores que contribuiu para a desorientação dos jovens, com idades entre os 14 e os 17 anos."

in Diario XXI

Não gostava que qualquer indivíduo, em toda a sua liberdade, seja ele qual for, fosse privado do prazer da neve, pois a Montanha não é só exclusivo de alguns, se é que me entendem, mas não estará definitivamente na altura de limitar o acesso ao Maciço Central...

quinta-feira, dezembro 29, 2005

Nepal, Himalaias, a nossa Montanha.


Hoje é o Dia Nacional do Nepal, dia do Aniversário do Rei, que semelhanças com a nossa "Montanha", e com os "nossos Reis" ???

Algumas quem sabe... e que lema, Meu Deus, Que Lema, Será que há PDM por lá, e Quinta do Freixo?

" O Nepal é um país
asiático dos Himalaias, limitado a norte pela China e a leste, sul e oeste pela Índia. Capital: Catmandu

Lema: "A mãe e a terra-mãe valem mais que o Reino dos Céus" (tradução do Sânscrito)

Geografia


O Nepal pode ser dividido em três regiões geográficas distintas: o Terai ao sul, com altitudes entre 400 e 1000 metros, geográfica e culturalmente semelhante à Índia; a região dos Vales, com altitudes entre 1.000 e 2.000 metros, onde está Katmandu e Pokara; e a região do Himalaia, com altitudes superiores a 2.000 metros. Nesta região há 14 altas montanhas entre elas as oito maiores do mundo. Destaque para o Monte Everest com 8.848 metros, a mais alta montanha da Terra.

História

A 1 de Junho de 2001, o príncipe herdeiro Dipendra irrompeu numa fúria assassina pelo palácio real, em fúria pela recusa dos pais em aceitar a sua escolha de vida. Matou os seus pais, o rei Birendra e a rainha Aishwarya, e vários primos reais, antes de disparar contra si próprio. Mas a sua tentativa de suicídio falhou e, embora em estado de coma, foi proclamado rei (de acordo com a tradição nepalesa) na sua cama de hospital. Morreu horas depois. Em consequência, o seu tio (irmão de Birendra) Gyanendra foi proclamado rei a 4 de Junho. O Nepal está actualmente envolvido numa longa guerra civil, a Guerra do Povo Nepalês. Embora pairem dúvidas sobre a forma de sua ascensão ao trono, o rei Gyanendra concluiu em três duas uma investigação sobre a morte do rei anterior e sua família.

Clima

O Nepal segue o regime de monções tendo 3 meses, da metade de junho à metade de setembro, de chuvas. Para quem visita o Terai e a região dos Vales, a chuva não chega a atrapalhar. Já para quem vai fazer trekkings a época ideal é a primavera (março e abril ) e o outono (outubro e novembro), épocas em que a visibilidade das montanhas é ideal e a temperatura não muito fria. Durante o inverno é possível fazer trekking sendo que o único empecilho, contornável com bom equipamento, é o frio.


Vegetação

Localizado na região do Himalaia, o Nepal conta com uma das maiores diversidades de flora do planeta. A presença de grandes altitudes, o clima e o solo da região dentro de uma pequena extensão gerou esta diversidade. É estimada a existência de aproximadamente 7000 espécies de flores de plantas no Nepal e aproximadamente 5% delas não nascem em outras regiões do mundo. "

segunda-feira, dezembro 26, 2005

...eu nem quero falar.

"(...)Por um lado, desenterrou a venda de baldios nas Penhas da Saúde, há anos atrás, para criar uma comissão de inquérito ao processo - dirigido sem planos de ordenamento por uma junta de freguesia(...)"

in Diario XXI

Para alguém da Aldeia, da Aldeia de Carvalho, aquela que se estendia geograficamente um "pouquito" mais e que parece que há alguns anos é Vila,... este tipo de intervenções por parte seja de quem for, é ofensivo, os baldios de quem ??? de quem??? não ouvi bem?! mau não li bem?
Perdoem-me estes laivos de bairrismo neste dia pós Natal, mas fico revoltado.
... há coisas absolutamente ridículas.

Abaixo está o endereço da Pousada da Juventude das Penhas da Saúde na página da Movijovem de certeza? será? e que tal Património Arquitectónico, onde?! vamos lá ver?!

Penhas da Saúde - Vila Carvalho
Apartado 148
6200 Covilhã
Tel: 275 335 375
Fax: 275 335 109
E-mail:
penhas@movijovem.pt

e no site da Direcção Geral de Edifícios e Monumentos:


Memória da expedição da Sociedade de Geografia à Serra da Estrela

IPA
Monumento




NºIPA
0503010005

Designação
Memória da expedição da Sociedade de Geografia à Serra da Estrela


Localização

Castelo Branco, Covilhã, Aldeia do Carvalho

Acesso
EN. 339, km. 13, Penhas da Saúde

Protecção
VC, Dec. nº 95/ 78, DR 210 de 12 Setembro 1978 *1

Enquadramento
Rural e paisagem natural; destaca-se isolado em superfície plana, junto à estrada e ao antigo Sanatório das Penhas da Saúde, na envolvente montanhosa da Serra da Estrela, sendo visível a partir da cidade da Covilhã.

Descrição
Marco assente em plataforma quadrada lajeada, constituído por paralelepípedo rematado por friso e apresentando em cada uma das faces inscrições, gravadas sobre placas de mármore. Coroamento em bloco rochoso de quartzo de configuração cónica. Nas inscrições, lê-se: "Anno de 1881 / Expedição da / Sociedade de / Geographia e / Serra da Es- / trella, presi- / dida pelo Dr. / Souza Martins / e proposta / do mesmo pa- / ra creação de / Sanatórios / nos planaltos."; "Anno de 1882 / Edificação da / primeira caza / por A. Cezar / Henriques / que a habitou / dois annos / alcançando / completo res- / tabelecimento."; "Anno de 1884 / Visita de Emy / gdio Navarro / à Serra publi- / cando o livro / Quatro dias / na Serra da / Estrella."; "Anno de 1889 / Inaguração / da primeira / casa de saude / para tubercu- / losos em Por- / tugal devido / aos esforços / extraordina- / rios e perse- / verantes de / A. Cezar / Henriques.".

Utilização Inicial
Marco histórico-cultural

Utilização Actual
Marco histórico-cultural

Propriedade
Privada: pessoa colectiva

Afectação
Sem afectação

Época de Construção
Séc. 19

Arquitecto / Construtor / Autor
Desconhecido.

Cronologia
1881 / 1889 - edificação do marco comemorativo da Expedição da Sociedade de Geografia à Serra da Estrela, presidida por Sousa Martins e das várias etapas da implantação de um sanatório para tuberculosos.

Tipologia
Marco comemorativo romântico ou ecléctico.

Características Particulares
Coroamento recto com pináculos em forma de merlões piramidais.

Dados Técnicos
Estrutura autoportante.

Materiais
Granito, cantaria; mármore; quartzo.

Bibliografia
MOURA, Álvaro, Covilhã, Serra da Estrela, Unhais da Serra, Porto, 1932.

Documentação Gráfica


Documentação Fotográfica
DGEMN: DSID

Documentação Administrativa


Intervenção Realizada


Observações
*1 DOF:.., presidida pelo Dr. Sousa Martins, em 1881.

Autor e Data
Margarida Conceição 1993

Actualização











sexta-feira, dezembro 23, 2005

Por um Sabor Livre


Subscreva a petição abaixo e visite também a plataforma http://www.saborlivre.org/


Petição:
http://www.ipetitions.com/campaigns/sabor_livre/

Salvemos o último rio selvagem de Portugal.

Natal


So this is Christmas
And what have you done
Another year over
And a new one just begun
Ans so this is Christmas
I hope you have fun
The near and the dear one
The old and the young

A very merry Christmas
And a happy New Year
Let's hope it's a good one
Without any fear
And so this is Christmas
For weak and for strong
For rich and the poor ones
The world is so wrong
And so happy Christmas
For black and for white
For yellow and red ones
Let's stop all the fight
A very merry Christmas
And a happy New Year
Let's hope it's a good one
Without any fear
And so this is Christmas
And what have we done
Another year over
And a new one just begun
Ans so this is Christmas
I hope you have fun
The near and the dear one
The old and the young
A very merry Christmas
And a happy New Year
Let's hope it's a good one
Without any fear
War is over over
If you want it
War is over
Now...

John Lennon

O meu "cãozito"...


O Serra da Estrela de pêlo curto, uma espécie em vias de extinção, o meu canito... algo sobre ele


"Duas variedades: Pêlo comprido e pêlo curto
Em 1934, quando surgiu o estalão da raça, passou a fazer-se distinção entre o cão Serra da Estrela de pêlo comprido e o de pêlo curto. Deve ter havido também muitos cruzamentos entre pêlo curto e pêlo comprido, devido ao facto de os pastores deixarem as cadelas sempre livres e de não existir, assim, um controlo na sua reprodução.

Um destaque particular à variedade de pêlo curto
Esta variedade merece algum destaque em particular porque é tão antiga como a de pêlo comprido, mas é de acrescentar que essa variedade se encontra actualmente em risco de extinção, porque não são muitos os exemplares descendentes de uma linha pura.
Também em exposições caninas, estas duas variedades aparecem desde o início do século passado. É curioso salientar que na exposição de Lisboa, em 1917, estavam inscritos 24 cães da Serra, dos quais 20 eram de pêlo curto.
Entretanto a situação inverteu-se. Como o cão de pêlo comprido é mais atractivo e mais procurado, os criadores dedicaram-se sobretudo à criação desta variedade, embora o de pêlo curto seja as vezes, preferido pelos pastores, sendo esta variedade mais funcional no meio da vegetação, por vezes densa, da Serra da Estrela.
Existem alguns criadores empenhados em preservar a variedade de pêlo curto, pelo que podemos dizer que esta variedade mais rara de pêlo curto está a ganhar terreno, aumentando o número de admiradores e pessoas interessadas na preservação deste património português vindo da Serra da Estrela."

in site www.licrase.org

quarta-feira, dezembro 21, 2005

Solestício de Inverno e o Madeiro...


O texto abaixo descreve de modo algo sucinto as reminescências da festa pagã de Nataalis Solis Invictus na Beira Interior, hoje que se celebra o solestício de Inverno...


O madeiro é a alma da minha infância.


" (...) MADEIROS
Já antes de Cristo nascer, o homem, aqui, ligava-se à terra para o bem e para o mal, pela terra, pelo sol, pela chuva. Pelos elementos da natureza sentia-se ligado a Deus, aos seus deuses. Fazia festas, praticava ritos.

Quando chegava o equinócio do inverno, os homens sentiam que tinham de o enfrentar, e afrontavam, e uniam-se. À volta de uma grande fogueira se juntavam os homens desta terra. Juntavam a si os moços que chegavam à idade de ser homens. Mas sujeitavam-nos a provas rituais.

Com o tempo estes moços, que entravam para o rol dos homens eram os que iriam às sortes, para a vida militar. Hoje é a inspecção.

Estes é que iam roubar o madeiro, e o maior das vezes era gente da mais rica. Lembro os espartanos que eram obrigados a roubar para comer e que só pecavam se se deixassem apanhar...

Faziam-no de noite.

Algumas vezes tinham de usar de truques: fingiam que iam por um lado, enquanto o grosso do grupo ia no rumo certo.

(...) nota-se que nalgumas localidades só houve madeiro quando houve rapaziada para ir para a tropa. Assim, mesmo em povoações que não são sede de freguesia, se foi implantando o costume do madeiro que hoje não é para celebrar o inverso nem o fogo que unia os homens, mas para “aquecer o Menino Jesus”.

A Igreja Católica soube ligar esta festa do fogo à do nascimento de Cristo e à meia-noite.

A valentia dos moços das sortes media-se pela coragem e pelo vulto do madeiro! Estes rapazes ficariam unidos pela vida fora: “Um rapaz do meu tempo! Foi às sortes comigo. Fomos cortar o madeiro!”

E à volta do madeiro era a maior concentração.

As razões do madeiro, desde rito pré-cristão a união de esforços, a reunião de homens, a honrar ou aquecer o Menino Jesus – tudo foi mudando. Hoje não são só os rapazes que vão à tropa. O madeiro é roubado ou quase sonhado....

Hoje permanece, pelo menos, como sinal de união e como capacidade de as gentes de uma terra se reunirem. (...) "

in site Câmara Municipal de Belmonte


quinta-feira, dezembro 15, 2005

Faz hoje anos que nasceu Nero...

Remorso de Nero

E que tal uma efeméride para lembrar o flagelo dos incêndios que nos assola todos os anos, o país e a nossa mui amada região...


Serão todos descendentes deste "gaijo", duvido...e remorsos será que servem ?!



Nero Cláudio César Augusto Germânico
ou Nero Claudius Caesar Augustus Germanicus (15 de Dezembro 37 - 9 de Junho 68) foi Imperador Romano entre 54 e 68.

Nascido em Âncio com o nome de Lúcio Domício Aenobarbo, era descendente de uma das principais famílias romanas, pelo pai Gneu Domício Aenobarbo e da família imperial Julio-Claudiana através da mãe Agripina, a Jovem, filha de Germânico e neta de César Augusto.

A ascensão política de Nero começa quando Agripina incentiva o marido, o imperador Cláudio, a adotá-lo e escolhê-lo seu sucessor, após desmoralizar os partidários de Britânico, filho de Cláudio, e seduzir seu próprio filho a se casar com Otávia, concubina do imperador. Quando Cláudio morreu em 54, provavelmente assassinado pela própria Agripina, Nero foi proclamado imperador sem oposição. Segundo a historiografia tradicional, sua governação foi inicialmente boa, sob orientação de sua mãe, do seu perceptor o filósofo Sêneca e do prefeito pretoriano Burrus. No entanto, aos poucos, a paranóia que marcara já a personalidade dos seus antecessores Tibério e Calígula, foi se instalando em Nero(...)

Fonte: Wikipédia

quarta-feira, dezembro 14, 2005

A Serra não é da Covilhã, não é de Seia, não é de Manteigas, não é de...


A Lenda da Serra da Estrela explica-vos meus caros bairristas exacerbados como deveis encarar tão belo monumento natural, a Montanha...
Estou farto de ouvir por Seia é que é bonito, pela Covilhã não há neve, etc... Oh god, so difficult to understand!!!!

" Lenda da Serra da Estrela "Era uma vez um jovem pastor que vivia numa longínqua aldeia. Por único amigo tinha um cachorrinho, que nas longas noites de solidão se deitava a seus pés sem esperar nenhum gesto, nenhuma palavra. Sofria este pastor de uma estranha inquietação: cismava alcançar uma Serra enorme que via muito ao longe, as terras que existiam para lá da muralha rochosa que constituía o seu horizonte desde que nascera. E muitas noites passava em claro, meditando nesse seu desejo infindável. Certa noite em que se julgava acordado, sonhou que uma estrela descia até a si e lhe segredava que o guiaria até ao objecto dos seus desejos. Acordou o pastor mais inquieto e angustiado que nunca, e procurou no céu a verdade do que sonhara. Lá estavam todas as estrelas iguais a si mesmas, imutáveis e eternas aparentemente. Mas estava também uma que lhe pareceu diferente, a mais sua. Passavam-se os dias e o desejo do pastor aumentava, fazia doer-lhe o corpo, ardia-lhe febril na cabeça. De noite, todas as noites, procurava no céu a sua estrela diferente. E em sonhos ela aparecia-lhe muitas vezes desafiando-o, desafiando-lhe sempre a vontade. Mas a vontade por vezes é tão difícil!! Uma noite, num ímpeto, decidiu-se. Arrumou tudo o que tinha e era nada, chamou o cão e partiu. Ao passar pela aldeia o cão ladrou e os velhos souberam que ele ia partir. Abanaram a cabeça ante a loucura do que assim partia à procura da fome, do frio, da morte. Mas o pastor levava consigo toda a riqueza que tinha: a fé, a vida e uma estrela. E o pastor caminhou tantos anos que o cão envelheceu e não aguentou a caminhada. Morreu uma noite, nos caminhos, e foi enterrado à beira da estrada que fora de ambos. Só com a sua estrela, agora, o pastor continuou a caminhar, sempre com a serra adiante, e à medida que caminhava a serra ia sempre ali, no mesmo sítio e à mesma distância. Passou todas as fomes e frios que os velhos lhe tinham vaticinado. Atravessou rios, galgou campos verdes e campos ressequidos, caminhou sobre rochedos escarpados, passou dentro de cidades cheias de muros e gente, mas a montanha dos seus desejos nunca a baniu do coração. Por fim, já velho alcançou a muralha escarpada que desde a infância o chamava. Subiu até ao mais alto da serra e ali pôde então largar o desejo do seu coração, agora em paz e sem desejo. O horizonte era vasto, tão vasto e maravilhoso, a impressão de liberdade tão avassaladora que o pastor, sem falar, gritava dentro de si um hino de louvor que mais parecia o vento uivando por entre os penhascos rochosos de silêncio. Instalou-se o velho pastor e a sua estrela com ele, no céu. O rei do mundo, porém, ouviu falar naquele velho pastor e na sua estrela fantástica. Mandou emissários à serra: todas as riquezas do mundo daria ao pastor em troca da sua pequena estrela. O pastor ouviu com atenção o que lhe mandava dizer o rei. Depois, olhou em volta. Tudo eram pedras e rochedos. Uma côdea de pão negro e uma gamela de leite as suas refeições. A sua distracção a paisagem "infindamente" igual e diferente do mundo lá em cima. A sua única amiga, a estrela. Suavemente, como quem sabe o segredo das palavras e o valor de todos os bens possíveis, virou-se para os emissários do rei do mundo e rejeitou todos os tesouros da terra, escolhendo a pequenez da sua estrela. Passaram os anos e o velho morreu. Enterraram-no debaixo de uma fraga e nessa noite, estranhamente, a estrela brilhou com uma luz mais intensa. Os pastores da serra notaram essa diferença porque a reconheciam também entre as outras, pelo que o velho lhes contava em certas noites. E desde então a serra passou a chamar-se, para sempre Serra da Estrela".

Um grande amigo


Agora que a febre comercial está quase a atingir o auge, apetece-me falar de outros assuntos e lembrar um amigo que eu desejo intensamente que regresse em força à Montanha, ao seu lar de sempre...
É precioso conhecê-lo para permitir que regresse...
Canis Lupus Signatus

segunda-feira, dezembro 05, 2005

Um parque desportivo na Montanha?!

Piscina, zona de lazer ... isto em 2001. Ok, então está bem.


"Carvalhense F. C. assina protocolo com a autarquia
11 mil contos para nova sede

A Câmara da Covilhã celebrou, no último sábado, 7, dois protocolos que prometem revolucionar o desporto na Vila do Carvalho. Uma nova sede para o Carvalhense e um parque desportivo para a freguesia.

A nova sede do Carvalhense Futebol Clube é uma realidade cada vez mais próxima. No último sábado, 7, Manuel Ferreira, presidente da associação, assinou com Carlos Pinto, presidente da Câmara da Covilhã, um protocolo em que a autarquia assume a comparticipação, em 11 mil contos, nas obras para a nova estrutura. Segundo prevê o diploma, o Carvalhense vai receber a totalidade da verba em duas tranches. A primeira, de mil contos, deve ser posta a votação na próxima sessão de Câmara e destina-se à elaboração do projecto para a obra. A segunda parte, 10 mil contos, é atribuída aquando do início das obras de construção.
A cerimónia de celebração do protocolo entre as duas partes decorreu durante a festa de inauguração das remodeladas instalações da Filarmónica Carvalhense, presidida por Carlos Pinto. O edil aproveitou a presença naquela, que este ano comemora o 12º aniversário de elevação a vila, e assinou um outro protocolo com a Junta de Freguesia. Um diploma que ainda não fala em verbas, mas que implica a construção de um parque desportivo. Uma estrutura que vai albergar, não só um pavilhão para várias modalidades, mas também uma piscina e uma zona de lazer."

Por Alexandre S. Silva
NC/Urbi et Orbi

sábado, novembro 26, 2005

Temos neve na terriola...


e não só também temos o Serra Shopping, oh, oh!
Juntai-vos carvalhenses e covilhanenses em geral, pegai nos vossos miseráveis ordenados e gastai, muito, mas mesmo muito...
Pois a brancura gélida da neve que por hoje nos sussurra na solidão da noite fará esquecer tudo, até mesmo o tostão que teima em ser exíguo nos bolsos da nossa gente...

sexta-feira, novembro 11, 2005

Os burros ainda animam a Corrida dos Púcaros na Vila do Carvalho


in DIARIO XXI de 2/8/2005


Será que é só a corrida dos púcaros...

...a pedido de muitas famílias e como hoje é dia de S.Martinho



Geropiga ou Jeropiga ???... ou cheio.



Segundo o "Vocabulário da Língua Portuguesa" de Rebelo Gonçalves, escreve-se jeropiga. O termo é, segundo o "Dicionário Etimológico da Língua Portuguesa" de José Pedro Machado, de "origem obscura".

Contrariando o vosso excelente glossário de erros, parece mesmo que geropiga existe (ou existiu...) de acordo com Camilo C. B. no seu "Vinho do Porto", que se debruça precisamente sobre esta polémica. Então (segundo o "Dicionário de Português de Constâncio") Jeropiga seria uma bebida medicinal, ajuda ou clister, enquanto Geropiga era o licor do mosto (pag. 27, ed. Frenesi).
E agora?
PS – Muitos parabéns pelo vosso trabalho!!!

João Subtil
Portugal

Não conhecia, de facto, essa distinção entre geropiga e jeropiga, informação que muito agradeço. De qualquer modo, todos os dicionários mais actuais consultados de novo continuam a registar apenas a variante com j [“Jeropiga (de origem obscura). Bebida com elevado teor alcoólico, obtida a partir do mosto de uvas, a que se juntou aguardente de vinho” In Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa. “Bebida feita de mosto e aguardente; vinho a que se suspendeu a fermentação por meio da aguardente; vinho abafado” In Dicionário da Língua Portuguesa, Porto Editora, 8.ª edição].
Cf. Jeropiga.

sexta-feira, outubro 07, 2005

Um Covão um pouco pela "metade"


Outono, quem sabe, talvez seja...

quinta-feira, outubro 06, 2005

e não chove...


Onde está a bendita chuva que tanta falta nos faz aqui na Montanha Mágica…

sábado, outubro 01, 2005

Falta pouco para o dia 9...

tanta gente que merece muito mais...

quarta-feira, julho 06, 2005

Ardeu mais uma vez, sem palavras

Na Vila do Carvalho (Covilhã), o fogo que deflagrou pelas 11h50, consumindo mato e pinhal, já se encontrava em fase terminal, com uma pequena frente apenas. No local, estavam 45 homens de sete corporações, acompanhados por 10 veículos, dois aviões ligeiros e outros tantos helicópteros.

in Diário XXI

sexta-feira, maio 20, 2005

Internet para todos, Será???

Claro que não, para lá da ribeira de S. Domingos, a Norte do centro urbano, existe um fosso tecnológico que se chama Vila do Carvalho, porquê? Ninguém sabe.Sem acesso a televisão por cabo, a Internet de alta velocidade por cabo, a telefone sem taxa fixa e com uma cobertura de Banda Larga ADSL deficiente, importa falarmos um pouco disto...O desenvolvimento no concelho da Covilhã não passa a norte pelos vistos, pelo menos ao nível tecnológico, não me refiro a iniciativas pontuais de diversas entidades no que concerne à criação de acessos públicos de Internet.Refiro-me ao acesso da população em geral à tecnologia, aos benefícios claros e óbvios e profundamente democratizantes do investimento nas tecnologias como forma de combater também assim as desigualdades crescentes na nossa sociedade cada vez mais individualista e castradora dos princípios sociais que a tornam justa.Na terra da Lã e da Neve, onde outrora viviam em grande número os que com as suas mãos fiaram e teceram, milhares de quilómetros de fio, não lhes chega hoje um simples cabo com talvez alguns fios para que os seus filhos e os seus netos saibam e tenham acesso de forma também mais económica a todo um mundo que está para lá da Ribeira de S. Domingos.O que é que queremos preservar na Vila do Carvalho? O meio ambiente? claro que sim, a beleza natural que nos envolve a nossa integração no Parque Natural da Serra da Estrela e uma cultura e um passado que nos orgulha como é óbvio, e aí podem ter em mim o maior aliado, mas e então as pessoas? Não são elas o essencial de tudo…O que fazemos e o que poderemos fazer para fixar a população na nossa querida terra, já sei, não criar condições não rever o PDM, e tornar isto num sitio pouco aprazível. Perdoem-me a ironia, mas por favor tomem-na a sério.Segundo Balzac há uma expressão inevitável que me ocorre: “A alegria só pode brotar de entre as pessoas que se sentem iguais”