quinta-feira, fevereiro 23, 2006
O Desporto na Vila do Carvalho em Fevereiro de 2006
Assembleia do Carvalhense Futebol Clube entrega chave da sede social à Junta de Freguesia.
Vila do Carvalho definha...Crise directiva no associativismo, reflexo de uma realidade profundamente mais assustadora.
Em Julho de 2001 era assim que se vislumbrava o Futuro do Desporto em Vila do Carvalho, mais concretamente do nosso "mui" amado Carvalhense Futebol Clube.
" Carvalhense F. C. assina protocolo com a autarquia
11 mil contos para nova sede
A Câmara da Covilhã celebrou, no último sábado, 7, dois protocolos que prometem revolucionar o desporto na Vila do Carvalho. Uma nova sede para o Carvalhense e um parque desportivo para a freguesia.
A nova sede do Carvalhense Futebol Clube é uma realidade cada vez mais próxima. No último sábado, 7, Manuel Ferreira, presidente da associação, assinou com Carlos Pinto, presidente da Câmara da Covilhã, um protocolo em que a autarquia assume a comparticipação, em 11 mil contos, nas obras para a nova estrutura. Segundo prevê o diploma, o Carvalhense vai receber a totalidade da verba em duas tranches. A primeira, de mil contos, deve ser posta a votação na próxima sessão de Câmara e destina-se à elaboração do projecto para a obra. A segunda parte, 10 mil contos, é atribuída aquando do início das obras de construção.
A cerimónia de celebração do protocolo entre as duas partes decorreu durante a festa de inauguração das remodeladas instalações da Filarmónica Carvalhense, presidida por Carlos Pinto. O edil aproveitou a presença naquela, que este ano comemora o 12º aniversário de elevação a vila, e assinou um outro protocolo com a Junta de Freguesia. Um diploma que ainda não fala em verbas, mas que implica a construção de um parque desportivo. Uma estrutura que vai albergar, não só um pavilhão para várias modalidades, mas também uma piscina e uma zona de lazer."
Por Alexandre S. Silva
NC/Urbi et Orbi
Nada mais tenho a dizer...
terça-feira, fevereiro 21, 2006
E temos Lontra... aqui pela Aldeola
E voltando ao PSRN (Plano Sectorial Rede Natura 2000), parece que tal como consta do excerto do mapa acima, ali para os lados da Aldeola na nossa "mui" talvez amada Ribeira de Aldeia do Carvalho há uma forte possibilidade da presença de Lontra (Lutra lutra) e um Habitat com condiçoes para a mesma, para esta simpática Lontra europeia.
E não muito longe na Ribeira de Beijames (Vila do Carvalho e Verdelhos), há para além da Lontra uma espécie vulnerável residente e endémica da Península Ibérica e dos Pirinéus a Toupeira-de-Água (Galemys pyrenaicus).
E não muito longe na Ribeira de Beijames (Vila do Carvalho e Verdelhos), há para além da Lontra uma espécie vulnerável residente e endémica da Península Ibérica e dos Pirinéus a Toupeira-de-Água (Galemys pyrenaicus).
Esta é uma espécie que requer água muito pura e fria
Quanto a "Lontras" também cá temos das outras, mas hoje não me refiro a essas...
segunda-feira, fevereiro 20, 2006
Maior nevão deste Inverno...
Serra da Estrela: Maior nevão deste Inverno cai desde 6ª feira
A neve está a cair desde sexta-feira na Serra da Estrela, naquele que é «o maior nevão deste Inverno», disse hoje à Agência Lusa fonte do Centro de Limpeza de Neve.
Toda a Serra da Estrela está coberta de branco e nalguns pontos mais altos da montanha chega a haver neve acumulada «com mais de um metro de altura», referiu a mesma fonte. A estrada Piornos - Torre - Sabugueiro esta fechada desde sexta-feira às 15:00. «Hoje não tentámos chegar à Torre», o ponto mais alto de Portugal Continental, «porque tivemos que manter abertas as estradas mais baixas», nomeadamente entre Seia, Gouveia, Manteigas, Penhas da Saúde e Covilhã, referiu. Mesmo nas estradas que estão abertas ao trânsito, só é aconselhada a circulação a viaturas com correntes. Nos Piornos, às 17:30, a temperatura era de um grau negativo e havia vento muito forte. O Instituto de Meteorologia prevê a continuação de queda de neve ainda durante o dia de amanhã. Na última madrugada chegou a nevar junto às cidades da Covilhã e Seia. A neve cobriu ainda os pontos mais altos da Serra da Gardunha, no concelho do Fundão.
Diário Digital / Lusa 19-02-2006
sexta-feira, fevereiro 17, 2006
Rotas migratórias Aves
Para esclarecer sobre o vírus H5N1 e sua propagação.
Na sua página web, a SPEA disponibiliza um dossier especial sobre a "Gripe das Aves" e a sua relação com as rotas de migração de aves Informação.
A idade do degelo
Os mantos brancos recuam em vários pontos do globo
Apesar do surpreendente nevão em quase todo o País no último, domingo, 29, para um veterano do Centro de Limpeza de Neve da serra da Estrela existem duas mudanças no seu ofício: «Neva menos agora e faz menos frio», testemunha Armindo Martins, 48 anos, há 20 a varrer as estradas do maciço central. O que aumentou foi a inconstância dos elementos. Em 2003, as primeiras precipitações só chegaram em Março.
E, na última campanha, fez frio recorde nas instalações dos funcionários, em Piornos: menos 15 graus.
Se a serra da Estrela fosse hoje o que era em 1929, Armindo Martins teria trabalho para a maior parte do ano. Assinalava então o geólogo alemão Hermann Lautensach, no seu Estudo dos Glaciares da Serra da Estrêla, que a cobertura de neve começava a uma cota de 800 metros e que durava em média dois meses no Sabugueiro, cinco no Observatório Meteorológico das Penhas Douradas e oito e meio no planalto da Torre.
O histórico sobre precipitação de neve está algures num arquivo esquecido no Instituto de Meteorologia, mas outro geólogo, Gonçalo Vieira, que está a analisar alterações climáticas no maciço (embora a uma escala muito além da presença humana), reporta-se a medições nas Penhas Douradas para concluir que, no último século, a temperatura aumentou pelo menos um grau neste local. Ora, um grau é o necessário para que a cota de neve suba 150 metros.
Para um filho de Manteigas, como José Maria Saraiva, 55 anos, vice-presidente da Associação dos Amigos da Serra da Estrela e vigilante do parque natural com o mesmo nome, há sinais que soam a evidências, como o desaparecimento das neves permanentes, nos locais onde o sol nunca chega, ou o dos grandes nevões na sua terra natal, que «já não chegam aos 60 cm de antigamente».
O novo turismo de Inverno
A Agência Europeia de Ambiente já alertou para a perda de 10% da cobertura de neve no Hemisfério Norte, com uma aceleração acentuada desde 1980, superior a qualquer registo nos últimos cinco mil anos. A duração dos mantos brancos diminuiu, por seu lado, duas semanas num século. São más notícias para as reservas de água potável, para a subida do nível do mar, para a biodiversidade e também para o turismo: perto de 50% das estações de esqui na Suíça terão sérias dificuldades até 2050.
O mítico Kilimanjaro, na Tanzânia, ficou, em 2004, pela primeira vez em 11 mil anos, despido de neve. E os glaciares um pouco por toda a parte vão recuando – «uma evidência espectacular do aquecimento global», defende Filipe Duarte Santos, coordenador do projecto SIAM (Scenarios, Impacts and Adaptation Measures), o grupo que estuda as alterações climáticas em Portugal. Das nove regiões glaciares europeias, apenas a norueguesa está a aumentar, o que é ironicamente explicado pela desestabilização do clima na região do Árctico.
Não só os glaciares recuam como a maioria dos lagos glaciares dos Himalaias estão em risco de ruptura por não conseguirem reter um aumento descomunal da massa de gelo derretido. As catástrofes são agora mais frequentes no Nepal e no Butão, com riscos enormes de inundações e deslizamentos de terras para as populações que vivem a alturas mais baixas.
No vale glaciário de Manteigas há muito que não corre gelo. Mas, depois da desflorestação numa das suas vertentes, provocada pela pastorícia, e de uma arborização infeliz na outra, chegaram os desastres associados ao aquecimento global. No último Verão, José Maria Saraiva viu pela primeira vez a Ribeira de Beijames, um afluente do Zêzere, secar, bem como a Fonte Pires, a 1920 metros de altitude. Só faltava o fogo para levar o que restava das árvores e deixar uma encosta à mercê dos sedimentos que, agora, escorrem livremente para a estrada, arruinando um dos postais mais belos de Portugal.
Henrique Botequilha e Luís Ribeiro / VISÃO nº 674 2 Fev. 2006
quinta-feira, fevereiro 16, 2006
Serra da Estrela
Alta, Imensa, Enigmática,
A sua presença física é logo uma obsessão
Mas junta-se à perturbante realidade, uma certeza mais viva: a de todas as verdades locais emanarem dela.
Há rios na Beira? Descem da Estrela
Há queijo na Beira? Faz-se na Estrela
Há roupa na Beira? Tece-se na Estrela
Há vento na Beira? Sopra-o a Estrela
Tudo se cria nela,
Tudo mergulha as raízes no seu largo e eterno seio.
Há energia eléctrica na Beira ? Gera-se na Estrela.
(...)
Ela comanda, bafeja, castiga e redime.
Ao contrário de outras serras, o Marão e o Caldeirão;
a Estrela não divide: concentra.
( … ). Se alguma coisa de verdadeiramente sério e monumental possui a Beira, é justamente a serra.
( … ) Há nela as três velhas dimensões necessárias a um tamanho: comprimento, largura e altura. ( … )
Somente a quem a passeia, a quem a namora duma paixão presente e esforçada, abre o coração e os tesouros. Então, numa generosidade milionária, mostra tudo. ( … )
Revela, sobretudo, recantos quase secretos de mulher.
Miguel Torga / A Beira in Portugal
Planalto da Torre
ORLANDO RIBEIRO, 1911-1997
Essencialmente dedicado ao ensino e investigação em Geografia, Orlando Ribeiro é considerado o renovador desta ciência no Portugal do século XX, e o geógrafo português com mais ampla projecção a nível internacional. No entanto, a sua vasta obra, produzida a par da longa e intensa carreira como professor e investigador universitário, abarca muito mais do que avanços científicos na Geografia, e revela uma diversidade de interesses e intervenções que desenham uma invulgar geografia intelectual.
Site Orlando Ribeiro
quarta-feira, fevereiro 15, 2006
a tal expedição...
é preciso conhecer...
Compra-se carbono!
O ambiente e o desenvolvimento económico não são incompatíveis.
Durante centenas de anos, contaram-se histórias assombrosas sobre uma pequena lagoa, localizada a mais de 1500 metros de altitude em plena serra da Estrela. Dizia-se que a Lagoa Escura tinha uma ligação ao mar, responsável pelo emergir de destroços de antigos navios naufragados e abrigava um velho monstro que atormentava e ameaçava os incautos pastores que se acercavam das suas margens.
Estas histórias incríveis alimentaram as preocupações das populações, fazendo lembrar a "obscura opinião" manifestada por altos responsáveis de algumas empresas públicas do sector energético, quando o economista Michael Porter justificou a necessidade de integrar o ambiente no centro de negócios das empresas e assim aumentar a competitividade. Esses responsáveis, defenderam, após a intervenção de Porter, realizada num seminário no final do passado mês em Lisboa, que a obrigatoriedade de cumprimento das normas ambientais teria de ser afrouxada, sob pena de muitas empresas não conseguirem acompanhar esta nova forma de estar na sociedade produzir sem poluir!
Foi precisamente esta atitude que catapultou o insustentável sector dos transportes para o pódio dos que mais contribuem para a emissão de gases responsáveis pelo efeito de estufa (GEE). Num Portugal que durante anos abandonou a sua ferrovia panorâmica, como a linha do Vouga, que não modernizou a linha do Oeste e que renega o metro do Mondego, os resultados não podem ser os melhores.
Na mesma semana que Porter clusterizava sobre a importância estratégica do ambiente no mundo empresarial, o documento que resulta da avaliação do cumprimento das metas de Quioto relativas ao GEE demonstrava que o sector dos transportes foi o que mais contribui para a emissão de GEE. Aumentou 105%, face aos valores de referência de 1990. Os transportes são os principais responsáveis pelo actual incumprimento português do Protocolo de Quioto. O desinvestimento a que todos assistimos nas ferrovias faz-se também sentir na cabotagem ou simplesmente nos transporte rodoviários públicos urbanos, que não conseguem responder às necessidades das populações pela grande e simples incompetência de não conseguirem cumprir os horários e como tal desmotivar os utilizadores que têm obrigações rigorosas às quais têm de responder.
O não cumprimento de Quioto pode ter efeitos económicos desastrosos quando se pretende melhorar a saúde financeira e ambiental do país. Os cenários agora revistos apontam para que Portugal, em 2010, esteja a emitir a mais do que o permitido por Quioto, entre 5,4 a 7,3 megatoneladas de dióxido de carbono equivalente (CO2e). Na prática, se o país não conseguir adoptar medidas adicionais que favoreçam a redução de GEE e cumprir Quioto, terá de comprar créditos de carbono a países terceiros, que compensem a quantidade de CO2e emitida.
Num cenário onde o valor desses créditos é igual ou superior ao valor de 5 a 18 euros por tonelada (já atingido no mercado), a partir de 2008 vamos ter de reservar uma grande fatia do orçamento, só para comprar créditos de carbono e continuar a poluir As medidas adicionais para os transportes, para o sector dos serviços e naturalmente para o sector energético, terão de ser urgentemente accionadas, em paralelo com um reforço do Fundo de Carbono que nos vai permitir adquirir créditos de carbono a preços mais baixos dos que teremos que comprar a partir de 2008.
Portugal exposto à tríade explosiva, constituída pela chuva que não enche as barragens, pelo petróleo que continua com elevados preços e pelas obrigatórias metas do protocolo de Quioto, se não considerar a vertente ambiental na estratégia ou gestão diária de um empresa ou de um organismo estatal, é um erro que se vai pagar muito caro.
A lenda da relação entre a Lagoa Escura e o mar foi apenas desfeita em 1881, quando se investiu numa expedição à serra da Estrela, como se os nossos exploradores fossem para o centro de África ou pantanal brasileiro. Nesta expedição, foi medida a profundidade da lagoa e demonstrada como se esperava a sua não ligação ao mar. Esperemos que alguns dos nossos administradores de empresas e organismos públicos não fiquem à espera da visita de algum expedicionário de Bruxelas portador de uma conta demasiado elevada para pagar, para então perceber que o ambiente e o desenvolvimento económico não são incompatíveis.
por António M. A. Martins biólogo / Jornal de Notícias
terça-feira, fevereiro 14, 2006
Situação do Lobo em Portugal
A edição especial online (pdf) nº20 da Wolf Print sobre a situação do lobo em Portugal no site da UK Wolf Organization
e na Montanha também tentaram...
Presidente eleito não consegue chegar a acordo com PS e CDU para a instalação da Assembleia de Freguesia
Cantar Galo ingovernável
Quatro meses após as eleições autárquicas, Cantar Galo continua sem Assembleia de Freguesia
O "caos" continua instalado na Junta de Freguesia de Cantar Galo. Quatro meses após as eleições autárquicas, os elementos das três forças políticas que concorreram ao acto eleitoral – PS, CDU e a lista "Novo Projecto para Cantar Galo" apoiada pelo PSD – não se entendem quanto à instalação da Assembleia de Freguesia.
Em causa está uma primeira tomada de posse, a 4 de Novembro de 2005, em que o autarca eleito sem maioria a 9 de Outubro, José Martins Carrola, cabeça de lista do movimento independente, acabou por aceitar propostas do PS e da CDU para a eleição dos vogais e da mesa da Assembleia de Freguesia, visto serem maioritários naquele órgão. O acto, aparentemente normal, acabou por dar azo a uma situação insólita e caricata duas semanas depois. O autarca convocou uma nova instalação dos órgãos, alegando que a reunião anterior tinha sido «ilegal». Para isso, justificou-se com a lei de Janeiro de 2002 que afirma que é «ao presidente da Junta que cabe a escolha dos vogais e da mesa da Assembleia», explica José Martins Carrola. Nessa reunião, até o vereador Joaquim Matias marcou presença, acompanhado de juristas da autarquia e do presidente eleito em S. Martinho, Vítor Tomás Ferreira, que vive situação semelhante na sua freguesia.
Depois de muita polémica, acabaram por ser eleitos dois novos vogais (António Barroso e Mário Lucas) e um novo presidente da Assembleia (António Soares). Um acto que o PS e a CDU consideram «ilegal», pois não havia quórum na altura, uma vez que os quatro representantes do PS e o elemento da CDU abandonaram a sessão em protesto. Já a última reunião, marcada na passada sexta-feira, acabou por não se realizar dada a falta de quórum dos eleitos do PS e da CDU. Por enquanto, não se vislumbra qualquer resolução deste imbróglio. António Freire continua a reivindicar a legalidade da primeira tomada de posse. «Se assim não for, não haverá Junta de Freguesia», ameaça, apontando o dedo a José Martins Carrola, culpando-o pela situação: «Teve pouco mais de 600 votos. Nós tivemos à volta de 570 e a CDU cerca de 200. Não tem maioria para formar a Assembleia de Freguesia», salienta, criticando-o por não querer «respeitar a votação do povo».
Por sua vez, José Martins Carrola responsabiliza o PS e a CDU e considera que não há possibilidades de validar a primeira tomada de posse, pois «foi contra a lei. Não fui eu que indiquei os elementos da Assembleia de Freguesia, mas eles próprios», recorda. Além do mais, nem pondera a possibilidade de governar em minoria. Por isso, o autarca tem esperança de chegar a um entendimento com o elemento da CDU para constituir a Assembleia de Freguesia. A reunião está marcada para segunda-feira e, caso não haja de novo entendimento, o autarca pondera avançar para os tribunais ou recorrer junto da Câmara e do Governo Civil para resolver o impasse com eleições intercalares. Até ao fecho da edição, não foi possível falar com o eleito da CDU.
Liliana Correia / O Interior
quinta-feira, fevereiro 09, 2006
U2
U2 são os grandes vencedores dos Grammys
O grupo de rock irlandês U2 foi hoje o grande vencedor da 48ª edição dos Grammy, os prémios da indústria de música norte-americana, ao ganhar nas cinco categorias a que concorria, enquanto Mariah Carey foi a grande derrotada.
A banda liderada por Bono arrebatou os prémios nas categorias de melhor álbum («How to dismantle an atomic bomb»), melhor canção («Sometimes you can´t make it on your own»), Interpretação por duo ou grupo, rock («Sometimes you can t make it on your own»), melhor Canção rock («City of blinding lights») e melhor álbum de rock («How to dismantle an atomic bomb»).
O single do ano foi para os Green Day, com «Boulevard of broken dreams», e o cantor John Legend foi considerado a revelação do ano.
A melhor intérprete feminina de música pop foi Kelly Clarkson, com o tema «Since U been gone», que ganhou também o Grammy para melhor álbum pop («Break away»).
O melhor intérprete masculino no campo pop foi o veterano Stevie Wonder, com «From the bottom of my heart».
A cantora Mariah Carey, nomeada para oito Grammys, acabou por ser a grande derrotada, ao conseguir apenas três prémios em categorias menores: melhor álbum de rhythm and blues contemporâneo, com «The Emancipation of Mimi», melhor canção de rhythm and blues, com «We belong together», e de melhor vocalista feminina de rhythm and blues, com a mesma canção.
Os Grammys são considerados os Óscares da música norte-americana.
Diário Digital / Lusa
quarta-feira, fevereiro 08, 2006
só para esclarecer...
para quem ainda não percebeu, a mudança de designação, aqui vai o nosso "salto" na estrutura urbana do concelho, o desenvolvimento de uma terra...
Lei 25/2001, de 12 de Julho - I Série A
Alteração da denominação da Vila de Aldeia do Carvalho, no concelho da Covilhã, para Vila do Carvalho
Lei 25/2001, de 12 de Julho - I Série A
Alteração da denominação da Vila de Aldeia do Carvalho, no concelho da Covilhã, para Vila do Carvalho
A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c) do artigo 161.º da Constituição, para valer como lei geral da República, o seguinte:
Artigo único
A Vila de Aldeia de Carvalho, no concelho da Covilhã, passa a denominar-se Vila do Carvalho.
Aprovada em 19 de Abril de 2001.
O Presidente da Assembleia da República, António de Almeida Santos.
Promulgada em 7 de Junho de 2001.
Publique-se.
O Presidente da República, JORGE SAMPAIO.
Referendada em 29 de Junho de 2001.
O Primeiro-Ministro, António Manuel de Oliveira Guterres.
Lei 25/2001, de 12 de Julho - I Série A
Alteração da denominação da Vila de Aldeia do Carvalho, no concelho da Covilhã, para Vila do Carvalho
Lei 25/2001, de 12 de Julho - I Série A
Alteração da denominação da Vila de Aldeia do Carvalho, no concelho da Covilhã, para Vila do Carvalho
A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c) do artigo 161.º da Constituição, para valer como lei geral da República, o seguinte:
Artigo único
A Vila de Aldeia de Carvalho, no concelho da Covilhã, passa a denominar-se Vila do Carvalho.
Aprovada em 19 de Abril de 2001.
O Presidente da Assembleia da República, António de Almeida Santos.
Promulgada em 7 de Junho de 2001.
Publique-se.
O Presidente da República, JORGE SAMPAIO.
Referendada em 29 de Junho de 2001.
O Primeiro-Ministro, António Manuel de Oliveira Guterres.
segunda-feira, fevereiro 06, 2006
PSRN - 2000
Quanto ao assunto referido como a Discussão do Plano Sectorial Rede Natura 2000, visitem o link descarreguem o formulário e enviem para o ICN com os vossos contributos que acharem pertinentes, agradeço o copy paste mas convém ir mais longe.
sexta-feira, fevereiro 03, 2006
Plano Sectorial Rede Natura 2000 - Discussão Pública
E a propósito da redefinição dos limites do Parque Natural da Serra da Estrela para a zona da Rede Natura 2000 é favor consultar e comentar...
a Montanha agradece.
Plano Sectorial Rede Natura 2000
Ministério do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional
Instituto da Conservação da Natureza
AVISO
DISCUSSÃO PÚBLICA
Plano Sectorial da Rede Natura 2000
Prof. Doutor João C. Rosmaninho de Menezes, Presidente do Instituto da Conservação daNatureza, em cumprimento do preceituado no nº 1 do Artigo 40º do Decreto-Lei nº 380/99, de
22 de Setembro, republicado pelo Decreto-Lei nº 310/2003 de 10 de Dezembro, faz saber que
entre 26 de Janeiro e 10 de Março de 2006, fica patente para Discussão Pública o Plano
Sectorial da Rede Natura 2000.
O Plano Sectorial da Rede Natura 2000 encontra-se disponível para consulta no sítio da
internet do ICN: www.icn.pt.
Está ainda disponível para consulta, em formato digital, nas sedes dos municípios inseridos na
área de abrangência deste Plano e nas sedes das Áreas Protegidas (indicadas no sítio da
internet do ICN).
O Plano poderá ser consultado, impresso em papel, durante as horas normais de expediente,
nos seguintes locais:
Instituto da Conservação da Natureza
Rua de Santa Marta, 55
1150-294 LISBOA
Tel: 213507900 Fax: 213507984
Delegação de Coimbra (ICN)
Mata Nacional do Choupal
3000 COIMBRA
Tel: 239499020 Fax: 239499029
Parque Nacional da Peneda-Gerês
Av. António Macedo
4704-538 BRAGA
Tel: 253203480 Fax: 253613169
Parque Natural da Arrábida
Praça da República
2900-587 SETÚBAL
Tel: 265541140 Fax: 265541155
Parque Natural do Douro Internacional
Rua de Santa Marinha, 4
5200-241 MOGADOURO
Tel: 279340030 Fax: 279341596
Parque Natural da Ria Formosa
Centro de Educação Ambiental de Marim, Quelfes
8700 OLHÃO
Tel: 289704134/5 Fax: 289704165
Parque Natural do Tejo Internacional
Av. 1º de Maio, 99, 3º Esq.
6000-086 CASTELO BRANCO
Tel: 272348140 Fax: 272348149
A documentação, em formato digital, poderá ser adquirida na sede do Instituto da Conservação
da Natureza em Lisboa, assim como na sede das Áreas Protegidas.
Os interessados podem, durante o período de Discussão Pública apresentar, por escrito, as
observações e sugestões que julgarem pertinentes sobre este Plano, através do
preenchimento da ficha de participação, a enviar para a sede do ICN em Lisboa, para as Áreas
Protegidas ou ainda para o endereço de correio electrónico: psectorial@icn.pt
Lisboa, 6 de Janeiro de 2006
O Presidente do Instituto da Conservação da Natureza
João C. Rosmaninho de Menezes
Dia Mundial das Zonas Húmidas
Secretário de Estado apresenta hoje plano de gestão da lagoa de Albufeira
Ambiente assinala Dia Mundial das Zonas Húmidas
02.02.2006 - 11h36 Lusa
O secretário de Estado do Ambiente vai apresentar hoje, Dia Mundial das Zonas Húmidas, a proposta de plano de gestão da lagoa de Albufeira (Sesimbra), um dos 12 sítios portugueses da Lista de Zonas Húmidas de Importância Internacional.
Lurdes Carvalho, vice-presidente do Instituto de Conservação da Natureza (ICN), disse à agência Lusa que se trata da primeira proposta de gestão que foi desde o início integralmente participada por todos os intervenientes. "No futuro, pretendemos dar continuidade a este tipo de trabalho noutros locais", afirmou a responsável do ICN.
Portugal tem actualmente 12 sítios incluídos na Lista de Zonas Húmidas de Importância Internacional (Sítios Ramsar): estuários do Tejo e do Sado, ria Formosa (Algarve), pauis de Arzila, Madriz e Taipal (Coimbra), Boquilobo (Santarém), Tornada (Leiria) e lagoas de Albufeira e de Santo André e da Sancha (Litoral Alentejano), ria de Alvor e sapais de Castro Marim (Algarve).
Em 2005 foram propostos mais cinco Sítios Ramsar: planalto superior da serra da Estrela e parte superior do rio Zêzere, polje de Mira Minde e nascentes relacionadas (Coimbra), lagoas de Bertiandos e de São Pedro dos Arcos (Coimbra), estuário do Mondego e fajãs das lagoas da Caldeira de Santo Cristo e de Cubres (São Jorge, Açores).
A propósito do Dia Mundial, a Associação ambientalista Quercus critica a falta de planeamento e ameaças que diz atingirem as 12 zonas húmidas classificadas em Portugal, apelando a uma protecção mais eficaz daquelas áreas. A organização afirma, num comunicado, que as zonas húmidas, que totalizam mais de 66 mil hectares de território português, têm sido geridas de "forma displicente".
A Convenção sobre Zonas Húmidas, conhecida como Convenção de Ramsar, entrou em vigor em 1975 e conta actualmente com 1578 sítios a nível mundial. Portugal ratificou esta convenção em 1980, tendo como obrigações a designação de zonas húmidas para inclusão na lista, elaboração de planos de ordenamento e de gestão para estes locais e promoção da conservação e protecção destas zonas e das aves aquáticas.
O Ministério do Ambiente o ICN vão comemorar esta semana com iniciativas em vários Sítios Ramsar, incluindo percursos pedestres e para observação de aves, visitas guiadas e exposições (programa completo em www.icn.pt).
in Público
quarta-feira, fevereiro 01, 2006
e na Montanha também se pedalava...
(...)UNIÃO VELOCIPÉDICA PORTUGUESA NASCE EM 1899
Em 14 de Dezembro de 1899 foi criada a União Velocipédica Portuguesa, presidindo à Comissão Instaladora o segundo Conde de Caria, pois, até essa data, o ciclismo português estava sujeito às regras da Real União Velocipédica Espanhola; mas só em 1 de Julho de 1901, por despacho da Secretaria do Estado dos Negócios do Reino, a União Velocipédica Portuguesa é legalmente constituída, até que em 1944 é transformada na Federação Portuguesa de Ciclismo.
É assim que, entre o ciclismo e o futebol, que também ainda era adolescente em Portugal, surgem opções da sua prática e entusiasmo, ou mesmo no entrelaçar de ambas as modalidades.
Vem a propósito, esta nota preambular, para uma eventual justificação pelo entusiasmo da popularidade por que emergiram estas modalidades do desporto, às quais a Covilhã e a nossa região não foram alheias.
Ainda há pouco mais de uma década, um jovem covilhanense, natural da Pousadinha, dava cartas na Covilhã, pelo seu grande entusiasmo pela bicicleta, ganhando corridas na região, e envolvendo-se em grandes passeios de bicicleta; quais desafios, como o percorrer distâncias em cima do velocípede, da Covilhã para Itália, e da Itália para a Covilhã. Uma vez foi ovacionado, ao chegar ao Pelourinho, onde o aguardavam alguns jornalistas, entre os quais do “Correio da Manhã”.
João Rato licenciou-se na UBI, e arranjou trabalho na Itália, onde conheceu a Cristina Mazza, bonita e simpática italiana, com quem casou. Sempre que vêm a Portugal não deixam de me visitar, como recentemente aconteceu.
FERNANDO RANGEL: O REI DA BICICLETA
Entretanto, uma outra figura popular covilhanense, simples quanto amável, modesta quanto simpática, também natural da Vila do Carvalho – Fernando Costa Carvalho –, mais conhecido por Fernando Rangel, há uns anos atrás era o rei da bicicleta, na cidade, e na região, com uma força entusiasmante entre as duas rodas e um pedal, e o futebol da sua terra, que a ambos acarinhou. Desde os 5 anos que se agarrou a uma bicicleta. Era então tecelão numa das fábricas da cidade, e, ao mesmo tempo, mecânico de bicicletas na oficina de seu pai, João Rangel, em Aldeia do Carvalho.
Vivia-se também a emoção do futebol, onde singravam alguns clubes de nomeada na Covilhã, além dos “leões da Serra”. Um deles, que aglutinou uma boa mão cheia de adeptos, originário do meio fabril, optou por representar as cores do Belenenses e, nele se filiou, com a designação de Club de Foot-Ball “Os Covilhanenses”. Aí jogava João Rangel, pai do Fernando. Entretanto, era o filho que a todos batia nas corridas da região, chegando a Campeão da Beira Baixa. Corria sempre individualmente.
Fernando Rangel era aventureiro e não olhava aos perigos. Chegava a andar de bicicleta em cima das grades das pontes de S. Domingos e de Mártir-In-Colo.
A PEDALAR ATÉ LISBOA
Mas uma das muitas curiosidades de Rangel resida no facto de se montar na sua bicicleta, às seis da manhã, a caminho do Campo das Salésias, em Lisboa, sempre que o Sporting da Covilhã (então na I Divisão), ia jogar com o Belenenses. Após o jogo, regressava à Covilhã, novamente na sua bicicleta, até anoitecer, altura em que apanhava o comboio. Eram onze horas a pedalar.
Muitos se recordam de ir dar uma voltinha de bicicleta, alugando uma ao Rangel, no Campo das Festas.
Pois, ainda hoje, com 74 anos, Fernando Rangel dá umas voltinhas, durante duas horas, aos domingos, na sua bicicleta.
Pessoas simples, talentosas, que, entretanto, vivem no anonimato, e se orgulham de ser covilhanenses.
texto de José Jesus Nunes
in Diario XXI
Em 14 de Dezembro de 1899 foi criada a União Velocipédica Portuguesa, presidindo à Comissão Instaladora o segundo Conde de Caria, pois, até essa data, o ciclismo português estava sujeito às regras da Real União Velocipédica Espanhola; mas só em 1 de Julho de 1901, por despacho da Secretaria do Estado dos Negócios do Reino, a União Velocipédica Portuguesa é legalmente constituída, até que em 1944 é transformada na Federação Portuguesa de Ciclismo.
É assim que, entre o ciclismo e o futebol, que também ainda era adolescente em Portugal, surgem opções da sua prática e entusiasmo, ou mesmo no entrelaçar de ambas as modalidades.
Vem a propósito, esta nota preambular, para uma eventual justificação pelo entusiasmo da popularidade por que emergiram estas modalidades do desporto, às quais a Covilhã e a nossa região não foram alheias.
Ainda há pouco mais de uma década, um jovem covilhanense, natural da Pousadinha, dava cartas na Covilhã, pelo seu grande entusiasmo pela bicicleta, ganhando corridas na região, e envolvendo-se em grandes passeios de bicicleta; quais desafios, como o percorrer distâncias em cima do velocípede, da Covilhã para Itália, e da Itália para a Covilhã. Uma vez foi ovacionado, ao chegar ao Pelourinho, onde o aguardavam alguns jornalistas, entre os quais do “Correio da Manhã”.
João Rato licenciou-se na UBI, e arranjou trabalho na Itália, onde conheceu a Cristina Mazza, bonita e simpática italiana, com quem casou. Sempre que vêm a Portugal não deixam de me visitar, como recentemente aconteceu.
FERNANDO RANGEL: O REI DA BICICLETA
Entretanto, uma outra figura popular covilhanense, simples quanto amável, modesta quanto simpática, também natural da Vila do Carvalho – Fernando Costa Carvalho –, mais conhecido por Fernando Rangel, há uns anos atrás era o rei da bicicleta, na cidade, e na região, com uma força entusiasmante entre as duas rodas e um pedal, e o futebol da sua terra, que a ambos acarinhou. Desde os 5 anos que se agarrou a uma bicicleta. Era então tecelão numa das fábricas da cidade, e, ao mesmo tempo, mecânico de bicicletas na oficina de seu pai, João Rangel, em Aldeia do Carvalho.
Vivia-se também a emoção do futebol, onde singravam alguns clubes de nomeada na Covilhã, além dos “leões da Serra”. Um deles, que aglutinou uma boa mão cheia de adeptos, originário do meio fabril, optou por representar as cores do Belenenses e, nele se filiou, com a designação de Club de Foot-Ball “Os Covilhanenses”. Aí jogava João Rangel, pai do Fernando. Entretanto, era o filho que a todos batia nas corridas da região, chegando a Campeão da Beira Baixa. Corria sempre individualmente.
Fernando Rangel era aventureiro e não olhava aos perigos. Chegava a andar de bicicleta em cima das grades das pontes de S. Domingos e de Mártir-In-Colo.
A PEDALAR ATÉ LISBOA
Mas uma das muitas curiosidades de Rangel resida no facto de se montar na sua bicicleta, às seis da manhã, a caminho do Campo das Salésias, em Lisboa, sempre que o Sporting da Covilhã (então na I Divisão), ia jogar com o Belenenses. Após o jogo, regressava à Covilhã, novamente na sua bicicleta, até anoitecer, altura em que apanhava o comboio. Eram onze horas a pedalar.
Muitos se recordam de ir dar uma voltinha de bicicleta, alugando uma ao Rangel, no Campo das Festas.
Pois, ainda hoje, com 74 anos, Fernando Rangel dá umas voltinhas, durante duas horas, aos domingos, na sua bicicleta.
Pessoas simples, talentosas, que, entretanto, vivem no anonimato, e se orgulham de ser covilhanenses.
texto de José Jesus Nunes
in Diario XXI
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