Yeah... All is quiet on New Year's Day A world in white gets underway I want to be with you Be with you night and day Nothing changes on New Year's Day On New Year's Day
I will be with you again I will be with you again
Under a blood red sky A crowd has gathered in black and white Arms entwined, the chosen few The newspapers says, says Say it's true it's true... And we can break through Though torn in two We can be one
I...I will begin again I...I will begin again
Oh... Maybe the time is right Oh...maybe tonight...
I will be with you again I will be with you again
And so we're told this is the golden age And gold is the reason for the wars we wage Though I want to be with you Be with you night and day Nothing changes On New Year's Day
O texto abaixo descreve de modo algo sucinto as reminiscências da festa pagã de Nataalis Solis Invictusna Beira Interior... Este ano o Solstício de Inverno tem início no dia 22 de Dezembro às 6h08m.
" (...) MADEIROS
Já antes de Cristo nascer, o homem, aqui, ligava-se à terra para o bem e para o mal, pela terra, pelo sol, pela chuva. Pelos elementos da natureza sentia-se ligado a Deus, aos seus deuses. Fazia festas, praticava ritos.
Quando chegava o equinócio do inverno, os homens sentiam que tinham de o enfrentar, e afrontavam, e uniam-se. À volta de uma grande fogueira se juntavam os homens desta terra. Juntavam a si os moços que chegavam à idade de ser homens. Mas sujeitavam-nos a provas rituais.
Com o tempo estes moços, que entravam para o rol dos homens eram os que iriam às sortes, para a vida militar. Hoje é a inspecção.
Estes é que iam roubar o madeiro, e o maior das vezes era gente da mais rica. Lembro os espartanos que eram obrigados a roubar para comer e que só pecavam se se deixassem apanhar...
Faziam-no de noite.
Algumas vezes tinham de usar de truques: fingiam que iam por um lado, enquanto o grosso do grupo ia no rumo certo.
(...) nota-se que nalgumas localidades só houve madeiro quando houve rapaziada para ir para a tropa. Assim, mesmo em povoações que não são sede de freguesia, se foi implantando o costume do madeiro que hoje não é para celebrar o inverso nem o fogo que unia os homens, mas para “aquecer o Menino Jesus”.
A Igreja Católica soube ligar esta festa do fogo à do nascimento de Cristo e à meia-noite.
A valentia dos moços das sortes media-se pela coragem e pelo vulto do madeiro! Estes rapazes ficariam unidos pela vida fora: “Um rapaz do meu tempo! Foi às sortes comigo. Fomos cortar o madeiro!”
E à volta do madeiro era a maior concentração.
As razões do madeiro, desde rito pré-cristão a união de esforços, a reunião de homens, a honrar ou aquecer o Menino Jesus – tudo foi mudando. Hoje não são só os rapazes que vão à tropa. O madeiro é roubado ou quase sonhado....
Hoje permanece, pelo menos, como sinal de união e como capacidade de as gentes de uma terra se reunirem. (...) "
in Câmara Municipal de Belmonte
Rapazes!!! Inesquecível o dia da nossa Fogueira...já lá vão uns anitos...
I've been looking so long at these pictures of you that i almost belive that they're real i've been living so long with my pictures of you that i almost believe that the pictures are all i can feel
remembering you standing quiet in the rain as i ran to your heart to be near and we kissed as the sky fell in holding you close how i always held close in your fear remembering you running soft through the night you were bigger and brighter than the snow and screamed at the make-believe screamed at the sky and you finally found all your courage to let it all go
remembering you fallen into my arms crying for the death of your heart you were stone white so delicate lost in the cold you were always so lost in the dark remembering you how you used to be slow drowned you were angels so much more than everything oh hold for the last time then slip away quietly open my eyes but i never see anything
if only i had thought of the right words i could have hold on to your heart if only i'd thought of the right words i wouldn't be breaking apart all my pictures of you
Looking So long at these pictures of you but i never hold on to your heart looking so long for the words to be true but always just breaking apart my pictures of you
there was nothing in the world that i ever wanted more than to feel you deep in my heart there was nothing in the world that i ever wanted more than to never feel the breaking apart all my pictures of you
Single by John and Yoko, The Plastic Ono Band with the Harlem Community Choir
Happy Christmas (War is Over)
So this is Christmas And what have you done Another year over Another year over And a new one just begun Ans so this is Christmas I hope you have fun The near and the dear one The old and the young
A very merry Christmas And a happy New Year Let's hope it's a good one Without any fear And so this is Christmas For weak and for strong For rich and the poor ones The world is so wrong And so happy Christmas For black and for white For yellow and red ones Let's stop all the fight A very merry Christmas And a happy New Year Let's hope it's a good one Without any fear And so this is Christmas And what have we done Another year over And a new one just begun Ans so this is Christmas I hope you have fun The near and the dear one The old and the young A very merry Christmas And a happy New Year Let's hope it's a good one Without any fear War is over over If you want it War is over Now...
Manuscrito de Manuel Alegre da "Trova do Vento que Passa"
"Este poema de Manuel Alegre simboliza a esperança pela Liberdade e foi cantado por Adriano Correia de Oliveira.O cantor era um amigo do poeta e companheiro das lutas estudantis em Coimbra. Anos antes, o convívio entre os dois possibilitou a criação de um poema-cantiga que ficou na história da resistência à Ditadura. *Conta-se que numa noite, em plena Praça da República em Coimbra, Manuel Alegre exprimia a sua revolta: «Mesmo na noite mais triste/ Em tempo de servidão/ Há sempre alguém que resiste/ Há sempre alguém que diz não». E Adriano Correia de Oliveira disse «mesmo que não fiquem mais versos, esses versos vão durar para sempre». Ficaram. António Portugal compôs a música . «E depois o poema surgiu naturalmente». Tinha nascido a Trova do vento que passa. Três dias depois vieram para Lisboa, para uma festa de recepção aos alunos na Faculdade de Medicina. Manuel Alegre fez um discurso emocionado, depois Adriano Correia de Oliveira cantou e quando acabou de cantar: «foi um delírio, teve de repetir três ou quatro vezes, depois cantou o Zeca, depois cantaram os dois. Saímos todos para a rua a cantar. A Trova do vento que passa passou a ser um hino»."
*Eduardo M. Raposo, Cantores de Abril – Entrevistas a cantores e outros protagonistas do Canto de Intervenção, Lisboa, Edições Colibri, 2000.
A assembleia deverá juntar os 19 presidentes das regiões de turismo com o objectivo de analisar as consequências da aprovação do decreto-lei com as alterações à legislação quadro daquelas entidades.
As cinco regiões previstas são Norte, Centro, Lisboa, Alentejo e Algarve, havendo ainda uma aposta prioritárias noutras cinco zonas do país com potencial turístico - Alqueva, Litoral Alentejano, Região Oeste, Douro e Serra da Estrela.
Uma das inovações avançadas pelo secretário de Estado do Turismo, Bernardo Trindade, é que as futuras cinco regiões vão poder recorrer ao auto-financiamento "através de acordos com a iniciativa privada", além das verbas do Orçamento de Estado.
A última proposta da ANRET defendia a existência de sete regiões de turismo, as cinco apontadas pelo Governo, a que se juntariam mais duas, as áreas da Grande Lisboa e do Grande Porto.
Dez e não cinco
O presidente da Região de Turismo da Serra da Estrela (RTSE) disse à Agência Lusa que vão passar a existir dez regiões de turismo e não cinco, como anunciado pela tutela.
"Reajo com surpresa ao anúncio que foi feito", disse Jorge Patrão. "As informações de que disponho é que o Conselho de Ministros aprovou dez áreas regionais, totalmente independentes umas das outras e cada uma com a sua entidade gestora", sublinha.
"Agora haverá cinco regiões cujo desenho corresponde às regiões NUT II e cinco que correspondem aos pólos estratégicos definidos em 2006 no Plano Estratégico Nacional para o Turismo (PENT)", que são Douro, Serra da Estrela, Oeste, Alqueva e Litoral Alentejano.
"No caso da Serra da Estrela, ganhamos mais competências e financiamento. Passamos a ter capacidade de contratação directa com o Governo e mais território", realça.
no próximo 1 de Abril de 2008 sairá à venda, produzido por Shout! Factory, o disco “In the Name of Love: Africa Celebrates U2“. Uma recompilação de músicas do U2 interpretadas por artistas africanos. Uma parte do dinheiro das vendas deste disco irão para a The Global Fund para combater a SIDA, a tuberculose e a malária no continente africano.
In the Name of Love: Africa Celebrates U2 tracklist:
Angelique Kidjo - “Mysterious Ways”
Vieux Farka Touré - “Bullet The Blue Sky”
Ba Cissoko - “Sunday Bloody Sunday”
Vusi Mahlasela - “Sometimes You Can’t Make It On Your Own”
Tony Allen - “Where The Streets Have No Name”
Cheikh Lô - “I Still Haven’t Found What I’m Looking For”
Keziah Jones - “One”
Les Nubians - “With Or Without You”
Soweto Gospel Choir - “Pride (In The Name Of Love)”
1980 Grande Momento do Festival de Cannes Troféu Nova Gente para Melhor Filme do Ano e Melhor Actriz Seleccionado para o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro Prémio Feminae do Festival de Cinema da Figueira da Foz
"Li Manhã Submersa há uns poucos anos, mas o meu Vergílio Ferreira já era (e continua a ser) outro, aquele onde aparece a magnífica Sofia. Foi portanto com uma memória difusa que entrei no Quarteto para ver a adaptação que Lauro António fez para cinema em 1980, e que se encontra em reposição.Filmado na Serra da Estrela, “Manhã Submersa” segue os trilhos de António, um menino de uma família muito pobre que é encaminhado por uma senhora devota e abastada da região para um seminário. No seminário, mostrado com um espaço de extrema disciplina e autoritarismo asfixiante, António toma consciência de si enquanto homem, constatando a evidência da sua falta de vocação e ganhando finalmente coragem para o acto brutal que o conduz à libertação.(...)"
[Andrea] Strawberries, cherries and an angel's kiss in spring.... My summer wine is really made from all these things
[Bono] I walked in town on silver spurs that jingled to and sang a song that I had sang just for a few She saw my silver spurs and said let's pass some time And I will give to you...summer wine
[Andrea and Bono] Ohhhh...summer wine
[Andrea] Strawberries, cherries and an angel's kiss in spring.... My summer wine is really made from all these things Take off your silver spurs and help me pass the time And I will give to you.....summer wine
[Andrea and Bono] Ohhhh....summer wine
[Bono] My eyes grew heavy and my lips they could not speak I tried to stand up but I could not find my feet she reassured me with an unfamiliar line And then she gave to me...more summer wine
[Andrea and Bono] Ohhhh....summer wine
[Andrea] Strawberries, cherries and an angel's kiss in spring.... My summer wine is really made from all these things Take off your silver spurs and help me pass the time And I will give to you.....summer wine
[Andrea and Bono] Ohhhh....summer wine
When we woke up, the sun was shining in our eyes The silver spurs were gone, my head felt twice its size She took my silver spurs, a dollar and a dime And left us craving for.....more summer wine Ohhh..summer wine... Summer Wine is a song originally sung by Nancy Sinatra and Lee Hazlewood. It was later covered by Demis Roussos, Bono of U2 with The Corrs, Gry with FM Einheit and his Orchestra, Scooter (on the 2000 album Sheffield), and by Ville Valo & Natalia Avelon for the soundtrack of Das Wilde Leben. It was also covered by Ed Kuepper and Clare Bowditch on the cult Australian music gameshow Rockwiz
Until recently, economic, political or social changes such as globalization and migration were taken to be the main drivers of change in mountains. Today, it is increasingly realized that climate change and its consequences are likely to have similar or even greater impacts. As this is a relatively new insight, climate change has so far not been adequately included in planning and decision-making processes – this is also true for mountain regions.
However, there is a growing body of adaptive action relating to climate change in mountains. These include technological measures, such as prevention of glacial lake outburst in the Himalaya, or safeguards against slope instability due to permafrost decay in the Alps and northern Europe. Mountain resorts in Europe and North America have started diversifying their services to compensate for the loss of winter tourism caused by the lack of snow – an example of adaptive management in the face of climate change. At the policy level, a number of countries are reviewing land use plans and zoning, a crucial measure for both mountains and surrounding lowlands, as floods, landslides and avalanches are likely to become more severe and affect areas so far considered safe.
Adaptation will have to be supported by mitigating measures that address the root causes of climate change: the emission of greenhouse gases and other substances that might cause global warming. Key issues are the reduction of these emissions and the improvement of energy efficiency. Promising recent actions include:
• the promotion of energy-saving buildings in the Alps, Central Asia and the Himalayas; • the shift from road to rail of long-distance freight transport including Alpine transit traffic; • the development of emission-free energy production, such as medium-size or micro-hydropower, as promoted in China, India and Nepal.
The involvement of economic and population centres outside mountain regions in industrialized, emerging and developing economies will be critical for achieving a tangible reduction of emissions, as a significant proportion of the greenhouse gases are released in these areas. One way is through Payment for Environmental Services (PES) relating to watershed management, biodiversity conservation, carbon sequestration and water regulation for hydropower. There are a growing number of PES programmes where mountain communities are benefiting in implementing adaptation measures to maintain environmental services of mountain ecosystems.
No TEMPO em que festejavam o dia dos meus anos, Eu era feliz e ninguém estava morto. Na casa antiga, até eu fazer anos era uma tradição de há séculos, E a alegria de todos, e a minha, estava certa com uma religião qualquer.
No TEMPO em que festejavam o dia dos meus anos, Eu tinha a grande saúde de não perceber coisa nenhuma, De ser inteligente para entre a família, E de não ter as esperanças que os outros tinham por mim. Quando vim a ter esperanças, já não sabia ter esperanças. Quando vim a olhar para a vida, perdera o sentido da vida.
Sim, o que fui de suposto a mim-mesmo, O que fui de coração e parentesco. O que fui de serões de meia-província, O que fui de amarem-me e eu ser menino, O que fui — ai, meu Deus!, o que só hoje sei que fui... A que distância!... (Nem o acho...) O tempo em que festejavam o dia dos meus anos!
O que eu sou hoje é como a umidade no corredor do fim da casa, Pondo grelado nas paredes... O que eu sou hoje (e a casa dos que me amaram treme através das minhas lágrimas), O que eu sou hoje é terem vendido a casa, É terem morrido todos, É estar eu sobrevivente a mim-mesmo como um fósforo frio...
No tempo em que festejavam o dia dos meus anos... Que meu amor, como uma pessoa, esse tempo! Desejo físico da alma de se encontrar ali outra vez, Por uma viagem metafísica e carnal, Com uma dualidade de eu para mim... Comer o passado como pão de fome, sem tempo de manteiga nos dentes!
Vejo tudo outra vez com uma nitidez que me cega para o que há aqui... A mesa posta com mais lugares, com melhores desenhos na loiça, com mais copos, O aparador com muitas coisas — doces, frutas o resto na sombra debaixo do alçado —, As tias velhas, os primos diferentes, e tudo era por minha causa, No tempo em que festejavam o dia dos meus anos...
Pára, meu coração! Não penses! Deixa o pensar na cabeça! Ó meu Deus, meu Deus, meu Deus! Hoje já não faço anos. Duro. Somam-se-me dias. Serei velho quando o for. Mais nada. Raiva de não ter trazido o passado roubado na algibeira!...
Imagem da estátua de N.ª Sr.ª da Conceição na igreja matriz de Vila do Carvalho
...Talvez sejamos um estado laico...mas hoje celebra-se um feriado nacional e católico, celebra-se a Padroeira de Portugal...Solenidade da Imaculada Conceição...antigo Dia da Mãe no nosso país...
Em 1646 D. João IV pediu protecção à nossa Senhora da Conceição e proclamou-a Padroeira de Portugal. Nessa altura ele deu-lhe a coroa e a partir daí os reis portugueses deixaram de usar coroa...pois considerou-se que só a Virgem tinha esse direito...
Dicionário geográfico de Portugal" [Tomo 2, A 2] Memórias Paroquiais 1758
Os U2 foram nomeados para 2 prémios Grammy na sua 50º edição cuja cerimonia será realizada a 10 de Fevereiro de 2008. Os temas para os quais foram nomeados são:
Best Pop Performance By A Duo Or Group With Vocals:
Window In The Skies do álbum U2 18 Singles Best Rock Performance By A Duo Or Group With Vocals:
Instant Karma do álbum Instant Karma - The Campaign To Save Darfur
A banda sonora do filme 'Across the Universe' está nomeada para o premio Best Compilation Soundtrack Album, que conta com a participação de Bono e os Secret Machines no tema 'I Am The Walrus' , e Bono e The Edge no tema 'Lucy In The Sky With Diamonds', ambos originais dos Beatles.
Actualmente os U2 possuem o recorde de prémios Grammy com um total de 22.
Lucy in the sky with diamonds(Bono cover) (Lennon/McCartney)
Picture yourself in a boat on a river With tangerine trees and marmalade skies Somebody calls you, you answer quite slowly A girl with kaleidoscope eyes
Cellophane flowers of yellow and green Towering over your head Look for the girl with the sun in her eyes And she's gone
Lucy in the sky with diamonds Lucy in the sky with diamonds Lucy in the sky with diamonds Aaaaahhhhh...
Follow her down to a bridge by a fountain Where rocking horse people eat marshmellow pies Everyone smiles as you drift past the flowers That grow so incredibly high
Newpaper taxis appear on the shore Waiting to take you away Climb in the back with your head in the clouds And you're gone
Lucy in the sky with diamonds Lucy in the sky with diamonds Lucy in the sky with diamonds Aaaaahhhhh...
Picture yourself on a train in a station With plasticine porters with looking glass ties Suddenly someone is there at the turnstyle The girl with the kaleidoscope eyes
Lucy in the sky with diamonds Lucy in the sky with diamonds Lucy in the sky with diamonds Aaaaahhhhh... Lucy in the sky with diamonds Lucy in the sky with diamonds Lucy in the sky with diamonds Aaaaahhhhh... Lucy in the sky with diamonds Lucy in the sky with diamonds Lucy in the sky with diamonds (fade out)
Quando chega domingo, faço tenção de todas as coisas mais belas que um homem pode fazer na vida.
Há quem vá para o pé das águas deitar-se na areia e não pensar... E há os que vão para o campo cheios de grandes sentimentos bucólicos porque leram, de véspera, no boletim do jornal: «bom tempo para amanhã»... Mas uma maioria sai para as ruas pedindo, pois nesse dia aqueles que passeiam com a mulher e os filhos são mais generosos. Um rapaz que era pintor não disse nada a ninguém e escolheu o domingo para se matar. Ainda hoje a família e os amigos andam pensando porque seria. Só não relacionam que se matou num domingo! Mariazinha Santos (aquela que um dia se quis entregar, que era o que a família desejava, para que o seu futuro ficasse resolvido), Mariazinha Santos quando chega domingo, vai com uma amiga para o cinema. Deixa que lhe apalpem as coxas e abafa os suspiros mordendo um lencinho que sua mãe lhe bordou, quando ela era ainda muito menina... Para eu contar isto é que conheço todas as horas que fazem um dia de domingo! À hora negra das noites frias e longas sei duma hora numa escada onde uma velha põe sua neta e vem sorrir aos homens que passam! E a costureirinha mais honesta que eu namorei vendeu a virgindade num domingo — porque é o dia em que estão fechadas as casas de penhores!
Há mais amargura nisto que em toda a História das Guerras.
Partindo deste princípio, que os economistas desconhecem ou fingem desconhecer, eu podia destruir esta civilização capitalista, que inventou o domingo. E esta era uma das coisas mais belas que um homem podia fazer na vida!
Então, todas as raparigas amariam no tempo próprio e tudo seria natural sem mendigos nas ruas nem casas de penhores...
Penso isto, e vou a grandes passadas... E um domingo parei numa praça e pus-me a gritar o que sentia, mas todos acharam estranhos os meus modos e estranha a minha voz... Mariazinha Santos foi para o cinema e outras menearam as ancas — ao sol como num ritual consagrado a um deus! — até chegar o homem bem-amado entre todos com uma nota de cem na mão estendida...
Venha a miséria maior que todas secar o último restolho de moral que em mim resta; e eu fique rude como o deserto e agreste como o recorte das altas serras; venha a ânsia do peito para os braços!
E vou a grandes passadas como um louco maior que a sua loucura... O rapaz que era pintor aconchegou-se sobre a linha férrea para que a morte o desfigurasse e o seu corpo anónimo fosse uma bandeira trágica de revolta contra o mundo. Mas como o rosto lhe estava intacto vai a família ao necrotério e ficou aterrada! Conheci-o numa noite de bebedeira e acho tudo aquilo natural. A costureirinha que eu namorei deixava-se ir para as ruas escuras sem nenhum receio. Uma vez que chovia até entrámos numa escada. Somente sequer um beijo trocámos... E isto porque no momento próprio olhava para mim com um propósito tão sereno que eu, que dela só desejava o corpo bom feito, me punha a observar o outro aspecto do seu rosto, que era aquela serenidade de pessoa que tem a vida cheia e inteira. No entanto, ela nunca pôs obstáculo que nesse instante as minhas mãos segurassem as suas. Hoje encontramo-nos aí pelos cafés... (ela está sempre com sujeitos decentes) e quando nos fitamos nos olhos, bem lá no fundo dos olhos, eu que sou homem nascido para fazer as coisas mais heróicas da vida viro a cabeça para o lado e digo: — rapaz, traz-me um café... O meu amigo, que era pintor, contou-me numa noite de bebedeira: — Olha, quando chega domingo, não há nada melhor que ir para o futebol... E como os olhos se me enevoassem de água, continuou com uma voz que deve ser igual à que se ouve nos sonhos: — .... no entanto, conheço um homem que ia para a beira do rio e passava um dia inteirinho de domingo segurando uma cana donde caia um fio para a água... ... um dia pescou um peixe, e nunca mais lá voltou... O pior é pensar: que hei-de fazer hoje, que toda a gente anda alegre como se fosse uma festa?... — O rapaz que era pintor sabia uma ciência rara, tão rara e certa e maravilhosa que deslumbrado se matou.
Pago o café e saio a grandes passadas. Hoje e depois e todos os dias que vierem, amo a vida mais e mais que aqueles que sabem que vão morrer amanhã!
Mariazinha Santos, que vá para o cinema morder o lencinho que sua mãe lhe bordou... E os senhores serenos, acompanhados da mulher e dos filhos, que parem ao sol e joguem um tostão na mão dos pedintes... E a menina das horas longas e frias continue pela mão de sua avó... E tu, que só andas com cavalheiros decentes, ó costureirinha honesta que eu namorei um dia, fita-me bem no fundo dos olhos, fita-me bem no fundo dos olhos!
Então, virá a miséria maior que todas secar o último restolho de moral que em mim resta; e eu ficarei rude como o deserto e agreste como o recorte das altas serras: e virá a ânsia do peito para os braços!
Domingo que vem, eu vou fazer as coisas mais belas que um homem pode fazer na vida!
Mi perro ha muerto. Lo enterré en el jardín junto a una vieja máquina oxidada.
Allí, no más abajo, ni más arriba, se juntará conmigo alguna vez.
Ahora él ya se fue con su pelaje, su mala educación, su nariz fría.
Y yo, materialista que no cree en el celeste cielo prometido para ningún humano, para este perro o para todo perro creo en el cielo, sí, creo en un cielo donde yo no entraré, pero él me espera ondulando su cola de abanico para que yo al llegar tenga amistades.
Ay no diré la tristeza en la tierra de no tenerlo más por compañero que para mí jamás fue un servidor. Tuvo hacia mí la amistad de un erizo que conservaba su soberanía, la amistad de una estrella independiente sin más intimidad que la precisa, sin exageraciones: no se trepaba sobre mi vestuario llenándome de pelos o de sarna, no se frotaba contra mi rodilla como otros perros obsesos sexuales.
No, mi perro me miraba dándome la atención necesaria la atención necesaria para hacer comprender a un vanidoso que siendo perro él, con esos ojos, más puros que los míos, perdía el tiempo, pero me miraba con la mirada que me reservó toda su dulce, su peluda vida, su silenciosa vida, cerca de mí, sin molestarme nunca, y sin pedirme nada.
Ay cuántas veces quise tener cola andando junto a él por las orillas del mar, en el Invierno de Isla Negra, en la gran soledad: arriba el aire traspasando de pájaros glaciales y mi perro brincando, hirsuto, lleno de voltaje marino en movimiento: mi perro vagabundo y olfatorio enarbolando su cola dorada frente a frente al Océano y su espuma. alegre, alegre, alegre como los perros saben ser felices, sin nada más, con el absolutismo de la naturaleza descarada. No hay adiós a mi perro que se ha muerto.
Y no hay ni hubo mentira entre nosotros. Ya se fue y lo enterré, y eso era todo.
she is benediction she is addicted to thee she is the root connection she is connecting with he
here I go and I don't know why I fell so ceaselessly could it be he's taking over me...
I'm dancing barefoot heading for a spin some strange music draws me in makes me come on like some heroin/e
she is sublimation she is the essence of thee she is concentrating on he, who is chosen by she
here I go and I don't know why I spin so ceaselessly, could it be he's taking over me...
[chorus]
she is re-creation she, intoxicated by thee she has the slow sensation that he is levitating with she ...
here I go and I don't know why, I spin so ceaselessly, 'til I lose my sense of gravity...
[chorus]
(oh god I fell for you ...)
the plot of our life sweats in the dark like a face the mystery of childbirth, of childhood itself grave visitations what is it that calls to us? why must we pray screaming? why must not death be redefined? we shut our eyes we stretch out our arms and whirl on a pane of glass an afixiation a fix on anything the line of life the limb of a tree the hands of he and the promise that s/he is blessed among women.
In the Rolling Stone issue that contained the magazine's list of "The 500 Greatest Songs of All Time," "Dancing Barefoot" was ranked No. 323[1]; interestingly enough the magazine had been unimpressed by the song on its initial review of Wave.
Cover versions
This song has been re-recorded by the following bands and artists:
De família católica e conservadora, sempre foi uma bela moça e desde cedo voltada para as artes. Afiliou-se à comunidade artística em Montparnasse por seu irmão André Hébuterne(1894-1992), que queria ser pintor. Entretanto, querendo prosseguir uma carreira nas artes, e com muito talento, escolheu estudar na Academia Colarossi. Foi retratada diversas vezes por Léonard Fujita Tsuguharu(1886-1968) pintor francês de descendência japonesa. Autora de obras como "A suicida" e "A morte", de traço simples e explicativo.
Em 1917 Jeanne conheceu o pintor Amedeo Modigliani. Embora Modigliani fosse judeu e quatorze anos mais velho do que ela, era um homem muito considerado e charmoso. Começaram a se encontrar imediatamente e acabaram se apaixonando. Em 29 de novembro de 1918 dá a luz a uma menina,que recebe o mesmo nome da mãe,e é reconhecida como filha por Modigliani.
Em julho de 1919, descobre estar grávida novamente, mostrando desapontamento. É renunciada de sua família, por escolher viver com Modi. Logo fica comprometida de se casar com o pintor, que registrara seu nome errado no documento de matrimônio para invalidar a relação, que para ele era apenas carnal. A vida do casal não era um mar de rosas e Modigliani tinha a saúde debilitada devido a uma tuberculose mal curada e ao consumo excessivo de álcool e drogas. Ele morre no Charité de Paris no dia 24 de janeiro de 1920. Jeanne, companheira devotada e grávida de nove meses do segundo filho, sobrevive apenas uma noite, atirando-se do quinto andar do prédio onde morava.
Seu corpo foi velado e sepultado ás escondidas, pelos pais, no cemitério de Bagneux. Sua filha foi criada pelas irmãs de Modigliani, e cresceu sem saber o que ocorrera com os pais. Apenas dez anos depois, Jeanne e seu filho que não nasceu foram transferidos para o cemitério do Père Lachaise, para descansarem ao lado de Modigliani. Seus trabalhos foram guardados por seu irmão André, a sete chaves, e apenas em 2000 foram mostrados ao público, numa exposição na Itália, com uma sala reservada apenas para obras do casal.
...memórias de adolescente...em final dos anos 80 em Cascais, vi pela primeira vez um concerto ao vivo, os Transvision Vamp e a sua explosiva e sexy vocalista Wendy James...
Transvision Vamp
Os Tranvision Vamp foram uma banda de rock alternativo britânica formada em 1986 por Dave Parsons (ex - The Partisans) famosos no final da década de 80, cujas músicas misturavam o punk, o art rock e a sonoridade “big band” de Phil Spector. Wendy James, a vocalista principal - e o elemento mais mediático do grupo - foi a principal responsável pela notoriedade do grupo devivo à sua imagem rebelde e cheia de indícios sexuais.
Assinaram um contrato com a MCA e publicaram, em Abril de 1988, uma versão de “Tell That Girl to Shut Up” dos Holly and The Italians. Em Maio lançaram “I Want Your Love”, o primeiro grande êxito, assente numa mistura de pop e punk; atingiu o número 10 na tabela de singles do Reino Unido. Em Outubo lançaram o álbum “Pop Art”.
Originalmente um quinteto, continuaram como quarteto após a expulsão do baterista Pol Burton.
O máximo da popularidade seria atingido em 1989, com o single “Baby I Don’t Care” e o álbum “Velveteen”.
Em 1990, a MCA recusou lançar o terceiro álbum da banda, Little Magnets Versus The Bubble Of Babble, devido à sua música ser considerar mais melancólica. Foi lançado finalmente em 1991, mas a popularidade e o interesse pela banda tinha já desparecido. A banda desintegrou-se rapidamente depois disso.
Os seus principais êxitos foram: 1987 Revolution Baby [UK #77] 1988 Tell That Girl To Shut Up [UK #45, US #87, AUS #44] I Want Your Love [UK #5, AUS #8] Revolution Baby (re-issue) [UK #30, AUS #27] Sister Moon [UK #41] 1989 Baby I Don’t Care [UK #3, AUS #3] The Only One [UK #15, AUS #30] Landslide Of Love [UK #14] Born To Be Sold [UK #22] 1991 (I Just Wanna) B With You [UK #30, AUS #16] If Looks Could Kill [UK #41, AUS #56], uma versão de um original dos Heart.
Depois do adeus…
Wendy James prosseguiu a carreira musical a solo, e relançou-se recentemente com o nome Racine
Nick Christian Sayer, o guitarrista, abandounou o mundo da música.
Tex Axile, teclado, tocou nos Max durante algum tempo; os Max lançaram o álbum “Silence Running” em 1994, meses antes de desaparecerem. Desde então, tem actuado sozinho, e lançou dois álbuns, “Diary Of A Genius” w “Little Monsters”.
Dave Parsons juntou-se aos Bush, pouco conhecidos no Reino Unido mas famosos no resto do planeta; os singles lançados incluem “Little Things”, “Comedown”, “Glycerine” e “Swallowed”.
Six o'clock in the morning, you're the last to hear the warning You been tryin' to throw your arms around the world. You been falling off the sidewalk, your lips move but you can'ttalk Tryin' to throw your arms around the world.