segunda-feira, outubro 08, 2007

Vigília de solidariedade com povo do Myanmar


Vigília em solidariedade com o povo do Myanmar

Realiza-se no dia 8 de Outubro, Segunda-feira, na Praça Marquês de Pombal, em Lisboa, uma vigília em solidariedade com o povo do Myanmar. Esta vigília promovida pela União Budista, e à qual se associou a Amnistia Internacional, decorre entre das 19 às 21 horas. Em linha com o que tem sido feito nas outras secções, a Amnistia Internacional Portugal apela a todos os seus membros e apoiantes e à população em geral, a participar nesta vigília.

A AI está a pedir o fim dos ataques aos manifestantes no Myanmar, a libertação imediata das pessoas que foram presas na sequência da participação em manifestações pacíficas, a menos que sejam acusados de um crime reconhecido pela lei, bem como a libertação dos mais de 1000 prisioneiros de consciência e ainda, para que a ONU actue já!A organização pede a quem pretenda participar nesta vigília que leve consigo uma vela. Use a sua liberdade expressão para defender a liberdade dos outros!

Informação complementarAs autoridades reconheceram 10 mortos, incluindo um repórter de imagem japonês, Kenji Nagai, que foi morto quando as tropas dispararam sobre um grupo de manifestantes que estavam a cantar. Contudo, receia-se que o número de vitimas possa ser muito maior.

A Amnistia Internacional acredita que pelo menos 1000 pessoas foram presas só em Yangon, sendo a maioria monges. Também há relatos de detenções noutras cidades do país. A este número deve-se acrescentar as, pelo menos, 150 pessoas presas em Agosto no inicio dos protestos. Numerosas figuras da Liga Nacional para a Democracia, o principal partido da oposição e outros activistas estão entre os detidos..

A Amnistia Internacional já condenou o uso da violência contra manifestantes pacíficos e está seriamente preocupada com a segurança de todos os detidos por todo o país. A organização pediu às autoridades para que assegurem que os detidos não sejam sujeitos a qualquer tipo de tortura e maus tratos.
A Amnistia Internacional também está a pedir ao Conselho de Segurança das Nações Unidas para impor um embargo de armas, imediato, e efectivo ao país.

"Deve ser enviada uma mensagem inequívoca e urgente aos lideres militares do Myanmar, de que os ataques sobre manifestantes pacíficos não serão tolerados ou alimentados por quaisquer membros da comunidade internacional," disse Irene Khan, Secretaria Geral da Amnistia Internacional.


Amnistia Internacional

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