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Inscrições e Informações:
GARDUNHA VIVA
Associação de Montanhismo do Fundão
Apartado 171
6230-909 Fundão
Tel/Fax: 275 772 082
Telem: 961 720 905 - 961 720 904 - 967 994 352
inscricoes@gardunhaviva.com
Horário da Feira:
6ªF - 15h-22h
Sábado - 10h-24h
Domingo - 10h-22h
Preço do Bilhete - 4€
Maria Zulmira Casimiro de Almeida, popularmente conhecida como Mirita Casimiro (n. Viseu, 10 de Outubro de 1914 — m. Cascais, 25 de Março de 1970), actriz portuguesa.
Oriunda de uma família ligada à tauromaquia, o seu pai era o cavaleiro José Casimiro, Mirita Casimiro estreia-se no teatro em Lisboa com a revista Viva à Folia no Teatro Maria Vitória. Em Lisboa cantava canções tradicionais da Beira Alta envergando trajes típicos e mostrando a pronúncia de Viseu. Artista de opereta, interpreta com o papel de travesti na peça João Ninguém. Sobe ao palco do Teatro Variedades com o espectáculo de enorme êxito Olaré Quem Brinca (1933).
Estreia-se no cinema sob a direcção de Leitão de Barros – Maria Papoila (1937), é «um retrato admirável da oposição do mundo rural (...) em grande parte devido à genial criação de Mirita Casimiro» (citação de João Bénard da Costa no livro Histórias do Cinema, 1991).
Casa-se com Vasco Santana no ano de 1941, formando com este uma dupla de enorme êxito. Anos depois, após uma polémica separação com o actor, instala-se no Brasil (1956) onde trabalha sem obter grande popularidade. Volta a Portugal em 1964 e integra o elenco do Teatro Experimental de Cascais afastando-se do teatro mais popularucho. Interpreta, sob a direcção de Carlos Avilez a peça de García Lorca A Casa de Bernarda Alba (1966) e, seguidamente, A Maluquinha de Arroios (1966) de André Brun e O Comissário de Polícia (1968) de Gervásio Lobato.
Em 1968 sofre um grave acidente de viação no Porto. Impossibilitada de voltar aos palcos, morre aos 56 anos na sua residência em Cascais e nessa vila foi atribuído o seu nome ao Teatro Municipal Mirita Casimiro.
"Bad", like many of U2's songs, was born of an improvised guitar riff during a loose jam session at Slane Castle, Ireland. A testament to the influence of producers Brian Eno and Daniel Lanois, The Edge's characteristic minimalist guitar sound is accompanied by atmospheric, ambient echo effects.
Bono's vague lyrics have led to many fan interpretations of the song's meaning, but Bono frequently told the story behind the song in concert: the song is about heroin—specifically, about a friend of Bono's "who was given on his 21st birthday enough heroin into his bloodstream to kill him." [2]
http://en.wikipedia.org/wiki/Bad_(U2_song)
Bad
(U2)
If you twist and turn away
If you tear yourself in two again
If I could, yes I would
If I could, I would
Let it go
Surrender
Dislocate
If I could throw this
Lifeless lifeline to the wind
Leave this heart of clay
See you walk, walk away
Into the night
And through the rain
Into the half-light
And through the flame
If I could through myself
Set your spirit free
I'd lead your heart away
See you break, break away
Into the light
And to the day
To let it go
And so to fade away
To let it go
And so fade away
I'm wide awake
I'm wide awake
Wide awake
I'm not sleeping
Oh, no, no, no
If you should ask then maybe they'd
Tell you what I would say
True colors fly in blue and black
Bruised silken sky and burning flag
Colors crash, collide in blood shot eyes
If I could, you know I would
If I could, I would
Let it go...
This desperation
Dislocation
Separation
Condemnation
Revelation
In temptation
Isolation
Desolation
Let it go
And so fade away
To let it go
And so fade away
To let it go
And so to fade away
I'm wide awake
I'm wide awake
Wide awake
I'm not sleeping
Oh, no, no, no
29 e 30 de Março de 2008
As árvores e arbustos sustentam inúmeras espécies que aqui vêm assegurados abrigo, locais de reprodução e nidificação, alimento, e refúgio de predadores. Servem de corredor de comunicação nas paisagens entre diversos ecossistemas, aumentando desta forma a diversidade de aves nos terrenos agrícolas devido ao efeito de corredor de ligação.
Têm um papel insubstituível na salvaguarda da biodiversidade, são fonte de regeneração e oxigenação do ar que respiramos, e através da função sequestradora de dióxido de carbono contribuem em larga escala para a diminuição do aquecimento global.
Diminuem a erosão dos solos limitando a escorrência superficial e conservando a água subterrânea fundamental para inúmeras espécies vegetais, diminuindo também o risco de cheias sobretudo nas cidades.
Também as galerias ripícolas constituem uma parte essencial para o funcionamento dos ecossistemas fluviais, pela sua função de filtro biológico de nutrientes e de diversas substâncias poluentes, e pela retenção dos sedimentos da erosão hídrica, fomentando a biodiversidade e a produtividade biológica.
A sua importância em termos paisagísticos e como elementos perenes da estruturação do território é também inquestionável. Para defender e preservar este majestoso património natural é imperativo conhecê-lo.
Este curso pretende iniciar os participantes na identificação das principais famílias de árvores e arbustos autóctones, alertando para importância da sua preservação, bem como apresentar características gerais da ecologia das espécies como os mecanismos de propagação e adaptações ecológicas á perturbação. O curso tem previstas saídas de campo na região.
ouve-me
DATAS PREVISTAS (susceptíveis de alterações) CASTELO BRANCO De 03 de Março 02 de Abril | |
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COIMBRA De 03 a 25 de Abril | |
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OURÉM De 24 de Abril a 12 a Maio | |
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PORTALEGRE De 05 a 20 de Maio | |
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BEJA De 25 de Maio a 14 de Junho | |
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LOULÉ De 14 de Junho a 04 de Julho | |
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BEJA De 08 a 25 de Julho | |
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LISBOA De 25 de Julho 16 de Agosto |
Vigília junto à Embaixada da China – dia 19 de Março a partir 19h |
E NADA VOLTOU A SER COMO ANTES...
No princípio dos anos 80, em Manchester, criava-se uma revolução tranquila. Em Lisboa, Miguel Esteves Cardoso escrevia, António Sérgio divulgava, na Rockhouse ouvia-se e os Sétima Legião nasciam.
LISBOA ERA DIFERENTE HÁ 20 ANOS.
Os circuitos, os ritmos, os locais. Mas também as pessoas. Criavam-se cumplicidades, secretas, a partir de consumos culturais. Fossem discos, filmes, livros ou... Manchester. Trocavam-se cassetes. Ouvia-se Joy Division, mas não se ouvia Donna Summer. Um círculo restrito ensaiava algo de novo. A música era um dos elementos de ligação, mas rapidamente transbordou para outros campos.
Na rádio ouvia-se o "Rolls Rock" de António Sérgio, à noite ia-se à Rockhouse e ao Frágil, nos gestos e nas roupas tentava-se ser como Ian McCulloch, nas garagens ensaiavam-se os acordes de uma pequena revolução na música moderna feita em Portugal, e no Rock Rendez Vouz (RRV) expunha-se ao vivo os resultados das experiências.
Directa ou indirectamente, o que sucedia em Manchester - e o legado pós-punk - marcava o que de mais estimulante acontecia na cidade. Na altura poucos sabiam; mas nada voltou a ser como antes.
ESTAR.
Rodrigo Leão, ex-Sétima Legião e Madredeus, actualmente com carreira a solo, recorda-se bem: "Coincidiu com o momento em que comecei a fazer música mais a sério. Éramos [Sétima Legião] putos quando gravámos, em 1982, o 'Glória'. Foi quando comecei a ouvir Joy Division, New Order ou Echo & The Bunnymen. Foi a última corrente musical que me despertou tanto interesse." Os ecos do que se passava em Inglaterra eram dados pelos textos de Miguel Esteves Cardoso (MEC) no "Sete", por artigos da imprensa musical da altura ("Música & Som", "Musicalíssimo", suplemento "Som 80", "Rockweek") e, mais tarde, em 1984, pelo "Blitz".
"O meu contacto com a onda de Manchester, que identificávamos com as gabardinas, começou pelos textos do MEC - a coluna 'Bolas Para o Pinhal' no 'Sete' - e apanhei também ecos através do 'Rolls Rock'", confirma Jorge Ferraz, sociólogo e mentor de inúmeros projectos (Bye Bye Lolita Girl, Ezra Pound & A Loucura, Santa Maria Gasolina Em Teu Ventre, Acidoxibordel, God Spirou). "Mas o primeiro contacto com essa música surgiu através de amigos que importavam discos, via postal. Eram objectos raros, quase secretos. Aliás, todo o imaginário colado à música ajudava a uma ruptura com o meio onde estávamos. Todos mitificámos essas figuras. Enquanto músico, nunca me interessaram essas bandas, embora tivesse uma grande paixão pelos Joy Division em 1981 e 1982."
Quem importava discos, via postal, era João Pinto, ao tempo a residir no Barreiro. Hoje é advogado, em Lisboa. "Não perdia os programas do Sérgio e chegava a ouvir o John Peel, mesmo com interferências", conta, acrescentando: "Comprava discos de importação numa loja do Imaviz, mas a maior parte mandava-os vir de Inglaterra. Foi uma época fantástica. Durante a semana juntava os amigos em casa, ouvíamos música e, aos fins-de-semana, íamos para Lisboa. Sábado de manhã, à Feira da Ladra, à tarde à Juke Box e, à noite, ao RRV. Dávamo-nos com gente de Campo de Ourique ou de Almada. Enfim, existia um círculo que partilhava o gosto pela mesma música. Depois, vestíamos de igual: de cinzento, gabardines, camisas abotoadas até cima, cabelo espetado, sapatos ingleses ou botas da tropa."
LER E OUVIR.
Ao tempo, a Rockhouse (a partir de 1982, Juke Box), ao Bairro Alto, era visita obrigatória. Na cabine de DJ estava Fernando Nabais, hoje ligado ao universo da net e da música, nomeadamente ao projecto O Homem Invisível. A leitura do "New Musical Express" era imprescindível, mas não só. "Eram sagradas as crónicas do MEC. Os discos chegavam através de um dos sócios do Eduardo, da Rockhouse, que vivia na Alemanha." A história de Rodrigo Leão não é diferente: "A música chegava-me através de amigos e quando alguém ia a Inglaterra aproveitava-se a deixa."
À volta dos Sétima Legião gravitaram duas das mais importantes figuras dessa época - o músico e produtor Ricardo Camacho e MEC. O primeiro viria a tornar-se membro da banda, produzindo o primeiro álbum, "A Um Deus Desconhecido", manifestamente influenciado pelos truques de estúdio aprendidos com o amigo Vini Reilly. "O Camacho foi fundamental", refere Rodrigo. "Era fã dos Durutti Column, dos Joy Division. O Miguel era também amigo do Vini Reilly e captou o espírito da Factory na nossa música."
Mas outros acontecimentos revelaram-se decisivos no alimentar da paixão: "Recordo-me de, em 1980, termos ouvido um dos primeiros singles dos U2 e do fascínio que provocou e, mais tarde, em 1982, quando fui ao Festival Vilar de Mouros ver Echo & The Bunnymen, U2 ou A Certain Ratio. Coincidiu com a fase em que começámos a ir para a Juke Box e é evidente que o princípio da Sétima está ligada a esse ambiente. Num dos primeiros concertos tocámos de gabardines, existia uma identificação."
Até Dezembro de 1979, o programa "Rotação", da Rádio Renascença, era o veículo de divulgação do punk, new wave e pós-punk. Inclusive, de bandas portuguesas como os Faíscas, Aqui D'el Rock, Minas & Armadilhas, Xutos & Pontapés e Corpo Diplomático. Em 1980 nasceu o "Rolls Rock". Ao leme destas iniciativas estava António Sérgio.
"Havia uma loja ou outra, caso da discoteca do Carmo, onde pessoas esclarecidas importavam discos em pequenas quantidades. Mas a maior parte arranjava-os nas viagens trimestrais a Londres", recorda o responsável pela eclosão do conceito de "som da frente" (nome do seu programa de rádio posterior). "Nessa altura, divulgar música nova tinha um rótulo de militância e era objecto de admiração, até pelo país que Portugal era, onde o peso do antigo regime estava fresco."
A música era elemento aglutinador, mas era um novo estilo de vida que se queria implantar e Sérgio tinha consciência disso: "As entrevistas dos músicos serviam de referência bibliográfica. Quando o Joe Strummer dos Clash falou do [Charles] Bukowski despertou-me a atenção. Mais tarde, os Manic Street Preachers levaram-me à Sylvia Plath. Existia esforço para acompanhar um comboio de cultura, de alegria de viver, que era irreversível. Não era só música, era uma maneira de pensar, que tem a ver com livros, filmes. Foi uma bóia de salvação, uma forma de dizermos 'vamos sair daqui', do marasmo dominante em Portugal."
João Pinto também refere esse elemento de ligação: "Foi através da música que cheguei a Kafka, Mishima, Artaud, Duras, Coppola, Scorsese. Algumas das referências já nem me dizem muito, mas tudo aquilo fazia-nos sentir vivos. Existia uma curiosidade natural pelo mundo. Provavelmente tem a ver com o tempo da adolescência - que é algo que marca - mas existia um sentimento que estávamos a iniciar algo de novo."
EDITAR.
Para suprir a dificuldade que era obter os discos, começam a surgir tentativas de implantar lojas, editoras, mecanismos de distribuição. As extintas Fundação Atlântica e loja Contraverso - "que nasceu da intenção de editarmos o Wim Mertens e a Isabel Antenna que pertenciam à Les Disques Du Crépuscule, associada da Factory", segundo José Guedes, hoje responsável pela distribuidora Última - seriam dois dos casos mais conhecidos. Mas antes existiu a Cliché. Uma ideia de Rui Pavão, que o Y foi encontrar em férias na ilha de Porto Santo, na companhia de Ana da Silva das Raincoats - também elas modelos do pós-punk em Inglaterra.
"Nos anos 80 regressei a Portugal, depois de ter vivido em Inglaterra. A minha mulher tinha tirado um curso de moda e, na companhia de uns amigos, pensámos em criar uma loja de roupa, mas depois a ideia evoluiu para um espaço misto com discos", conta Pavão. "Paralelamente, através de uma pessoa na América, que conhecia um tipo dos Material de Bill Laswell, pensámos em editar o grupo. Ao mesmo tempo, tínhamos contactos em Inglaterra através da Ana das Raincoats, que estavam na Rough Trade. Ou seja, tínhamos amigos que começaram a trazer discos, tudo ilegal. E foi assim que começámos a vender Young Marble Giants, Raincoats e Pig Bag. Mas era uma coisa pequena, não rendia."
A Cliché editora acabou e a loja também não se aguentou, mas as sementes estavam lançadas. "Era um sítio onde se juntava malta jovem. Quase não consumiam, mas existia algo no ar. Era malta como o Rui Cunha dos Heróis [do Mar] ou gente que gostava de música, como o Ricardo Saló ou o Leonaldo de Almeida do Lux. O Cunha era grande devorador de revistas e o que se passava em Inglaterra não nos passava ao lado."
CRIAR.
Em Manchester, Liverpool ou Londres, Joy Division, Echo & The Bunnymen, Teardrop Explodes, The Sound, The Chameleons, The Fall ou Siouxsie & The Banshees eram adulados. No Porto, Ban ou Culto Da Ira representavam a geração cinzenta. Em Lisboa, no princípio dos anos 80, surgiam os primeiros sucedâneos dessas bandas inglesas. Na Av. de Roma, Alvalade, Campo de Ourique ou, na outra margem, em Almada, uma nova geração nascia, ao lado dos GNR ou Rádio Macau. Tinham nomes como Sétima Legião, Croix Sainte, Urb ou Dead Dream Factory e serviriam de embrião a outras que surgiriam nos anos vindouros, como Pop Dell'Arte, Mão Morta, Linha Geral, Jovem Guarda, Mler Ife Dada, Essa Entente ou Golpe De Estado.
O Rock Rendez Vouz, ao Rego, era a catedral, mas na António Arroio, n'A Teia em Alcântara, no ISCTE, em Belas-Artes ou nos liceus de Campo de Ourique existia algo a pulsar. "Fizemos os primeiros concertos no RRV, em Belas-Artes e no Liceu D. Leonor", recorda Rodrigo Leão. "Existiam bandas como os Croix Sainte ou os Urb, que frequentavam os mesmos circuitos. Recordo-me de ir a casa do Luís San Payo, então nos Croix Sainte, buscar amplificadores e íamos a pé com aquilo até ao RRV. Existia um entusiasmo muito grande. Estávamos a concretizar um sonho."
O Dramático de Cascais acolhia os Clash, o Pavilhão do Restelo os Echo & The Bunnymen e Siouxsie & The Banshees e a Aula Magna os Durutti Column. Mas foi ao Rego, no Rock Rendez Vouz, que tudo parecia acontecer. Por lá passaram The Woodentops, Danse Society, The Sound ou The Chameleons, mas bandas portuguesas era coisa que não faltava. "Não existia um ambiente de tertúlia à volta deste consumo de música, embora os concertos do RRV tivessem sido importantes. Ia-se ver grupos portugueses, muitas vezes até sem quaisquer referências", lembra Ferraz.
SAIR.
Aos sábados de manhã, a Feira da Ladra servia de ponto de encontro. Trocavam discos, criavam-se cumplicidades, arranjavam-se mais membros para a banda. "Vinham pessoas de Lisboa e arredores", recorda João Pinto. "Falava-se de discos, roupas, das viagens que se sonhava fazer a Inglaterra. Era ponto de passagem antes de irmos às 'matinées' da Rockhouse." Fernando Nabais refere o Chiado e a Av. de Roma como poisos habituais. "Parávamos nos cafés do Chiado. Também na Av. de Roma, no Vá-vá. Era lá que parava o pessoal dos Heróis e da Sétima, que ensaiavam no prédio em frente. De vez em quando, à tarde, ensaiavam no terraço e aparecia também o Zé Pedro e o Cabeleira dos Xutos."
As memórias de Rodrigo Leão não são diversas: "Andava a estudar no Liceu D. Leonor. Ouvíamos música em casa uns dos outros, íamos ao cinema às famosas sessões do Quarteto, da meia-noite às cinco. À noite íamos para o Bairro Alto, para as tascas, como o Gingão, a Tia Alice e, claro, a Juke Box e o Frágil."
À noite, a Rockhouse, o Café Concerto, a Ocarina e o Frágil funcionavam como pontos de encontro. À porta da Rockhouse estava Zé da Guiné, lá dentro os corpos movimentavam-se ao som de "Transmission" dos Joy Division ou "Temptation" dos New Order. Na cabine de DJ, Fernando Nabais. "Comecei como cliente, ia às 'matinées', gostava da música e tornei-me amigo do DJ Bruno. Estava sempre a chateá-lo para ele me dizer o que estava a tocar e, a certa altura, convidou-me a pôr música. Passava Joy Division, A Certain Ratio, Teardrop Explodes - a 'pop das gabardinas' como o MEC lhe chamava - e também aquelas coisas que os influenciavam, como Velvet ou Doors. Mais tarde, passei Rip Rig & Panic ou Pig Bag."
Entre os clientes, gente da música, moda e artes. "Era um público exigente que não saía só aos fins-de-semana. Estavam em cima dos fenómenos em Inglaterra e preparavam-se para a noite. Sair era um ritual. Recordo-me do António Variações, do Al Berto, do Lima Barreto, dos músicos dos Heróis do Mar antes da formação do grupo, do Rui Reininho quando viveu em Lisboa... À conta dessa aura, passavam por lá também os músicos estrangeiros, como o Vini Reilly ou os Echo & The Bunnymen."
VESTIR.
O projecto IGLO - International Action on Global Warming -, coordenado pela Association of Science-Technology Centers (ASTC), está a organizar uma série de videoconferências internacionais durante o Ano Polar Internacional. O Pavilhão do Conhecimento - Ciência Viva, que é membro desta associação, participa na videoconferência Our Changing Planet: Past and Present, que terá lugar no próximo dia 13 de Março, quinta-feira, às 13 horas. A entrada é gratuita.
Gonçalo Vieira, investigador do Centro de Estudos Geográficos da Universidade de Lisboa e membro do Comité Português para o Ano Polar Internacional, juntamente com alunos participantes no projecto Latitude60! vão estar à conversa com investigadores e jovens de outros países, que se encontram nos centros do ASTC sedeados nos seguintes centros de ciência: MOSI (Chicago), Techniquest (Cardiff), Science Center of Alexandria e MTN (Cidade do Cabo).
Programa
Local: Sala “A Física no Dia-a-Dia"
12H45m - Apresentação do evento por parte do Prof. António Gomes da Costa
13h - Início da Videoconferência
Parte 1:
Parte 2: Museu de Ciência e Industria, Chicago (EUA)
Parte 3: Techiquest, Cardiff (Pais de Gales)
Parte 4: Pavilhão do Conhecimento, Lisboa (Portugal)
Parte 5: Centro de Ciência da biblioteca de Alexandria (Egipto)
Parte 6:
A Junta de Freguesia de Vila do Carvalho informa que desde o início do mês de Fevereiro se encontra disponível um Ponto de Acesso Sem fios à Internet Gratuito (Hotspot) na sede da Junta de Freguesia e suas imediações, inclusive zona da Ribeira da Lapa, para além do serviço já anteriormente prestado através dos computadores existentes na sala Multimédia durante o horário de expediente.
O utilizador poderá usar um computador portátil, PDA ou qualquer outro equipamento portátil adequado, para aceder à Internet.